thirteen

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Os nossos lábios encostam-se lentamente, como uma carícia. Ace desliza a ponta da língua por entre os meus lábios para pedir passagem e eu cedo, completamente anestesiada. É o beijo, o cheiro, o sabor dele que me deixam assim. As suas mãos apertam a minha cintura em necessidade enquanto as nossas línguas dançam uma dança lenta e sensual no nosso beijo. Arranho levemente a sua nuca e ele entende isso como um sinal para me fazer mexer no seu colo. A minha respiração está ofegante, quase não consigo pensar quando Ace interrompe o beijo e com o polegar afaga o meu lábio inferior. Com a pontinha do dedo faz pressão para dentro da minha boca e eu passo a língua. O seu olhar completamente compenetrado na ação. Com as pupilas dilatadas quase anulando o whiskey dos seus olhos. E eu apenas observo. Vendo-o expelir desejo por todos os poros do seu corpo, a pontinha da língua a aparecer por entre os lábios entreabertos juntamente com a bolinha prateada. Os ombros largos a subir e descer abruptamente tal como o peito numa respiração errática. É uma visão e tanto... não é à toa que todas as alunas do campus são apaixonadas por Ace Braden...

— Temos de ir jantar... — murmura ofegante mas sem parar os meus movimentos.

— Eu sei... — a minha boca abre-se num 'O' quando a mão direita de Ace desce até os meus seios e aperta um com vontade. Já posso sentir a dureza por baixo de mim o que faz aumentar a humidade no meio das minhas pernas.

Okay, não sei se aguento até ao jantar...

— Não digas mais nada, baby... — Ace segura ambas as minhas coxas com firmeza e de repente coloca-se sobre as duas pernas. Solto um pequeno riso surpreso e agarro-me com força a ele para não cair. Ele leva-me no colo pela casa, saímos da sala e entramos num corredor com várias portas, tantas que nem imagino para que sirvam metade delas. Viramos à esquerda no fim do corredor onde tem mais duas portas. Ace abre a da direita e entramos. Encaro todo o quarto, é simples, neutro. Provavelmente o que eu esperaria de um homem como Ace Braden, que pega dezenas de mulheres e as traz para casa a fim de terminar o seu trabalho com uma noite escaldante.

Ace desce-me do seu colo e encaminha-me para a cama. Toda em tons de cinza e preto tal como o resto do quarto, é enorme. Talvez a maior cama que já vi.

— Vamos ao que interessa... — ele murmura atraindo toda a minha atenção. Um sorriso ladino preenche os seus lábios e contagia um nos meus. Em um movimento brusco estou deitada de costas na cama enquanto ele sobe em cima de mim posicionando-se no meio das minhas pernas. Mais uma vez os nossos lábios encontram-se num beijo voraz e desesperado. Sinto o meu coração espancar as minhas costelas e se não fosse o barulho das nossas respirações e do nosso beijo tenho a certeza que Ace poderia ouvir as batidas.

   Ele então levanta-se e tira a roupa ficando apenas de boxers, mas quando eu faço menção de tirar a minha ele para-me agarrando o meu pulso.

— Não, vamos com calma. Quero seu eu a tirar quando for para tirar. — ele de novo posiciona-se por cima de mim a sustentar o peso do seu corpos nos antebraços. Eu abro as pernas e ele encaixa-se fazendo-me sentir muito melhor a sua ereção e, então, sinto-o movimentar-se num vai-vém por cima das roupas. Malditos pedaços de pano! Aos poucos sinto Ace desapertar as minhas jeans e eu chuto-as à pressa para tirá-las ficando apenas de roupa interior da cintura para baixo. Ele acaricia o meu ponto sensível com a mão cheia fazendo-me ofegar. Tenho a certeza que a humidade no meio das minhas pernas trespassa o pequeno pano que visto e pelo olhar selvagem de Ace sei que ele também tem certeza. Lentamente sinto dois dedos entrarem em mim num ritmo suave, lento e sinto-me ofegar. Ele continua a sua tortura até de repente, sem mais nem menos parar fazendo-me soltar um queixume.

Ace tira as minhas últimas peças de roupa e não demora a tirar as suas também revelando o seu corpo grandiosamente escultural. Agora posso ver bem todas as suas tatuagens. Os braços completos, o peito e abdómen também repletos de tinta preta e algumas nas pernas. Nunca pensei que eu fosse achar algo assim tão bonito, tão misterioso. Tatuagens podem ser como um livro de histórias contadas na pele e agora, mais que nunca, estou curiosa para desvendar os segredos por detrás dos rabiscos negros na pele de Ace. O meu coração bate tão rápido que eu poderia achar estar a ter um ataque cardíaco se não me encontrasse na cama de Ace, e todo o meu corpo chama por ele.

— Porra, estava à espera deste dia há algum tempo... — murmura antes de abocanhar um dos meus seios sensíveis. Um pequeno suspiro meu preenche o silêncio do quarto e mais uma vez a minha mente só consegue pensar numa coisa: Ace, Ace Ace...

Do nada ouço um barulho metálico e ele afasta-se. O calor do seu corpo no meu continua a assombrar-me como se ele ainda estivesse em cima de mim. Vejo então Ace desenrolar o preservativo na sua ereção e sorrir para mim. Aquele sorriso que ele sabe deixar qualquer mulher molhada e totalmente entregue. O meu baixo-ventre dói e contrai ainda mais quando ele abre bem as minhas pernas e se baixa ficando de cara com a minha intimidade.

— Hm, tão pronta, baby. — ele sopra e de seguida passa a língua de baixo para cima. O piercing... oh aquela porra de piercing... — Espero que tenhas aproveitado o dia porque depois disto não vais conseguir nem andar...

E assim, sem mais nem menos, ele encaixa-se de novo no meio das minhas pernas e empurra-se para dentro de mim num movimento brusco.

— Puta que pariu... — ele rosna. Depois de uns segundos parado para eu me acostumar com o seu tamanho ele finalmente se move mais uma vez. Rápido e duro.

— Hm, Ace... mais... — peço completamente delirante. Ele então aumenta os movimentos das ancas balançando-se para a frente e para trás num ritmo incessante. Sinto cada vez o meu ventre contrair-se mais, tanto que chega a doer e a cada investida sinto Ace acelerar o ritmo, em busca da nossa libertação. O nome dele é a única palavra que sou capaz de chamar.

— Ace... hm...

— Zara, caralho eu estou quase! Vem para mim, amor!

Por fim sinto-me chegar mais alto, capaz de ver as estrelas e todos os meus músculos, antes tensos, relaxam. Deixo um gemido longo e manhoso sair da minha boca e fecho os olhos, exausta com o orgasmo delicioso que acabei de ter. Ace continua até chegar à sua própria libertação e cai em peso morto ao meu lado. Ele livra-se do preservativo e coloca-nos ambos dentro dos lençóis e abraça-me.

— Caralho, baby, eu não estou a saber lidar com o que acabou de acontecer...

— Estou com sono... — murmuro, sonolenta.

— Então dorme um pouco antes de irmos jantar. — ele deixa um beijo na minha testa e eu apenas deixo o sono me levar.


eu sou péssima a escrever este tipo de capítulo kkkkkk perdoem esta minha falta de jeito mas mesmo assim espero que gostem

TatuagensOnde histórias criam vida. Descubra agora