- Eu que fiz.
- Impossível. — Examinei a pizza que Henry havia acabado de tirar do forno. —
- Eu estou falando sério, Anna. — Ele riu. — Eu sou um ótimo cozinheiro. Fiz mais cedo, caso você não fosse, eu aguentaria a mágoa com pizza.
- Espero que a sua pizza esteja tão gostosa quanto está bonita. — Dei uma leve tapinha no ombro dele. Meu celular tocou. —
- Alô? Oi mãe, como estão as coisas?
- Oi Anna, querida, eu não queria te ligar para te dizer isso... é que eu queria te pedir uma coisa.
- Mãe, pode falar. —Henry se aproximou de mim, fazendo um gesto para que eu colocasse o telefone no viva-voz. —
- Filha, eu e o seu pai não estamos indo muito bem. Fechamos o mês no vermelho. Será que você pode nos ajudar? Se não, eu vou entender.
Naquele exato momento lembrei do dinheiro que havia dado a tia Johanna para que ela desse aos meus pais. Olhei pra Henry.
- Mãe? Tia Johanna entregou o dinheiro que eu pedi para que desse a vocês?
- A Johanna não está em Londres? Faz muito tempo que eu falei com ela, a última vez ela disse que estava em Londres ainda.
- Merda. Mãe, eu posso te ligar mais tarde? Preciso fazer uma coisa.
- Claro, filha.
- Espera! — Antes que eu desligasse o celular, Henry rapidamente o pegou da minha mão. — Oi, senhora Fitzgerald, tudo bem?
- Oi, quem é?
- Henry, sou um amigo da sua filha. De quanto vocês precisam para pagar tudo? Eu posso ajudar, só me dê o número da conta que transfiro o dinheiro.
Olhei para Henry enquanto ele falava com a minha mãe, não acredito que ele estava fazendo aquilo por mim. Tudo bem que o que ele iria dar para os meus pais não seria quase nada para ele, mas isso me deixou ainda mais encantada.
- Eu.... Eu não sei ao certo agora. Preciso fazer as contas... — Minha mãe estava confusa no celular. — Eu posso ligar amanhã?
- Claro, eu vou esperar a sua ligação. Anna vai passar meu contato, até amanhã então. — Henry desligou o celular, e o olhei. —
- Não precisava fazer isso.
- Eu não ia deixar os pais da minha namorada passarem por isso sozinhos. — Ele sorriu. —
Henry sorria tão quente, quando ele sorria, eu sentia raios da alegria me queimando. Mais um tempo ao seu lado e eu teria uma mutação, morreria de amor exposta a ele.
- Sua namorada? — O beijei. —
- Minha namorada. — Ele fez um gesto com as mãos que me fez rir. —
- Obrigada por isso. Por tudo, na verdade.
- É o mínimo que eu posso fazer por uma mulher incrível como você.
- Eu te acho o máximo, agora mudando de assunto — Afastei nossos corpos. — Tia Johanna disse que ia voltar pra Miami, mas mamãe disse que não a viu. E que a última vez que falou com ela, ela ainda estava em Londres.
- Então você acha que... — Interrompi Henry. —
- Não quero acreditar nisso, ela não seria capaz de fazer isso comigo. Ela é da minha família, é minha tia. Sangue do meu sangue, ela jamais faria isso. — Encarei o chão. —
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London Boy | Henry Cavill
Hayran KurguEm meio a uma trajetória de perdas e desafios no mundo da atuação, Anna encontra uma chance que redefine sua jornada. Ao cruzar caminhos com Henry, um astro admirado, ela descobre um novo universo que promete virar sua vida de cabeça para baixo. Det...