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Selene é uma mulher que já sofreu muito durante sua infância e adolescência, depois de completar sua maior idade resolveu fugir da Rússia, ou melhor, fugir do seu pai. Ela não queria passar por tudo que sua falec...
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— Olá, querido. — Betina me recebe dando um abraço e logo aproxima sua boca para beijar-me, porém sou mais rápido e viro meu rosto segurando com delicadeza seus ombros. — O que que foi? Eu fiquei preocupada com sua ligação.
— Sente-se aí, Betina. — mando mal-humorado e querendo acabar logo com isso. Se antes eu gostava dela, até acreditava amar, agora, impressionantemente eu não sinto nada por ela. — Precisamos conversar sobre esse... nosso relacionamento. — procuro bem as palavras.
Observo-a se endireitar na cadeira e parecer tensa, provável que ela já saiba onde quero chegar. Eu estava relaxado, só em saber que poderei provar o corpo esculpido da minha lua. Enquanto o garçom servia o melhor vinho da vinícola, eu apenas olhava o líquido escuro e saboroso até que o pus em minha boca saboreando o sabor.
— Continuando, eu quero acabar, quero finalizar esse nosso namoro. — após degustar um gole do vinho eu a encaro inexpressivo e jogo o objetivo da minha vinda em sua cara.
— O-o que, não é possível! Como assim? — ela diz elevando sua voz em resultado de sua incredulidade e desespero. — Você não pode terminar comigo. — olha para os lados e percebe alguns olhares sobre ela, o que a faz se recompor, mas ainda sim expõe seu olhar de raiva em minha direção. — Você encontrou outra mulher, foi isso?
— Se for o caso você não tem nada a ver com minha vida. Nunca teve. — levanto-me e abotoo meu paletó grafite. — Era somente isso. — antes de eu me virar ela ergue a mão para me bater, contudo sou mais rápido e seguro sua mão no ar. — Não ouse me bater nunca mais, Betina. — digo bem próximo a seu rosto, seu corpo se encolhe com medo.
— Você ainda vai me pagar. Assim como aquela puta da Selene. — ela diz algo que eu não compreendo e nem fico para escutar, eu já estava indo em direção a saída do restaurante.
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O meu olhar de fascínio não poderia ser mascarado, era impossível de esconder o quão louco por essa mulher eu estava. Ela era carinhosa com as senhoras que cruzavam o seu caminho enquanto ela chegava até mim. O seu sorriso era acolhedor e muito inocente, quase angelical. A forma como seus quadris e pernas se movimentavam quase como uma bailarina. Era delicada e sensual sem pretenção.
