TENTAC🌶ÓN - Refúgio y Dionísio (Concluído)

🌶 Cap 18 🌶

Bernardo: Eu sei meu amor - sorri segurando sua mão - prometi que não faria nada com sua filha e não o farei... mas não prometi que não faria com ele - levantei a arma e naquele instante ouvi um disparo que prontamente atingiu Dionísio, foi tudo tão rápido que não soube distinguir se foi da minha arma ou da arma dos meus capangas... lhe vi ir ao chão... segurei Agatha e sai lhe arrastando dali à contra gosto.

Refúgio: Dionísioooo - gritei segurando seu corpo indo ao chão - meu amor... fala comigo... por favor não me deixa... não me deixa - pedia desesperada.

Senti meu corpo pesar e minhas pernas adormecerem. Olhei para Refúgio e engoli seco.

Dionísio: Shii... calma... meu amor... calma... liga para o hospital... - falei sentindo meus olhos pesarem - rápido meu amor... fica... calma.

Refúgio: Fica comigo... não dorme... por favor não dorme - peguei o celular e liguei pedindo uma ambulância - eles já estão vindo meu amor... vai ficar tudo bem... estou aqui - acariciava seu rosto - olha para mim... me deixa ver esses lindos olhos.

Dionísio: Não consigo solzinho... aaa...- senti uma dor horrível - meu amor... a sua mãe... tem que impedir o Bernardo.

Refúgio: Não se mexe amor... fica quieto - falei com lágrimas nos olhos - vou ligar para o Héctor - falei fazendo à chamada.

Concordei com ela e senti o restinho de minhas forças indo embora e engoli seco.

No lado de fora...

Agatha: Não...- gritei - Bernardo... não... para, me solta...- falei me debatendo contra ele - eu te pedi para não machuca eles... aí mds... para Bernardo.

Bernardo: Cala à boca Agatha - falei lhe colocando no carro e entrei - sua filhinha está bem, já aquele miserável eu não garanto - falei sorrindo - agora vamos para bem longe de tudo isso... seremos só eu e você... ninguém vai nos encontrar.

Agatha: Não... eu não vou...- falei tentando abrir o carro - você me enganou Bernardo... - o olhei vermelha já chorando - te pedi para não machuca eles... para...me deixa ir.

Bernardo: Quer ser à próxima? - coloquei à arma em sua cintura - vamos para onde o jatinho nos espera - falei com o motorista.

Abri um pouco minha boca, soltando um pequeno grito de agonia. Eu detestava armas... tinha pavor delas.

Agatha: Está bem... está bem Bernardo... eu paro, mas tira essa arma de perto de mim, por favor... - o olhei chorando - por favor.

Bernardo: Isso mesmo minha adorável esposa - sorri afastando a arma - se ficar comportada, nada vai te acontecer.

Me afastei o máximo que pude dele e apertei meu vestido fechando meus olhos. Aquilo não podia estar acontecendo, só podia ser um pesadelo

No local do casamento...

Já estava agoniado. Eu sei que é normal a noiva se atrasar, mas isso já estava sendo um absurdo. Senti meu telefone vibrar em meu bolso e me afastei do alta para atender. Vi que era a Refúgio e já fiquei ainda mais inquieto.

Héctor: Alô... Refúgio... o que houve?

Refúgio: Ele levou minha mãe - falei chorando - Bernardo levou ela... Dionísio... ele... ele atirou em Dionísio.

Héctor: Quê?...- naquele momento senti meus pés sairem do chão...- como assim Refúgio?... como que levou ela?... onde vocês estão?...- falei nervoso - tenho que ir atrás deles... não posso deixar ele levá-la a lugar algum.