Apenas um Imprevisível (Uncontrolled Guys Series Book 2)

Capítulo 10

O beijo era firme, possessivo, duro e ao mesmo tempo carinhoso.

E Christopher quase se desfez em meio a algo tão fodidamente intenso e excitante.

Ele se sentia malditamente louco e faminto.

Richard não havia relutado muito quando o garoto entreabriu seus lábios e deu acesso completo à ele, Christopher somente entregou-se como se fosse completamente dele. Seu cérebro havia perdido a capacidade de pensar e codificar ações bem antes dele se aproximar. Richard o estava beijando.

Deus, Richard o estava beijando.

Ele se entregou completamente quando os braços fortes de Richard enrolaram ao seu redor e o colocou tão colado no seu corpo quente. Christopher amou aquela sensação. Ele amou completamente aquela sensação e então colocou as mãos sobre o peito, sentindo-o estremecer e enrijecer sobre seu tato. Ele gostou daquilo também e se aconchegou bem mais no beijo dele.

Era devastador, ganancioso, forte e dominante. Ele não sabia descrever tão bem, sua mente estava tão apagada que somente conseguia codificar duas coisas: que ele tinha um chão sobre seus pés e estava beijando Richard.

Ele gemeu quando Richard apertou bem mais seu corpo e chupou sua língua com vontade. Ele respondeu muito bem, transformou-se em um completo submisso, respondendo com delicadeza e simplicidade aos toques e beijos de Richard. Christopher não podia deixar de negar que ele sempre quis saber como seria a sensação de ser beijado por ele, como seria estar entre os braços dele e senti-lo atrair mais seu corpo como se estivesse completamente em sintonia com ele. Christopher não conseguia dizer como ele estava se sentindo, mas estava bem, mais que bem, fodidamente bem, como nunca havia estado, parecia que todas as suas confusões pareciam ter escorrido pela sua mão como água depositada, ele não estava se sentindo errado, confuso e muito menos paranoico com as coisas que haviam acontecido, ele só não acreditava que Richard estava beijando dele.

A mão de Richard acariciou seu rosto, aprofundando mais o beijo e ele cedeu muito mais.

Richard nunca havia sido realmente próximo ao beijo. Ele não beijava. As mulheres que ele havia tido contato e levado até sua cama sempre havia estado às margens das carícias mais básicas. Ele não tinha porque fazer, não havia motivos realmente contundentes e existentes para fazê-lo. E então ele beijou Christopher, ele já sabia o que aconteceria com ele. Ele disse para si mesmo que haveria confusão, ele disse que seu sistema não levaria bem e principalmente ele sabia que sua repulsa em algum momento viria, mas ela veio tão fraca que ele não sabia nem se era realmente necessário classificá-la como tal. Ele beijou Christopher com mais avidez, ele sentiu o garoto tremer nos seus braços, ele sentiu o garoto gemer contra sua boca, ele sentiu o garoto perder as forças das pernas e ele sentiu o sabor tão doce que a boca dele tinha.

Esse último era o mais fodido. Nenhuma boca que ele havia beijado era tão doce como a dele, existia uma doçura tão evidente que fez ele buscar ela com especificidade, ela estava espalhada por todo o canto, ela estava espalhada por cada centímetro da boca daquele menino. Quando Richard apertou bem mais seus lábios nos dele e fez sua língua entrar e o sentiu colocar-se receptivo ele conseguiu encontrar e então ele tomou aquilo para si.

Chupou, chupou e chupou com necessidade.

Ele fez o garoto gemer e se retorcer nos seus braços.

Os gemidos dele eram perfeitos, os gemidos dele eram excitantes, os gemidos dele era algo tão embriagante que Richard apertou tanto aquele menino como se estivesse castigando por estar sendo um perigo para ele, mas Richard centrou sua mente, ele não sabia o exato momento em que ele ultrapassava a linha, ele não conseguia diferenciar nada. Porra, ele não sabia quais eram os limites que ele deveria ir. Ele só beijou aquele garoto e sentiu o corpo pequeno dele contra o seu e receptividade de Christopher fodendo a sua mente.