XI

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Após meu pai estar convencido que Indiara não era uma pessoa má, nos sentamos a mesa e pelos olhares eu sabia que viriam mais perguntas, desde que resolvi falar tudo meu pai não faz outra coisa que não seja investigar o rei Cazi

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Após meu pai estar convencido que Indiara não era uma pessoa má, nos sentamos a mesa e pelos olhares eu sabia que viriam mais perguntas, desde que resolvi falar tudo meu pai não faz outra coisa que não seja investigar o rei Cazi.

- Nos encontros que ja sabemos que foram poucos com o príncipe, sobre o que falavam?

Engulo em seco e olhando para Jade e minha avó que são as únicas que sabem da minha viuves eu conto: - Sobre as coisas que presenciávamos, sobre como iria ser a nossa união pela seita, sobre pintura nosso hoby em comum e uma vez em um piquenique eu o contei que não era adepta a essa seita, foi quando ele disse que conheceu um homem na praia que o falou sobre um deus que diferente.

- União? - mamãe fala.

- Sim mãe, segundo eles quando eu fizesse quinze anos seria entregue a Moloch e se ele me aprovasse, eu casaria com o príncipe e seríamos reis. - digo tomando um gole do suco de uva.

- Entregue como?

- Bom segundo eles um dia antes de completar quinze anos eu seria presa na caverna que eu já conhecia, só que eu ficaria amarrada com as mãos para cima, circulada de velas durante todo o dia, eles diziam que era para que as velas tirassem a força exterior minha e o fato de estar amarrada pendurada para não relaxar. Ao completar vinte quatro horas eu ouviria uma música que já sei qual é e é muito triste, nesse momento um dos anciãos iria entrar e iria me puxar para fora da caverna, pelas cordas de forma brusca para ver se havia em mim forças ainda. Fora da caverna seria entregue a três mulheres que me arrumariam e então eu seria levada até a estátua de Moloch.

- Eles são totalmente loucos. - papai fala.

- Deixe ela falar meu filho.

- Na frente da estátua amarrariam meus pés e mãos e seria colocada no mesmo local onde os bebês eram sacrificados.

- No fogo? - Jade se espanta.

- Sim no fogo, se o fogo não me queimasse eu era a escolhida realmente dele, mas se caso o fogo me queimasse eles iriam buscar a verdadeira escolhida.

- Certo vamos dizer que o fogo não lhe queimasse o que aconteceria? - papai pergunta.

- Um dos anciãos iria tirar a minha pureza e iriam me casar com o príncipe escolhido que também já haveria passado por esse último teste e juntos iríamos reinar.

- Graças a Deus você saiu de lá aos doze anos.

- Verdade mamãe, não precisei passar por esse último teste.

- Como foi para o príncipe participar de sua fuga?

- Uma vez eu acho que tinha uns oito anos um guarda entrou no meu quarto  e disse que Deus havia o mandado ali para me libertar e que eu apenas confiasse que no tempo certo chegaria, no meu aniversário de doze anos eu passei a conviver com o príncipe mais tempo embora não podesse conversar com ele, até que ele conseguiu que nós fizéssemos alguns piquenique juntos e em um deles ele me disse que sabia que eu não iria ficar ali e que ele também queria conhecer seus pais verdadeiros. Eu não sabia se podia confiar nele, embora tivesse gostando da presença dele perto de mim, apenas confirmei e ficamos imaginando rotas de fuga, foi quando ele um dia me chamou para um lanche longe do castelo e me mandou seguir uma trilha, na trilha encontrei a Indira e o cavaleiro misterioso. Subi na garupa do príncipe que apareceu em um cavalo e fomos ao porto, chegando lá houve luta e Indira foi presa, o cavaleiro me colocou em um navio para cá e ele num navio para França, mas o rei Cazi lançou uma bomba e explodiu o navio dele. Pelo que soube não houve sobreviventes.

- O navio veio direto para cá?

Antes de eu responder homens entram e chamam meu pai dizendo que é importante e ele manda que nos recolhamos mais cedo.

Antes de eu responder homens entram e chamam meu pai dizendo que é importante e ele manda que nos recolhamos mais cedo

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Na sombra do OnipotenteOnde histórias criam vida. Descubra agora