School XOXO

Extra - Vontade de gritar pra todos

-Do Kyungsoo-

Jongin estava mais quente que o normal e eu sabia que aquela semana seria intensa. Já havíamos deixado Suho a par de todas as documentações da presidência, porque era ele que sempre nos substituía quando havia a necessidade de nos ausentarmos por culpa do meu cio ou do Jongin.

Era legal pensar que Xiumin e Suho realmente permaneciam ao lado de Jongin o auxiliando sempre que fosse preciso, mesmo que ambos tivessem suas vidas desvinculadas da política. Mas o que mais me enchia de orgulho era saber que meu Nini tinha cumprido com tudo o que prometera aos hyungs quando assumiu a presidência, desde ser um bom presidente a conseguir a legalização de casamentos entre classes iguais.

Todavia, aquele momento de longe era o apropriado para ficar pensando no quão maravilhoso era meu Alfa, porque que os céus me ajudem, Jongin seria selvagem naquele cio. Quando me senti ser jogado na cama e em seguida tive minhas roupas rasgadas, soube que seria levado ao céu e inferno de uma vez só, visto que, as sensações seriam intensas e maravilhosas.

Jongin se prostrou sobre mim e começou a beijar meu pescoço, mais precisamente onde ele havia deixado sua marca. Aquilo era como uma droga que me enchia de luxúria e me fazia virar um cachorro no cio, mesmo que eu não estivesse no meu cio. Meu corpo começava a se aquecer igual ao de Jongin e eu sabia que era por culpa do meu alfa, já que aquele desejo ardente só surgia quando eu estava com ele. Era o efeito de Jongin sobre mim.

-Jongin-ahhh... Você... Está muito vestido! - resmunguei da melhor maneira que pude, visto que os beijos estavam me deixando maluco e gemer era tudo o que eu conseguia fazer.

Jongin nada respondeu e se colocou de pé, rasgando a roupa com pressa e eu tentei nem me preocupar muito com o fato daquele terno ter sido dado pela mãe do moreno. Ela com certeza iria querer saber o que tinha acontecido com o terno que ela mesma desenhara e mandara fazer especialmente para o filho, esperava que Jongin não fosse cara de pau ao ponto de dizer que o rasgara, porque estava sedento para ficar comigo.

Assim que Jongin voltou a deitar sobre mim e nossas ereções se chocaram, sem o impedimento de qualquer tecido, tive ainda mais certeza que estava perdido. Jongin nunca abusava de mim em seus cios, por mais que fosse movido por instintos, mas quando as febres eram mais altas, como a dessa vez... ah, como era maravilhoso o ver todo dono de si e necessitado de mim. Mesmo todo afobado por sexo, Jongin ainda conseguia pensar no meu bem-estar. Eu era louco pelo meu alfa.

-Soo... Ahh... - ele sussurrou rouco em meu ouvido e eu mais arrepiado fiquei. - Podemos... De quatro? - questionou ofegante e se roçando em mim, para logo em seguida sugar bem pertinho da mordida. Céus, isso é perdição demais!

-Sou todo seu. - declarei e o ouvi rosnar em antecipação, logo em seguida saindo de cima de me e me puxando consigo.

Ainda em seus braços, Jongin me virou de costas para ele e foi se inclinando para frente, automaticamente me fazendo ficar de quatro ao decorrer de sua inclinação. Quando senti meu peito encostar na cama, Jongin segurar meu quadril e logo em seguida passear com os dedos de sua mão livre em minha entrada, soube que iria cometer um dos sete pecados: a luxúria.

O cio de Jongin terminou uma semana antes do Natal e eu fiquei satisfeito por saber que conseguiria comer minhas gordices, mesmo que ser comido por Jongin não fosse um sacrifício... Céus, quando foi que me tornei assim? Me sentia ninfomaníaco quando era relacionado a estar em uma cama com meu alfa.

O que realmente me incomodava depois dos cios, eram os olhares que direcionavam a mim na presidência. Eram olhares julgadores e curiosos, deixando claro que imaginavam todos os tipos de coisa que eu fazia no quarto com Jongin. No começo, eu cheguei a ficar para baixo e conversar com Jongin sobre isso, ele até quis falar com todos, mas impedi. Se já não gostavam de ter um ômega como vice, se Jongin fosse reclamar do que faziam, seria mais motivo para questionarem até quanto iria minha autoridade.