↣ Capítulo 8 ↢

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Eu não era bondoso, eu sabia que o assunto atormentava e feria a menina, mas mesmo assim eu insisti

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Eu não era bondoso, eu sabia que o assunto atormentava e feria a menina, mas mesmo assim eu insisti. Como se eu estivesse enfiando um ferro quente dentro de uma ferida ainda não cicatrizada em seu corpo, a menina chorou, tanto que seu corpo desfaleceu e eu instintivamente a segurei em meus braços.

Enquanto eu subia os degraus da curta escada, para poder nos tirar da escuridão que era o quarto, encarava seu rosto molhado pelas lágrimas grossas. A boca estava seca e com alguns cortes, o corpo dando pequenos espasmos como consequência do frio de seu corpo. — provavelmente ela estaria com febre — Mesmo inconsciente seu corpo me abraçava tentando suprir a necessidade do calor que ela precisava.

— Disculpa mi muñequita. — dentro do carro, que estava indo diretamente para minha casa, eu me via na obrigação de pedir desculpas. Aliso a pele de sua face que eu não deixava de observar. A boca estava entreaberta, a expressão de tranquilidade mesmo que ela tenha desmaiado de tanto pavor e medo. — Ligue para o doutor Sandoval, Sandro. — meu segurança particular, e que também consigo considerá-lo como um amigo, logo faz a chamada e nos leva até minha casa.

Minhas mãos pinicavam para tocar novamente em sua pele sedosa. Eu olhava para o seu corpo inteiro. As pernas bem torneadas e proporcionais ao seu corpo, a barriga era sarada, e os seios que me fizeram engolir com dificuldade, a blusa frouxa de botões, agora possuía dois desabotoados dando-me o vislumbre de seu sutiã branco segurando os dois montes cheios.

Para minha sanidade mental, o carro para em minha casa. Eu morava em uma casa longe de tudo, era rodeado por um campo e árvores grandes que escondiam a casa moderna e clássica. Ao seu redor haviam inúmeros seguranças, prontos para darem a vida em troca da minha.

Eu ando apressado e subo os degraus que dão para a porta de entrada. Sandro ajuda-me na entrada abrindo a porta e logo avisto o médico em pé ao me ver entrando.

— Bom dia, senhor Fernandez. — apenas aceno com a cabeça e mando ele me seguir.

Em minha cama, ponho a menina com cuidado e, sentindo-me incomodado por outro homem ter o mínimo de visão de seus seios, eu me pontifico a abotoar os dois botões que estavam expondo seu sutiã.

Explico apenas o básico para o médico. Somente que ela não estava comendo e nem bebendo há 2 dias e que desmaio por ficar nervosa e com medo. Ele já sabe o que deve fazer, nada de perguntas ele é o médico da máfia, não deverá se intrometer nos assuntos nosso.

— Felizmente não fora nada grave. A menina deve acordar logo. Seu desmaio foi decorrente da falta de alimentação, seu corpo está bastante debilitado, e por isso recomendo que o senhor a deixe que repouso e alimente-a com esses alimentos. — ele me entrega uma folha prescritos alguns remédios e alimentos necessários.

— Sandro. — Sandro abre a porta e o leva até a saída.

Eu desfiz todos os meus compromissos, estava apenas no escritório resolvendo algumas coisas e esperando a menina acordar. O doutor pôs um soro nela para que ela melhorasse mais rápido e talvez seja por isso a demora de ela não acordar.

Sem me concentrar no trabalho que eu iria fazer em meu computador, eu me vejo teclando o significado de seu nome.

Lua. Deusa da lua.

Mi luna.

O significado não poderia caber melhor a ela. Sua luz é tão única, a sua forma de portar, de sorrir. Àquele sorriso realmente mexe comigo.

— Senhor, com licença... — Sandro abre a porta do meu escritório e me comunica. — A menina na acordou. — eu agradeço-o e logo me pego subindo as escadas rapidamente para saber como ela estar e principalmente para sentir aquela sensação boa que é estar ao seu lado.

— Dona Dara, eu não estou com fome. — minha lua protesta com a senhora de 50 anos que me acompanhou durante minha infância. — Eu posso ficar a sós um instante. — ela pede docemente para a senhora bem conservada.

— Eu vou mais eu volto ouviu, menina? — ela diz como uma mãe sentenciando a filha. — Você precisa comer. — quando a Dara nota minha presença ela se despede da menina e toca meu ombro ao passar pela porta.

— Coma. — ela não me encara. Olha para a vista incrível que é disponibilizada pelas imensas janelas de vidro do chão ao teto.

— Não quero.

— Eu estou mandando você comer agora, Selene. — digo já perdendo minha paciência. A fala sai mais bruta e mal-humorada fazendo com ela pegue o talher e coma a salada de frutas que estava na bandeja.

— Satisfeito? — ela come toda a salada de frutas e também um suco com biscoitos amanteigados.

— Bastante. — sento-me na cama ao seu lado e ela noto que seu corpo se tensiona. — Você está se sentindo melhor? — minha mão coça para alisar seu rosto mas me contenho.

— Estou bem. — diz simplesmente. — Obrigado por me ajudar.

— O mínimo que eu poderia ter feito.

— Concordo plenamente. — ela parece ter se arrependido do que disse, mas mesmo assim não tenta corrigir. — Quando eu vou poder ir embora?

— Quando você melhorar. — invento uma desculpa. — Seu corpo está muito debilitado e o médico ordenou que não fizesse nenhum mínimo esforço.

— Droga. — ela pragueja baixinho. — E meu trabalho?

— Já resolvi tudo, não se preocupe com nada. — garanto. — Dara te ajudará no banho. — saio do quarto e vou logo pedir para Dara ajudá-la no banho seria o tempo que Sandro levará ao comprar roupas para a minha lua.

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