Os nossos lábios encostam-se lentamente, como uma carícia. Ace desliza a ponta da língua por entre os meus lábios para pedir passagem e eu cedo, completamente anestesiada. É o beijo, o cheiro, o sabor dele que me deixam assim. As suas mãos apertam a minha cintura em necessidade enquanto as nossas línguas dançam uma dança lenta e sensual no nosso beijo. Arranho levemente a sua nuca e ele entende isso como um sinal para me fazer mexer no seu colo. A minha respiração está ofegante, quase não consigo pensar quando Ace interrompe o beijo e com o polegar afaga o meu lábio inferior. Com a pontinha do dedo faz pressão para dentro da minha boca e eu passo a língua. O seu olhar completamente compenetrado na ação. Com as pupilas dilatadas quase anulando o whiskey dos seus olhos. E eu apenas observo. Vendo-o expelir desejo por todos os poros do seu corpo, a pontinha da língua a aparecer por entre os lábios entreabertos juntamente com a bolinha prateada. Os ombros largos a subir e descer abruptamente tal como o peito numa respiração errática. É uma visão e tanto... não é à toa que todas as alunas do campus são apaixonadas por Ace Braden...— Temos de ir jantar... — murmura ofegante mas sem parar os meus movimentos.
— Eu sei... — a minha boca abre-se num 'O' quando a mão direita de Ace desce até os meus seios e aperta um com vontade. Já posso sentir a dureza por baixo de mim o que faz aumentar a humidade no meio das minhas pernas.
— Okay, não sei se aguento até ao jantar...
— Não digas mais nada, baby... — Ace segura ambas as minhas coxas com firmeza e de repente coloca-se sobre as duas pernas. Solto um pequeno riso surpreso e agarro-me com força a ele para não cair. Ele leva-me no colo pela casa, saímos da sala e entramos num corredor com várias portas, tantas que nem imagino para que sirvam metade delas. Viramos à esquerda no fim do corredor onde tem mais duas portas. Ace abre a da direita e entramos. Encaro todo o quarto, é simples, neutro. Provavelmente o que eu esperaria de um homem como Ace Braden, que pega dezenas de mulheres e as traz para casa a fim de terminar o seu trabalho com uma noite escaldante.
Ace desce-me do seu colo e encaminha-me para a cama. Toda em tons de cinza e preto tal como o resto do quarto, é enorme. Talvez a maior cama que já vi.
— Vamos ao que interessa... — ele murmura atraindo toda a minha atenção. Um sorriso ladino preenche os seus lábios e contagia um nos meus. Em um movimento brusco estou deitada de costas na cama enquanto ele sobe em cima de mim posicionando-se no meio das minhas pernas. Mais uma vez os nossos lábios encontram-se num beijo voraz e desesperado. Sinto o meu coração espancar as minhas costelas e se não fosse o barulho das nossas respirações e do nosso beijo tenho a certeza que Ace poderia ouvir as batidas.
Ele então levanta-se e tira a roupa ficando apenas de boxers, mas quando eu faço menção de tirar a minha ele para-me agarrando o meu pulso.
— Não, vamos com calma. Quero seu eu a tirar quando for para tirar. — ele de novo posiciona-se por cima de mim a sustentar o peso do seu corpos nos antebraços. Eu abro as pernas e ele encaixa-se fazendo-me sentir muito melhor a sua ereção e, então, sinto-o movimentar-se num vai-vém por cima das roupas. Malditos pedaços de pano! Aos poucos sinto Ace desapertar as minhas jeans e eu chuto-as à pressa para tirá-las ficando apenas de roupa interior da cintura para baixo. Ele acaricia o meu ponto sensível com a mão cheia fazendo-me ofegar. Tenho a certeza que a humidade no meio das minhas pernas trespassa o pequeno pano que visto e pelo olhar selvagem de Ace sei que ele também tem certeza. Lentamente sinto dois dedos entrarem em mim num ritmo suave, lento e sinto-me ofegar. Ele continua a sua tortura até de repente, sem mais nem menos parar fazendo-me soltar um queixume.
Ace tira as minhas últimas peças de roupa e não demora a tirar as suas também revelando o seu corpo grandiosamente escultural. Agora posso ver bem todas as suas tatuagens. Os braços completos, o peito e abdómen também repletos de tinta preta e algumas nas pernas. Nunca pensei que eu fosse achar algo assim tão bonito, tão misterioso. Tatuagens podem ser como um livro de histórias contadas na pele e agora, mais que nunca, estou curiosa para desvendar os segredos por detrás dos rabiscos negros na pele de Ace. O meu coração bate tão rápido que eu poderia achar estar a ter um ataque cardíaco se não me encontrasse na cama de Ace, e todo o meu corpo chama por ele.
— Porra, estava à espera deste dia há algum tempo... — murmura antes de abocanhar um dos meus seios sensíveis. Um pequeno suspiro meu preenche o silêncio do quarto e mais uma vez a minha mente só consegue pensar numa coisa: Ace, Ace Ace...
Do nada ouço um barulho metálico e ele afasta-se. O calor do seu corpo no meu continua a assombrar-me como se ele ainda estivesse em cima de mim. Vejo então Ace desenrolar o preservativo na sua ereção e sorrir para mim. Aquele sorriso que ele sabe deixar qualquer mulher molhada e totalmente entregue. O meu baixo-ventre dói e contrai ainda mais quando ele abre bem as minhas pernas e se baixa ficando de cara com a minha intimidade.
— Hm, tão pronta, baby. — ele sopra e de seguida passa a língua de baixo para cima. O piercing... oh aquela porra de piercing... — Espero que tenhas aproveitado o dia porque depois disto não vais conseguir nem andar...
E assim, sem mais nem menos, ele encaixa-se de novo no meio das minhas pernas e empurra-se para dentro de mim num movimento brusco.
— Puta que pariu... — ele rosna. Depois de uns segundos parado para eu me acostumar com o seu tamanho ele finalmente se move mais uma vez. Rápido e duro.
— Hm, Ace... mais... — peço completamente delirante. Ele então aumenta os movimentos das ancas balançando-se para a frente e para trás num ritmo incessante. Sinto cada vez o meu ventre contrair-se mais, tanto que chega a doer e a cada investida sinto Ace acelerar o ritmo, em busca da nossa libertação. O nome dele é a única palavra que sou capaz de chamar.
— Ace... hm...
— Zara, caralho eu estou quase! Vem para mim, amor!
Por fim sinto-me chegar mais alto, capaz de ver as estrelas e todos os meus músculos, antes tensos, relaxam. Deixo um gemido longo e manhoso sair da minha boca e fecho os olhos, exausta com o orgasmo delicioso que acabei de ter. Ace continua até chegar à sua própria libertação e cai em peso morto ao meu lado. Ele livra-se do preservativo e coloca-nos ambos dentro dos lençóis e abraça-me.
— Caralho, baby, eu não estou a saber lidar com o que acabou de acontecer...
— Estou com sono... — murmuro, sonolenta.
— Então dorme um pouco antes de irmos jantar. — ele deixa um beijo na minha testa e eu apenas deixo o sono me levar.
eu sou péssima a escrever este tipo de capítulo kkkkkk perdoem esta minha falta de jeito mas mesmo assim espero que gostem
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tatuagens
RomanceZara gostava de se manter afastada da confusão. Não gostava de tempestades. Uma simples festa foi capaz de arrastar Zara para a pior delas, o pior caos, Ace Braden. Paixão, desejo, luxúria. Três palavras que definem ambos, e que os unem. Género: Rom...