↣ Capítulo 6 ↢

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— Joshua, eu quero todas as informações até amanhã, todas

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— Joshua, eu quero todas as informações até amanhã, todas. — friso e logo depois desligo tragando longamente meu cigarro importado.

— Você vai acabar se matando seu imbecil. — Maze entra em meu escritório e rouba o cigarro de minhas mãos tragando-o em seguida. O sujo falando do mal lavado.

— Está tudo pronto para a inauguração do bar? — busco confirmação. Eu estava ansioso para dar início ao negócio, será mais um entre os melhores do país e até mesmo do mundo, como é minha boate.

— Tudo prontíssimo. — senta na cadeira a minha frente. — A metidinha vai? — diz fazendo careta.

— Acho que ela não vai não. — digo sem me importar.

Nos últimos dias eu só tenho pensado naquela mulher. Eu sei que ela mexeu comigo, eu me sinto muito atraído por ela, meus olhos ainda conseguem ver nitidamente sua cintura balançando ao som da música sensual e lenta. Do meu corpo junto ao seu, sentindo maciez da pele bem cuidada. O cheiro de rosas vindo de seus cabelos sedosos e hipnotizantes.

— Hey, tá no mundo da lua? — Mazekeen estala os dedos a minha frente.

— Estava pensando em coisas importantes. — digo apenas. — Bom, eu estou de saída.

***

— Finalmente, Joshua.

— Olha, deu muito trabalho, muito mesmo. — Mas como eu nunca o decepciono, aí está. Essa menina esconde muitas coisas. — e com isso ele sai em seu carro em alta velocidade.

Eu já me encontrava em minha casa e a cada segundo mais interessado e curioso para desvendar essa mulher. Saber um pouco mais sobre ela através desse dossiê que seguro em minhas mãos.

Sento-me em meu sofá de couro branco e abro sem cuidado o lacre que protegia o papel que contém as informações que tanto almejo saber.
Leio na mente as principais informações.

Nome: Selene Gusyeva, 24 anos. Filiação: Natália Gusyeva Susnjar e Dmitri Gusyeva.

Carajo, puta mierda. — levanto-me ao contatar que Dmitri Gusyeva é conselheiro do chefe da máfia russa. O que será que essa mulher quer se envolvendo com minha família? — Sandro, eu quero que você pegue Selene Gusyeva imediatamente e a leve para o porão do galpão. Agora. — saio em disparada de minha casa e arranco com o carro indo até o galpão. Não poderia perder tempo terminado de ler o dossiê.

O que essa menina está pensando, deve ser tudo um plano, se aproximar da minha família e depois matar-nos ou envenena-nos, não sei. Mas uma russa ligada com a máfia não pode ser inocente meu solo.

Eu já entrava na mata deserta que dava para o galpão esquecido que agora era usado para produzir narcóticos mais pesados e que se tornaram, obviamente,  mais difíceis de exportar pelo perigo oferecido.

Entro no local e não vejo nenhum outro carro, o que me diz que Sandro ainda não chegou. Ele sabe onde ela está pois é o melhor com rastreamento. E ele necessita apenas de pequenas informações para que consiga encontrá-la.

Depois de esperar longas horas eu escuto o barulho do carro e logo desço para recebê-la.
Sandro desce do carro fechando sua porta.

— Onde está Camilo, Sandro? - Camilo era o companheiro do Sandro, eles trabalhavam muito bem juntos, mas não se suportavam, apenas se davam bem no trabalho.

— Senhor, a menina conseguiu roubar sua arma acertar um tiro de raspão no Camilo. Agora ele já está bem. — diz resumidamente. Essa mulher conseguiu pegar a arma do meu segurança e ainda conseguiu acerta-lo, só pode ser brincadeira.

— Abra o porta-malas. — o homem obedece e meus outros seguranças se prontificam em seus postos para me proteger, não da menina, mas sim do que poderia vir ao nosso redor, sempre precavidos.

Assim que o porta-malas do Jeep é aberto eu vejo Selene com os braços amarrados e olhos vendados. Ela parecia apavorada, quando Sandro puxo-a ela conseguiu dar-lhe um um chute, porém não vez efeito, já que ele era uma montanha de músculos.

— Não, não, me solta seu brutamontes. — ela se esperneia já no chão sendo segurada agora não só por Sandro como também por Soares, meu outro segurança. — O que vocês querem comigo? —

— Já chega, Selene. — assim que minha voz é ouvida por ela, seus movimentos cessam e ela parece confusa. — Leve-a para o porão. — ordeno e vou atrás deles. Não quero que ela tenha o vislumbre de saber onde ou quais as características do meu local.

Quando Sandro a coloca no quarto escuro e frio  com cuidado, eu percebo que ele não queria realmente fazer isso com a mulher.

— Pode sair Sandro. — ele se dirige até as escadas que dão para o piso de cima e eu espero ouvir o barulho da porta fechando-se para ter certeza que estávamos a sós. — E então  espiona, o que de fato você viera fazer aqui. — eu tiro sua venda e seus olhos primeiro se fecham e abrem algumas vezes para se acostumar com a escuridão, logo depois as lindas pedras verdes se chocam com meus olhos azuis. — Responda-me. — ela treme e se assusta com meu rosnado.

— E-eu não sei do que você está falando. — choraminga novamente locomovendo suas mãos. — Poderia afrouxar mais? — saiu quase como um sussurro inaudível, mas com a nossa proximidade eu consigo ouvi-la.

— Não até você me responder.

— Eu já disse que não sei do que você está falando! — grita descontrolada fechando os olhos com força. — Se já veio fazer o que queria pode ir embora, eu só tenho isso para dizer. — se vira e fica de costas para mim.

Sem dizer mais nada eu saio do quarto pequeno e escuro.

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