Consequence

Chapter two

" achei qualidades em mim, lá no fundo, bem lá no fundo, onde poucos tem paciência de chegar ou enxergar "
(Revisado)
* Lauren Jauregui pov *

(4 ANOS ANTES)

Obro meus olhos e me espreguiço, me levanto ainda sentindo o mundo dar uma volta rápida e tudo girar, fazendo com que eu me sentasse na cama novamente.

Depois de meu corpo se acostumar eu me levanto e faço minhas higienes.

Desço para tomar o café da manhã e todos estão sentados, mamãe comia sua torrada com chá é meu pai lia seu jornal.

Hoje eu iria o confrontar, saber sobre essa história.

Me sento, olhando para o rosto dos dois presentes ali.

— eu irei fazer uma pergunta, e eu espero de todo o meu coração que sejam sinceros comigo. — falei olhando nos olhos dos dois, vendo minha mãe franzir o cenho e meu pai prender seu olhar no meu.

— qual sua pergunta? — pergunta meu pai.

— eu ouvi você conversando com o pai da Dinah. — digo, vendo seus olhos se alargarem quase que imperceptível.

— sim, oque você ouviu exatamente... — pergunta bebericando seu café, não dando tanta importância para o que eu falaria.

— o senhor me vendeu? — pergunto vendo tudo ficar em silêncio, e minha mãe deixar sua torrada cair da sua mão.

— como? — ele subiu seu olhar para meu rosto.

— foi exatamente oque ouviu. Como pode fazer isso comigo, colocar minha felicidade em jogo. Já não basta me forçar a entrar nessa droga de empresa? — falei sentindo as lágrimas rolarem sobre meu rosto.

— eu ainda não entendi oque vc quer dizer, pode ser mais direta e deixar de drama? — ele disse cruzando seus braços.

— você disse para seus acionistas que eu estava noiva, mesmo sem estar, disse que já estava organizando tudo. — falei alto, vendo um sorriso debochado surgir em seus lábios.

— ah, é sobre isso. — ele disse. — o casamento é somente de 3 anos. Não precisa morrer do lado da pessoa.

— como pode? Como você pode ser tão cruel a ponto de achar isso besteira. Você já escolher qual profissão devo seguir, agora quer decidir com quem eu vou me relacionar? Em que mundo você está vivendo?.

— você só está sendo dramática demais, os papéis já estão assinados, o acordo está feito, você irá se casar com a Camila Cabello. — ele disse e eu olhei para minha mãe, que olhava para o prato em sua frente, sendo incapaz e tal capacho para meu pai.

— eu os odeio, odeio oque estão fazendo em minha vida, odeio tudo isso. Vocês estão me destruindo. — falei batendo na mesa.

O vi respirar fundo, levantando.

— você poderá se divorciar em três anos, o acordo é somente em papel, você não é obrigada a fazer nada, somente viver debaixo do mesmo teto e fingir uma vida de casada. É o nome da nossa empresa que esta em jogo.

— empresa.. é só com ela que você se importa, não liga se estou feliz ou se eu estou bem com tudo isso? — perguntei olhando para minha mãe. — VOCÊ PODE ABRIR A PORRA DA BOCA ?.

Gritei fazendo ela dar um pulo.

— lauren... eu.. — ela tentou dizer mas eu ri, balançando a cabeça em discordância.

— vocês são as piores pessoas que já conheci em toda a minha vida, vocês não tem amor por ninguém, nem pela própria filha. Espero que consigam viver sabendo que eu os odeio. E que isso nunca vai mudar.