↣ Capítulo28 ↢

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— Está com 6cm de dilatação

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— Está com 6cm de dilatação. — a doutora avisa.

— Eu não vou aguentar, está doendo demais. — Aslan abraçava meu corpo enquanto eu destruía seus braços.

— Hey, Sel, mais é óbvio que tu irás conseguir. Você é uma mulher forte e eu estou aqui com você. — encoraja-me. — Vamos nos concentrar em sua respiração. — assinto. — Inspira bem fundo e depois esvazia completamente o pulmão. — estávamos os dois fazendo junto. — Concentre-se em sua respiração. — eu estava me concentrando na respiração. Fechava meus olhos, imaginava meus meninos em meu colo, uma vida tranquila e feliz. Até que...

— Ah, não!! Estava dando certo, mas está muito forte agora. — digo entre gemidos e pequenos gritos de dor. — Doutora, eu prefiro fazer a cesária. — a doutora novamente me examina para ver a dilatação.

— Conserva a mesma dilatação. Infelizmente teremos, nem que você não quisesse, que fazer a cesariana. Os bebês estão prestes a nascer e como você está não terá forças para tirá-los. — a obstetra nos explica tudo direito e eu até me sinto mais aliviada por fazer uma cesariana, não se se estaria pronta para sentir a dor excruciante do parto.

****

— Promete ficar comigo para sempre? Eu te amo, tudo bem?

— Por que está dizendo isso como se fosse uma despedida. — realmente. Eu acho que estava meio grogue por conta da anestesia. Nós já estávamos na sala de cirurgia devidamente protegidos. Aslan estava agachado para falar comigo enquanto alisava meus cabelos com suas mãos grandes e com um grande poder de me relaxar. — Mas é evidente que eu não irei soltá-la. Como disse a doutora, nem que você quisesse. Você está inegavelmente acorrentada a mim para todo o sempre. — rio de sua confissão tentando manter meus olhos abertos, mas quanto mais eu tentava mais sono eu sentia. — Eu te amo, meu bem.

Eu também te amo com todo o meu ser. Era o que eu queria ter dito, porém o cansaço e o sono fez-me desmaiar, literalmente. Eu estava em um sono profundo, mas conseguia escutar ao longe o que as pessoas diziam.

— Doutora, por que ela não está acordando? — era a trigésima vez que eu perguntava a mesma coisa para a doutora.

— Aslan, eu já o expliquei que sua mulher perdeu bastante sangue, ela precisa de repouso para poder recuperar-se, fora que ela fez uma cirurgia e toda e qualquer cirurgia requer cuidado é uma boa recuperação. — eu acenava com a cabeça. — Ótimo! Logo ela irá acordar, não se preocupe. Agora vá ver seus meninos.

Ambos estavam embalados em meus braços, chupando suas chupetas. Durante essas 10h que a Selene não acordava, eu ficava com os pequenos falando sobre a mãe deles, sobre como ela era incrível.

— Filho. — escuto uma voz ao longe e viro-me para a entrada. — Filho, vá comer algo, eu fico um pouco com as crianças. — minha ame entra já olhando para os netos com sua cara de vó apaixonada.

— Não, mãe, não pre...

— Aslan, agora. — minha mãe dessa vez me encarava com uma cara nada boa. — São as coisinhas mais lindas da minha vida. — ajudo-a a sentar na poltrona com minha princesinha e ajeito meu menino no berço de madeira pequeno que havia no hospital, ele estava dormindo, mas a irmã não, ela era dura na queda. 

— Eu volto logo, qualquer coisa me ligue. — cheiro a cabecinha de ambos e depois sigo até minha mulher. — Acorda logo, meu amor, estamos ansiosos a sua espera. — encosto meus lábios no dela.

Passo alguns minutos com meus amigos e meu pai no refeitório do hospital, mas apesar de conversar sobre assuntos aleatórios meus pensamentos só estavam em meus filhos e minha esposa.

— Agora eu tenho que ir. — despedi-me de todos e sai do refeitório indo m direção ao quarto.
Assim que eu abri a porta do quarto vi minha menina sentada dando de mamar aos dois pacotinhos. — Mãe, porque não me chamou? — digo bravo, mas já indo até minha mulher.

— Oi. — seu sorriso iluminou completamente o meu ser. — Eles são perfeitos.

— São sim, obrigado por isso, querida. — beijo longamente sua testa e aliso seu rosto com afeição. — Como se sente?

— Como se tivesse ido a uma guerra, mas bem. — seu olhar agora estava fixo em nossos filhos, mamando com vontade em seus seios. — Eu estava pensando em alguns nomes. O que você acha de Bella e Murilo?

— Bella. Murilo. — testo o som em minha boca. — Acho perfeito.

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