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eae? blz? tem coisa nova aq nesse capítulo bebês, espero que gostem! tá bem vibes "se eu ficar"

Outra coisa: pensei em uma nova fica enquanto tô escrevendo "ser" e ela vai ser bem BEM triste. mas é isso, bjs na bunda
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BILLIE

Acordei em um lugar branco. Quer dizer, muito, muito branco mesmo. Quase cegava.

Tive que piscar muitas vezes até meus olhos se acostumarem com a luz.

Eu estava deitada.

Mas eu estava dirigindo quando parei no sinal e depois... puta merda! Eu 'tô realmente na porra de um hospital. Aconteceu mesmo! Mas por que eu estou no chão? E minhas roupas... eu lembro de ter visto sangue...

— Por quanto tempo vai ficar aí sentada, Billie?

Levantei meu olhar confuso das minhas roupas para e olhei na direção da voz... não podia ser...

— G-Gus...? — O maior estava parado bem ao meu lado com os braços abertos e seu sorriso meigo e tímido de sempre. Sorriso com os olhos cheios de lágrimas e corri até ele o abraçando. (n/a: só pra deixar claro, é o Lil Peep, tá?)

— Como eu senti sua falta, Gus! — Falei ainda abraçada a ele com a cabeça em seu peito.

— Também senti a sua, pequena. Muito mesmo. — Ele fez um carinho na minha cabeça e eu me afastei para olhá-lo.

Eu não podia acreditar que isso estava realmente acontecendo. Gus era um dos meus melhores amigos desde sempre, quando ele se foi meu peito ficou com um buraco enorme.

— Espera... isso quer dizer que...

— Não. — Ele me cortou ficando um pouco sério agora. Gustav suspirou e colocou as mãos nos bolsos dos jeans destroyed dele. — Não ainda.

— Ainda?

— Você não deveria estar aqui, Billie. Não ainda, é muito jovem 'pra isso.

— Você também era.

— Isso não vem ao caso agora. O que aconteceu, aconteceu. Mas você não pertence aqui, por isso tem uma escolha.

— Como assim?

— Você pode escolher ficar aqui ou não. Mas eles ficariam devastados. — Gus apontou com a cabeça para um lugar atrás de mim e eu dei as costas para ele seguindo.

Era eu.

Eu... eu estava me vendo através do vidro da porta daquele quarto. Estava cheia de aparelhos pelo meu corpo e um tubo na minha boca. Tinham vários aparelhos de pulso e batimentos cardíacos também.

Assim que abri a porta devagar - mais pelo medo do que estava acontecendo -, vi meu irmão com soluços ao meu lado enquanto segurava a minha mão. A cabeça de Finneas estava enterrada nos lençóis e meus olhos ficaram marejados na hora.

— Finn, eu sinto muito mesmo.

— Ele não pode te ouvir. — Gus apareceu ao meu lado.

— O que é isso, Gus? Um tipo de "Céu" ou Outro Plano?! Que lugar é esse?

— Diria que é... bem, um intermédio entre duas coisas superiores. — Ele suspirou. — Aqui ficam as almas ou espíritos, como você quiser chamar, que ainda não se decidiram ou tiveram seu lugar determinado para ir.

— E você está aqui esse tempo todo?

— Não, ele é temporário. Por isso você precisa se decidir logo ou então irão tomar essa decisão por você. Não estrague o benefício da escolha.

Bully // Billie EilishOnde histórias criam vida. Descubra agora