🌶 Cap 12 🌶

271 24 6
                                    


Estava sem rumo e sem direção, sai dali caminhando pelas ruas da cidade. Caminhei por horas até que me sentei no banco que tinha em frente à praia e chorei. Naquele instante uma densa e forte chuva começou a cair pela cidade, em questão de minutos eu estava ensopada.

Estava levando Agatha para casa, quando passamos pela orla, de longe vimos uma garota sentada na chuva. Ao nos aproximarmos Agatha percebeu que era sua filha, estacionei o carro e fomos até lá.

Agatha: Refúgio - me aproximei sentando ao seu lado - meu amor... o que faz aqui?

No instante em que vi minha mãe ali, dei graças aos céus. Tudo que consegui foi me jogar nos braços dela chorando.

Agatha: Está tudo bem meu amor... estou aqui - lhe apertei em meus braços.

Refúgio: Me tira daqui mãe... me leva para casa - pedi chorando - eu sou uma burra... burra - solucei em seus braços.

Héctor: Vamos meu amor - toquei no braço da Agatha - essa chuva só irá nos adoecer... no carro vocês conversam melhor - as conduzi até lá.

Ao chegar abri à porta de trás para elas entrarem, fechei e entrei no lado do motorista começando a dirigir.

Agatha: Você não é burra meu amor... não diga isso - acariciava ela - me fala o que aconteceu... pensei que estivesse com o Dionísio.

Refúgio: Estava... mas... ele é casado mamãe... Dionísio tem uma mulher... que não sou eu - à olhei secando meu rosto - foi tudo uma mentira... uma tremenda mentira... fui burra... meu pai tinha razão... sempre teve... ele apenas me usou e eu me deixei levar... me entreguei.

Agatha: Casado? - a olhei incrédula - como assim casado?... minha filha eu tenho certeza de que isso não passa de um grande engano... Dionísio não te usaria... não dessa forma - acariciava ela.

Refúgio: Não é um engano... não é - lhe olhei - à tal esposa apareceu hoje na casa dele e quando ele chegou me confirmou... eu não sei o que está acontecendo... sai antes dele poder se explicar... eu não estou pronta... não quero ouvir ele me falar que brincou comigo... com o meu amor... com tudo que vivemos esse tempo - falei secando meu rosto.

Agatha: E vai ficar aí sofrendo se não conversar com ele... adultos resolvem as coisas conversando e não fugindo... você o ama... sei que ele te ama... seja lá o que estiver acontecendo, só se resolverá com uma conversa... vamos para casa... tome um banho e descanse... amanhã será um novo dia - acariciei seu rosto - vai ficar tudo bem meu anjo.

Refúgio: Por hora eu só quero esquecer tudo... depois resolvo isso ou não - deitei à cabeça em seu ombro.

Minutos depois chegamos ao apartamento e fui para o meu quarto após me despedir do Héctor e de minha mãe, os deixando à sós.

Agatha: Está todo molhado - acariciei seu rosto - não quero que adoeça... vem comigo - o levei para o meu quarto.

Héctor: Agatha... meu amor eu não vou adoecer - sorri acariciando seu rosto - mas você, se continuar assim irá... vai tomar um banho quente, tirar essa roupa molhada e descansar um pouco.

Agatha: Vamos tomar um banho quente... não quero que adoeça - sorri acariciando seu peito - quero que fique comigo... eu sei que não tem o mesmo conforto de sua casa... mais tenho muito amor para te dar... quero dormir em seus braços... sinto muito sua falta... eu sei que nos vemos todos os dias... mas não como eu quero... estar ao seu lado tem sido tão gratificante - beijei seu peito - eu te amo Héctor... amo quem é... ao seu lado tudo se torna tão fácil... tão tranquilo - deitei minha cabeça em seu peito lhe abraçando.

TENTAC🌶ÓN - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora