↣ Capítulo 22 ↢

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2 meses depois

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2 meses depois

Durante toda a minha vida eu nunca imaginei que teria chance de ser feliz, porém, o destino me trouxe Aslan, o homem ao qual eu me apaixonei perdidamente. Desde o primeiro olhar eu soube que ele era um pedaço de mal caminho delicioso como um pedaço do melhor chocolate do mundo.

No avião particular do poderoso chefe, estávamos apenas eu e ele para alguns dias em Aspen. Depois de muitos argumentos e muitas súplicas ele aceitou minha proposta, mas não fora nada fácil, durou cerca de 4 dias para eu convencê-lo. O que mais me ajudou foi o negócio que ele tinha que fazer, ele não gostava de me contar, mas eu sabia que era relacionado a máfia. Apesar de eu gostar muito de verão, eu também gostava um pouco do frio, afinal, eu nasci na Rússia, um verdadeiro gelo.

Eu observava seu rosto lindo acomodado no travesseiro. O corpo nu pelo sexo que fizemos mais cedo, o bumbum durinho e musculoso coberto pelo fino lençol. Ainda que dormindo, sua expressão era de quem estava tendo um sonho perturbado, as sobrancelhas grossas e escuras estavam franzidas, suas expressões faciais eram duras, mas tive a certeza de que ele estava tendo um pesadelo quando ele sentou ligeiramente na cama suado e com um olhar assustado.

— Selene! — seu olhar vagou por todo o cômodo e suas expressões só se suavizaram quando seus incríveis olhos verdes se conectaram com os meus.

— Calma, eu estou aqui — mergulhei em seus braços o apertando forte assim como ele fazia comigo. Sentia meus seios em seu peitoral, o coração acelerado a ponto de explodir. — Quer compartilhar seu sonho? — após muitos minutos calados e trocando carícias carinhosas eu sou a primeira a quebrar o silêncio confortável. Ele não estava bem e eu me questionava se realmente havia sido uma boa ideia essa viagem longa.

— Prefiro não dizer nada — meu rosto fora tomado por suas mãos quentes e levemente ásperas. — Você está aqui e é o que importa. Eu te amo, raio de sol. — sem que eu tenha tempo de responder, sua boca quente e macia se conecta com a minha, mas o que me faz gemer é a invasão de sua língua dentro da minha boca, os movimentos arrebatadores dos seus dedos descendo para minha intimidade já pronta para ele como se cada célula do meu corpo estivesse programada para acatar todos os seus desejos e vontades.

— Minha gostosa, só minha — meu corpo é deitado lentamente no colchão, de uma forma bem diferente da de horas atrás de um sexo selvagem e maravilhoso. — Perfeita — enquanto ele pronunciava elogios a mim, suas mãos faziam o trabalho de me apalpar com devoção e delicadeza. Ora nos seios, ora em meu ventre. Até que seu membro fora encaixado de forma vagarosa e deleitante.

— Isso, Aslan... — eu mordia meus lábios para tentar não gritar tanto de prazer. — Que delícia — essas eram algumas das palavras inteligíveis que eu pronunciava enquanto ele fazia amor comigo. Era mais prazeroso porque não era apenas a junção de corpos, como também de nossas duas almas que já não conseguiriam viver sozinhas ou com outro alguém.

Depois de várias investidas chegamos ao nosso ápice nos beijando e proferindo falas carinhosas e de amor. Algo parecido como aquelas bem melosas as quais estamos acostumadas em ver em filmes de romance.

****

Depois as muitas horas dentro de um avião, finalmente a chegada em Aspen fora feita com sucesso. Aslan não parava de dizer o quão infantil eu parecia brincando na neve ou mesmo admirando toda a estrutura simples e ainda sim sofisticada que a cidade turística. Eu estava louca para ver o museu de estrutura moderna e cheia de obras contemporâneas.

— Eu estou amando essa cidade — meus dois braços seguravam o braço de Aslan de forma acolhedora.

— Não posso negar, de fato é uma cidade incrível — olhávamos para o parque cheio de crianças brincando com a neve. Os adultos e jovens entretidos em seus próprios assuntos.

— Algo te preocupa. Conte-me tudo e não esconda-me nada — tento uma brincadeira de um livro de poesias ao qual eu li e realmente funcionou, escuro sua gargalhada deliciosa.

— Não é nada querida, só estamos bem longe de casa e com poucos seguranças, não quero que nada ruim... — paro-o colocando-me a sua frente e espalmando minhas mãos em seu peitoral musculoso.

— Nada disso, quero que você relaxe — aproximo mais de seus corpo e desço um pouco minha mão até sua virilha de forma cuidadosa para não correr o risco de alguém perceber. — Já sei muito bem como te relaxar. Vamos

— Safada — seu membro havia dado o sinal de que estava criando expectativas para o que eu planejava para seu relaxamento. — Ray, venha nos buscar — só dera tempo de nós chegarmos até o meio fio e entrar no carro que rapidamente viera buscar-nos.

Um banho de água quente supriu um pouco minhas dores assim como um comprimido que Aslan ofereceu para mim. Pegamos bem pesado nas rodadas de sexo selvagem e aqui está a consequência; Uma Selene ardida e com dores no corpo. Aslan saíra para a sua reunião de negócios, e eu fiquei na casa que eu pedi para ele alugar. Era muito simples, toda de madeira, dois andares e rodeada de árvores. Os seguranças estavam de uma forma que eu não podia vê-los, o que fora de extremo agrado para mim. Eu queria me sentir sozinha com o homem da minha vida, apesar de ser impossível com a vida que ele levava.

Vesti uma jeans e uma suéter e me joguei na cama a fim de dormir um pouco. Aspen ficava parcialmente encoberto durante o inverno e com as cortinas fechadas eu tinha a ilusão de que já era noite e assim fora fácil pegar no sono.

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