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Olá meu povo!

Como sabem esse livro é a continuação de Honrada por Deus, nele vamos ter a nossa princesinha Sofia narrando os fatos que aconteceram com ela e ver como termina ou não termina sua história.

A viagem havia sido uma maravilha, mas eu não podia estar me sentindo melhor em poder cruzar os portões do castelo, entrar aqui sempre me deu a sensação de proteção e seguranças, embora tivéssemos levado uma tão grande escolta e estarmos juntos em...

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A viagem havia sido uma maravilha, mas eu não podia estar me sentindo melhor em poder cruzar os portões do castelo, entrar aqui sempre me deu a sensação de proteção e seguranças, embora tivéssemos levado uma tão grande escolta e estarmos juntos em uma propriedade nossa, eu sempre me sentia incomodada em sair do palácio. Por isso estudo com tutores e não quis frequentar a escola. Desde que cheguei pela primeira vez aqui ano passado eu havia pedido a vovó para não comentar com ninguém o que passamos e como foi nossa vida, eu temia que eles ouvissem a narrativa e se sentissem culpados por tudo que sofremos, mas ao ouvir papai conversando com mamãe e dizendo que tem vontade de saber e tem receio de nos perguntar eu vi que estou sendo egoísta e que eles merecem saber tudo.

- Ter lido o diário de sua mãe ajudou nessa decisão? - vovó me pergunta enquanto eu deixo mamãe sendo paparicada por sua mãe e suas amigas e corro em direção ao meu objetivo, fazer vovó me ajudar a falar.

- Em partes vó. Eu senti o quanto você e minha mãe são distantes e só depois de ler o diário que percebi que eles merecem ouvir toda a verdade. - digo esfregando as mãos uma na outra nervosa e ansiosa. - Eles nem ao menos sabem que a senhora profere a mesma fé que eles e isso eu acho que deixaria meu pai mais feliz. - digo o que penso e vejo ela engolir no seco.

Minha avó era uma mulher forte e que eu passei a admirar muito nos três meses que convivi com ela antes de conhecer meus pais. Mas ela é geniosa e quer que seja tudo como ela quer, nem ao menos entendi o motivo dela não dizer a eles que se converteu.

- Tudo bem, marque um chá para o final da tarde e vamos começar a esclarecer os fatos. Tem razão, chegou a hora de enfrentar meus fantasmas e passar a contar tudo que passamos e como conheci o Deus deles não é? - ela fala com um jeito que me fez ter pena e admirar ela mais ainda. Abracei minha avó e lhe dei um beijo na face enrugada, era linda apesar da idade.

- No jardim? - pergunto o lugar do chá.

- Pode ser, peça a minha ama que lhe ajude. - eu a olho com um sorriso e penso que não preciso pois quero fazer isso pessoalmente. - Como está sua amiga após descobrir a morte da mãe?

- Ela está melhor, a viagem foi boa para ela, não vai se acostumar nunca em ter vivido tão pouco com a mãe, mas aceita a vontade de Deus o que já é bom.

- Ela tem você para apoiar o que é bom. - ela diz voltando abrir o livro e eu entendi que o assunto terminava ali e que deveria sair. Não pedi licença ou falei nada apenas me retirei indo direto para a cozinha preparar o chá.

- Onde vai com pressa? - Jade me pergunta ao se encontrar comigo no corredor.

- Venha comigo vamos preparar um chá para a família real e estou chamando de chá revelação.

- Ai meu Deus você vai abrir a boca? - ela diz colocando a mão na boca.

- Ora essa a muda aqui era você e não eu. - digo tentando brincar e ela sorri tímida, eu sei que ela não gostava de ter ficado muda durante dois anos, mas ela precisa entender que foi um trauma. - Jade, estou brincando, você passou por um trauma e foi bom ter ficado muda, já que estava sofrendo e não queria falar, mas Deus por sua infinita misericórdia lhe salvou e no tempo certo você voltou a falar. - digo passando a mão em seu ombro.

- Falei quando lhe vi entrar pelos portões na garupa do cavaleiro misterioso. - ela diz e faço uma careta, esse homem que me achou e me trouxe para o palácio foi um mistério que nunca consegui desvendar, do jeito que apareceu sumiu e não deixou rastros.

- Vamos ao chá? - mudo de assunto e ela bate palmas animada pela primeira vez desde que a mãe morreu.

- Vai ser como ir ao teatro ouvir você contar tudo que passou, sua vida daria um livro.

- E olha que só tenho treze anos. - digo e ela ri.

- Por falar nisso você vai fazer quatorze já não é?

- Em alguns dias, meus pais querem festa e eu não quero, não estou preparada para ser apresentada ainda.

- Entendo, mas quem sabe você conhece um príncipe encantado?

- Sério? Por favor Jade acorde essas coisas não existem, eu estou bem aqui vivendo com minha família e não pretendo nem príncipe e nem sapo encantado. - digo e ela sorri no momento que adentramos a porta da cozinha o assunto acaba e começamos a fazer junto com a equipe da cozinha: tortas, bolos, chá, biscoito e sucos.

 - digo e ela sorri no momento que adentramos a porta da cozinha o assunto acaba e começamos a fazer junto com a equipe da cozinha: tortas, bolos, chá, biscoito e sucos

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Na sombra do OnipotenteOnde histórias criam vida. Descubra agora