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Selene é uma mulher que já sofreu muito durante sua infância e adolescência, depois de completar sua maior idade resolveu fugir da Rússia, ou melhor, fugir do seu pai. Ela não queria passar por tudo que sua falec...
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— Boa noite, mãe. — Aslan beija a cabeça de sua mãe de forma carinhosa. — Papai. — aperta a mão e ele retribui.
— Boa noite, senhor Fernandez e Lídia. — como ela me pedira para não chamá-la com formalidades, eu apenas a chamo pelo nome.
Eles me cumprimentam calorosamente.
— Venha, querida, vamos entrar. — ela passa os braços por meus ombros e nós seguimos até a sala de estar. — Daniela não poderá vir, está com o namorado lá no bistrô. Há muita coisa para fazer. — eu ficava feliz por ela estar realizada, imaginava que havia muita coisa para ela fazer, vi em um site popular que era um dos restaurantes mais procurados.
— Eu fico super feliz por ela, — sentamos-nos no sofá. — dá para ver o brilho no olhar dela.
— Tem razão, querida. E você foi essencial para a realização do sonho dela. — todos concordam. — Mas agora eu estou super curiosa para saber como essa história começou.
— Lídia. — senhor Sebastian a olha inclinado como se estivesse dizendo para a mulher ir devagar.
— O que acha durante o jantar, mamãe? — Lídia parece concordar e engajamos em uma conversa animada e aleatória.
**** Estávamos na sobremesa, uma delícia, assim como todo o jantar e as conversas agradáveis que me fizeram ficar relaxada e à vontade.
— A primeira vez que eu conheci Selene, foi em nossa empresa, mãe. — ele me olha como se estivesse nostálgico. — Eu apenas fiquei observando aquela obra de arte que não me dava atenção. — Depois eu a encontrei na balada, e tentei me aproximar dela...
— Protesto. Você estava com outras intenções! — esclareço e os seus pais riem assim como o próprio Aslan.
— Não esperava menos, Selene. — Sebastian me dá os créditos.
— Bom, então novamente nos encontramos aqui em casa, no almoço. A aquele ponto eu já sentia algo diferente com sua presença, algo muito bom. — ele procura minha mão e a beija. — Fui atrás dela, pois não estava conseguindo tirá-la da mente. Mas ela colocou regras, e disse que, obviamente, eu teria que terminar com Betina. — ele conta o resto da pequena história, excluindo algumas partes.
— Isso foi muito fofo. — a mãe comemora. — Finalmente meu filho ficará com a mulher que eu moldei em meus sonhos. — riu.
— Agora eu gostaria de oficializar o nosso namoro. — Aslan se levanta da cadeira e segura minha mão me ajudando a levantar também. — Mi luna, você aceita namorar comigo e me fazer imensamente feliz com você por perto? — ele diz segurando um lindo e delicado anel de ouro branco com alguns brilhantes em torno e uma pedra maior na frente, mas nada exagerado. Era perfeito.
— É claro que sim. — ele alarga seu sorriso e pega com delicadeza minha mão, pondo em seguida o lindo anel. Eu o admirava em meu dedo. — Prometo que irei te perturbar muito. — Agarro seu pescoço e beijo seus lábios de forma rápida.
