↣ Capítulo 23 ↢

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— Seu filho da puta! — seguro o colarinho de Sandro e ranjo os dentes tentando não descontar toda minha ira em cima dele

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— Seu filho da puta! — seguro o colarinho de Sandro e ranjo os dentes tentando não descontar toda minha ira em cima dele. — Como caralho conseguiram entrar aqui? — solto-o e como a quebrar todos os objetos que vejo em cima do balcão da sala.

Carajo, Aslan — o homem ajeita sua roupa e me encara como se também estivesse possesso. Sandro era muito fiel a mim, e nós tínhamos uma certa intimidade a qual eu não tinha com os outros seguranças. — Foi ele, Dmitri. O homem que eu matei usava a tatuagem do círculo vermelho. Máfia russa

— Filho da puta! — praguejo. — Ligue agora para James e Fernando. Não demore quero falar com você. Quero saber de tudo — eu precisava pensar com cautela e ser o mais inteligente para poder pegar minha menina de volta. Engulo todo o whisky do copo e quando pego em meus olhos sinto algumas lágrimas descendo por eles. — Ah, mulher , olha o que fez — sorrio ao lembrar do quão feliz ela me faz. E choro por não saber o que acontece com ela para onde eles estão levando-a. Não sei nada.

— Senhor, aqui estão todos os seguranças — Sandro entra novamente junto com alguns 20 seguranças que estavam na propriedade. — Nós temos certeza que alguém o traiu, senhor.

— Eu também tenho certeza disso, Sandro. — estava bem óbvio isso. Não era possível os russos entrarem aqui sem terem alguma ajuda, eu sabia que os meus homens eram os melhores, escolhidos a dedo para nossa segurança em Aspen. — Como aconteceu?

— Bom, a Srta. Gusyeva fora dormir logo após sua partida, deduzo porque vi quando sua cortina estava fechada. Depois de 1h eu escutei barulhos de tiros, eles aconteceram bem na hora da troca de seguranças, mas ainda sim era impossível isso acontecer sem que algum segurança não estivesse armando com o nosso possível traídor e... — o homem explica tudo enquanto eu olho para cada um dos homens à minha frente, todos de confiança. Opa. E aonde está o vigésimo ao qual eu pensei ter contado?

— Aonde está Jonh? — levanto-me da cadeira e caminho com as mãos para traz e de olhos vidrados em cada um deles, esbanjando uma falsa calmaria. Seus poros transmitem medo e submissão a mim.

— Ele se matou, senhor. Sua arma estava em sua mão e apoiada em sua cabeça. —

— Desgraçado.

— Sandro, quero que... — paro de falar assim que vejo uma chamada de um número desconhecido em meu telefone. — Fernandez.

Como vai, genro?

— Cadê ela? — sua risada debochada me enojou.

— Neste momento ela está em um avião, vindo para Rússia. — antes que eu pronuncie alguma coisa o telefone e desligado.

— Caralho! — jogo o telefone contra a parede e o vejo se desfazer em milhares de pedaços. — Preparem o avião. Agora. Saiam.

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