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Selene é uma mulher que já sofreu muito durante sua infância e adolescência, depois de completar sua maior idade resolveu fugir da Rússia, ou melhor, fugir do seu pai. Ela não queria passar por tudo que sua falec...
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— Como você sabia o tamanho da minha roupa? — eu estava penteando meus cabelos quando vi Aslan entrando pela porta do quarto masculino.
— Eu vasculhei todo o seu corpo com minhas mãos naquele dia. — eu sinto meu rosto esquentar ao lembrar do meu corpo em chamas. Deixo a escova de lado e me levanto. — O que você pensa que está fazendo? — ele corre em minha direção e me senta com delicadeza na cama.
— Oxe! Posso mais nem andar? — exclamo incrédula. — Eu já pedi para minha amiga vir me buscar. — sinto minha cabeça rodar levemente e fecho meus olhos.
— Uma porra que você vai. — ele se aproxima de mim sentando ao meu lado. — Tá sentindo alguma coisa? — Aslan tinha o dom de ser bipolar.
— Eu já disse que vou e não é homem nenhum que irá mandar em mim. — ele semicerra os olhos e coça o maxilar, algo que já percebi que o faz quando está nervoso ou tentando se controlar.
— Eu havia mandado você ficar aqui. — insiste.
— Mas eu trabalho, meu bem. E outra, preciso ajeitar o restaurante da sua irmã. — digo me deitando sentindo-me cansada mesmo sem ter feito absolutamente nada.
Enquanto eu estava deitada ele se aproveitou e passou um braço por minha cintura e a outra acariciava meu rosto.
— Sai fora, bem. — empurro seu rosto de leve com minha mão. — Você é comprometido. Deus que me livre. — faço o sinal de cruz em meu peito.
— Ela sabe que eu me relaciono com outras mulheres. — o olho espantada e triste. Triste por abre que ela se submete a esse tipo de situação apenas por, ao meu ver, ficar com ele.
— Você deveria acabar logo com isso ao invés de fazê-la sofrer. Eu não gostaria de dividir meu homem com ninguém. — explano minha opinião.
— Não é assunto seu. — rosna enraivecido. Ele sai pelo mesmo lugar de onde entrou.
— Seu louco. — grito mesmo sabendo que poderia tomar um tiro na testa.
Amiga, você pode vir agora? — mando a mensagem para Sabrina.
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— Muito obrigado, Dona Dara. — junto minhas mãos com as dela e a beijo. Me senti como uma filha, apesar das poucas horas que tive de conversa com ela. Seu tom era doce quando preciso, assim como as reclamações.
— Aonde a senhorita está indo? O senhor Aslan permitiu? — Sandro, se não me engano, aparecendo nada e me fita com sua cara de mau.
— O senhor Aslan não manda em...
— Algum problema, Selene? — eita porra! Quer dizer, Jesus! Como pode um homem ser tão lindo daquele jeito? A pele era toda bronzeada, me dava vontade de lamber cada parte sua. Meu olhar se expande por todo seu corpo musculoso e para em seu pacote no meio das pernas. Nossa, madre mia, aquele negócio deveria ser enorme, deveria rasgar uma mulher ao meio. — Selene? — inquire com seu olhar sacana percebendo para onde eu estava olhando.
