Punição

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-Byun Baekhyun On-

-Ótimo, vamos lá. Conte-me sobre sua decepção amorosa. Hoje eu sou o psicólogo de todos os desiludidos. - Kyung falou de maneira debochada. O que me fez rir foi sua expressão de nada, enquanto ele fazia voz de adulto e se empertigava todo.

-Você é um besta. - deixei claro e ele apenas concordou, como se dissesse "com louco não se discute". - Mas como sabe que eu estou em desilusão amorosa? - questionei.

-Vi seu comportamento com o Park no acampamento e estou pra conversar com você há dias, mas a vida gosta de impedir tudo o que planejamos e agora aqui, cá estamos, em pleno domingo...

-AHHH! - Sehun adentrou o quarto do Kyunggie todo escandaloso. - LUHAN ME MANDOU UMA MENSAGEM!

-Ótimo, atenderei dois pacientes de uma vez. Sente-se ao lado do senhor Byun, senhor Oh. - Kyungsoo instruiu e Sehun me olhou confuso.

-Ele tá brincando de ser psicólogo. - respondi a pergunta explícita no olhar do mais novo. - Senta aqui do meu lado e vamos, juntos, embarcar nessa sessão de psicologia que nos fará sair daqui sem coerência nenhuma.

-Ainda bem que sabe. Se tivesse me pagando, eu faria vocês saírem com juízo, mas como estou sendo forçado a dar meu precioso tempo, ainda mais em dia de domingo, pra ouvir as lamentações amorosas de vocês, os farei sair daqui com uma experiência única. - declarou e sorriu sádico. - Os farei sair daqui loucos.

-Eita pai amado! Chama o Kai pra dar um jeito nesse troço. - Sehun pediu sentando ao meu lado da cama. Kyungsoo estava sentado no meio do colchão, com as pernas cruzadas em forma de chinês e encostado na cabeceira, enquanto Sehun e eu estávamos na beirada da cama.

-Chamar o Kai? Que história é essa? - perguntei curioso e vi Kyungsoo fuzilar o Sehun com os olhos. - Olha, parece que precisaremos de um terceiro pra ser o psicólogo, porque você precisa de uma consulta também, Kyunggie.

-Liga pro Tao antes que eu me arrependa. - ele resmungou e eu ri.

Acabei ligando para o Taozi e o mesmo avisou que chegaria em 10 minutos, então nós não podíamos começar a falar nada. Ao contrário do que seria esperado da gente, acatamos ao desejo do chinês, afinal, era mais econômico do que ficar repetindo a mesma coisa o tempo todo. O quarto do Kyunggie ficou um silêncio só, uma vez que Sehun ficava sorrindo e mexendo no celular, eu jogando no meu mini-video-game e o Kyunggie aproveitando para pensar. Ele era mais novo que eu, mas pensava muito, o que as vezes era um saco.

Morri no jogo e desisti de continuar tentando. Se eu quisesse ficar subindo de nível, precisava estar totalmente entregue ao meu avatar e não avoado como eu estava no momento.

-CHEGUEI! - Tao abriu a porta escandalosamente e sorria bem grande. - Que clima fúnebre! - ele resmungou.

-Boa tarde... - uma segunda voz se fez presente e saiu de trás do Tao. - Desculpa vir, mas...

-Ah, que isso! Ele estava em casa sem fazer nada! Vocês sabiam que o Suho fica estudando final de semana? Quem estuda final de semana?! - Tao parecia indignado e se jogou na cama.

-Desculpa se sou certinho. - Suho resmungou e acabamos rindo. - Mas... Não tem problema eu ter vindo?

-Claro que não, hyung. - Kyung que respondeu e sorriu amigavelmente. - Aproveite e seja nosso psicólogo.

-Como adivinhou que eu quero trabalhar com psicologia? - Suho questionou surpreso. - Eu nunca contei a ninguém.

-Te contar um segredo, hyung. - Sehun se manifestou e se deitou de bruços, ao lado de Tao. - Ele tem uns pactos ai...

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