"Estou em um castelo que não conheço, as paredes me são desconhecidas e estou procurando por Maxon, grito e chamo e nada e nem ninguém me atendem, começo a imaginar que a peste tenha o levado de mim e caio jogada no chão em um terrível pranto. Não posso ter perdido ele assim..."
Acordo mais uma vez suada e dessa vez chorando, mais uma noite que sonho com Maxon e dessa vez não sei se é verdade que ele tenha morrido, acho que estou preocupada com ele.
- Bom dia meu amor, aconteceu algo? - mamãe está no meu quarto e viu o estado que acordei.
- Acho que foi um pesadelo. Mãe eu acho que estou preocupada com o príncipe Maxon se ele vai sobreviver a doença que pegou seus pais. - digo afim de ela me ajudar a saber notícias dele.
- Oh minha filha, que gesto tão lindo se preocupar assim, vou enviar um mensageiro pedindo notícias dele e de seus pais. - ela diz e me sinto melhor. - Agora venha ver seu vestido. - ela diz animada.
Meu vestido de noivado, era no mesmo tom do outro, porém a diferença era a simplicidade, havia pedido algo simples e bonito e as flores rebordadas no busto deram um toque de suavidade a ele que me encantou, não podia deixar de ficar feliz com uma peça tão linda na minha frente, ontem ela não deixou que eu o provasse e o trouxe até meu quarto, realmente era uma obra prima, me aproximo dele o alisando com cuidado e olhando para Idiara agradeço ela ter costurado com tanto carinho.
- Faço tudo para lhe ver feliz minha princesa. - ela diz e eu a abraço. - Tem certeza de sua decisão? - ela pergunta no meu ouvido e eu me afasto dela confirmando com a cabeça e meu coração em dúvida. - Então eu fico feliz, quero seu bem.
- Todos queremos Idiara. - Mamãe fala e eu a abraço também. - Tome café no quarto filha, depois vá para o salão se arrumar e seu pai lhe buscará aqui as dezesseis horas. - ela diz me beijando. - Vou cuidar do Antony que a cada dia fica mais esperto. - sorrio e elas saem me deixando com meus pensamentos.
Vou até a janela e fico olhando os rapazes treinando e me pego pensando no dia que vi Maxon e meu pai na esgrima e o achei tão lindo vestido daquele jeito. Preciso tirar ele dos meus pensamentos, vou até minha caixinha e olho a rosa que guardei ainda tem seu cheiro e passo a mão na carta e digo para que eu ouça: - Não posso me aventurar e correr para uma atração, preciso ficar com a certeza que já tenho. - tento me convencer disso e guardo a caixinha mais escondida como se esconder de mim mesma vá resolver.
O dia passou tão rápido que não percebi que já era hora de meu pai vir me buscar. Estive mergulhada em pensamentos e saudades ao tempo que me arrumava. Estava pronta e a minha única companhia era Jady que estava tão linda como uma princesa, peguei uma das minhas joias que nunca usei e a presentei e lhe coloquei uma das minhas muitas tiaras também, ela sempre rejeitou usar isso, mas hoje não negou correu para o espelho e ficou se olhando como se imaginasse se poderia mesmo ser uma rainha.
- Sei que vai ser feliz Jady, seu marido não é o homem que você imagina, inclusive vocês já se conhecem e ele é totalmente apaixonado por você. Meu pai pensou em tudo porque todos aqui te amam muito.
Ela chorando muito me abraçou e disse que sabia, que sente muito ter nos dado problema e que havia se convertido na noite anterior com vovó no seu quarto, eu não aguentei e chorei muito e juntas borramos a nossa maquiagem.
- Aconteceu algo? - Papai nos interrompe e nós o olhamos rindo.
- Não pai, eu e Jady estamos felizes só isso.
- Espero vocês se organizarem e já podemos descer. - ele diz vindo até nós e nos beijando a testa. - Amo muito vocês duas. - ele diz e nós o abraçamos. - Não vão chorar novamente não é?
- Não tio, vamos nos arrumar rapidinho. - entramos para tirar a maquiagem borrada.
Eu amava as surpresas que Deus nos proporcionavam a convenção de Jady para mim foi a melhor até agora.
oi meus amores estamos chegando na reta final, daqui a pouco faremos o livro três dessa história, espero que estejam gostando.
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Na sombra do Onipotente
SpiritualSofia a filha mais velha do imperador da Mongovia foi sequestrada por uma religião que odiava seus pais por serem cristão. Vamos saber o que essa menina sofreu e como chegou até seus pais. Uma coisa é certa ela vivia a sombra do Deus todo poderoso.