Chapter twenty three

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"Consegue ouvir o eco ? É meu coração vazio "
(Revisado)

*Lauren jauregui pov *

• atualmente.

Escuto o toque do meu celular atrapalhando minha leitura, e na tela, o nome visível " amor" com a foto de Lucy.

Senti meu estômago borbulhar e sorri, sentindo uma enorme saudade de sua voz, tristeza por eu ser tão egoista, por querer ela tão perto a todo momento.

— hey. — diz ela com a voz cansada, eu senti pena, ela tava se esforçando enquanto eu estava aqui.

— oi babe, como foi seu dia?.— perguntei com a voz mansa.

— foi cansativo, tive que organizar alguns papéis mas nada de mais. — ela disse.— e o seu?

— também, revisei alguns poemas mas nenhum ficou bom, então... — não queria contar sobre Camila,  sobre oque tinha acontecido e sobre as mudanças, na verdade eu nem sabia direito oque estava acontecendo.

— tenho certeza que são bons, qualquer coisa que você faz é bom, tudo mesmo... — falou no duplo sentido.

— as vezes me pergunto se você é ninfomaniaca.— falo sorrindo.

— não tem como resistir a uma mulher igual você. — ela fala maliciosa.

— Lucy. — gemo em descontentamento.— para com isso ou eu vou dar na sua cara.

— vem, to esperando. — levou na maldade outra vez.

Posso com isso ?

— tchau Lucy, te amo. — digo suspirando.

— te amo mais. — ela sussurrou e depois desligou.

* Camila Cabello pov*

Suspiro enquanto seguro firme a faixa que envolve minha mão, socando o saco de areia na minha frente, essa perte da mansão era menos frequentada, e tinha alguma objetos que servia para descontar minha raiva.

No canto da academia tocava uma musica qualquer no som, era algo como um homem que comia a mulher e depois fazia ela sofrer.

Meu celular toca, e eu pude ver que era o número da kendall, apertei imediatamente o aceitar.

Eu estava puta de raiva, apertava fortemente o celular em minha mão.

— Camila?!— sinto sua voz calma, ela estava me testando só pode.

— kendall.— disse entre dentes.

— como vai? — fez meu sangue ferver.

— como vai ? COMO VAI SUA VAGABUNDA?!— falo gritando.

— não grita Camila.— vou da um soco nessa vagabunda.

— como vc não quer que eu grite sua filha da puta? — falei socando o saco de pancadas a minha frente.

— me desculpe!. —falou chorando.

— qual a porra do seu problema, você me roubou!.— exclamei.

— eu só queria luxo Camila... —falou — mas eu só fugi porque achei outra pessoa.

— ou seja, outra trouxa pra você roubar.— falei entredentes.

— não, eu realmente achei alguém, ela é incrível, linda e maravilhosa.— falou suspirando.

— eu vou te matar!.— disse com todo meu ódio.

— você nunca mais vai me ver Camila, eu to feliz, você não pode estragar isso.

— e porque vc pode estragar a minha?hein? — magoada eu perguntei. —eu quero ver sua infelicidade , nossa como eu quero.

— tem certeza que eu acabei com sua vida?

— oque ? — perguntei confusa.

— isso mesmo que você ouviu, até hoje oque Lauren disse naquele dia não sai da minha cabeça, e diferente de você, eu to tentando, to tentando ser melhor, ao invés de ficar sofrendo e sendo uma merda pelo resto da vida, porque você continua aí com sua hipocrisia? você deveria fazer o mesmo, e não aceitando comer o pão que o diabo amassou, vai lutar por quem ama, pois eu sei que você ama a Lauren, seja alguém.— dito isso ela desligou.

Me deito no chão gelado,grito, grito tanto, eu não grito palavras coerentes, ou frases, eu grito até meu pulmão arder , olho para meu telefone ao lado e disco o número urgente, um toque, dois toques e ela atende.

— Camila? — diz num tom surpresa.

— oi, Ally.

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