Sofia a filha mais velha do imperador da Mongovia foi sequestrada por uma religião que odiava seus pais por serem cristão. Vamos saber o que essa menina sofreu e como chegou até seus pais. Uma coisa é certa ela vivia a sombra do Deus todo poderoso.
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É chegado a véspera do baile e todo o castelo está um tumulto só, estou no jardim com algumas das convidadas que já chegaram, Jady e Suzie, decidimos fazer uma competição de pintura e eu pretendo ganhar, afinal eu tive aulas de pintura minha vida inteira, se bem que Suzie também.
- Seu irmão é uma fofura. – Suzie diz e eu concordo, mas não vou perder a chance de arengar com ela então eu digo.
- Só é muito novo para casar com você. – Ela me olha com espanto e colocando a mão no peito fala:
- Credo garota eu não sou desse tipo, assim você me ofende. – Rimos juntas e então anuncio que terminei minha pintura.
Corremos até onde Pierre estava conversando com dois dos guardas reais e fazemos com que os três votem em nossas pinturas, foi muito engraçado ver a cara dele de ter que decidir se agradava a prima ou a mim. Nós dois estamos mais próximos, fazemos caminhadas no jardim no final de tarde e sempre que podemos estar juntos ficamos, fiquei amiga de Suzie, não teve jeito fugir dela, a garota é boa em persuadir as pessoas e após Jady ter chegado de sua pequena viagem com vovó eu vi a conexão das duas e fiquei encurralada, não existia mais porque sentir ciúmes dela, pelo contrário ela era uma verdadeira cúpida.
- Acho bom irmos olhar nossos vestidos de amanhã. – Jady diz e nós concordamos, nos despedimos de Pierre e dos guardas e vamos até o ateliê de Indiara para ver como andam as coisas.
Os vestidos realmente eram esplêndidos em sua total formosura, nunca imaginei que alguém pudesse ser tão talentosa com uma pequena agulha nas mãos. Indiara nasceu para costurar e sou grata a Deus por ela trabalhar para mim. Quando estamos saindo da ala sul um guarda me aborda dizendo que meu pai quer falar comigo urgente no escritório dele da ala leste.
- Vejo vocês no almoço meninas. – Digo me despedindo delas e seguindo o rapaz que me guiará até meu pai, claro que sei o caminho, mas o pobre rapaz está cumprindo ordens e não vou dificultar sua vida.
- Majestade a princesa Sofia. – Ele me anuncia e meu pai se levanta da cadeira para vir me abraçar.
- Algum problema? – Pergunto ao nos separarmos.
- Só quero lhe comunicar sobre uma proposta que recebi, não vou tomar nenhuma decisão sem lhe consultar e por isso você está aqui. – Ele me diz com cautela e guia até uma poltrona.
- É sobre Pierre? – Pergunto curiosa com o rumo da conversa.
- Não e sim. – Ele tempera a garganta e se apruma na cadeira ao ponto que me entrega uma carta. – Leia e me diga o que pensa.
Pego o envelope de suas mãos e abro lendo todo o conteúdo e fico estática de como as coisas funcionam na realeza, meu pai está recebendo uma proposta grandiosa de ser imperador também na Coréia em troca de eu me casar com o príncipe de lá que foi um dos primeiros a confirmar a vinda ao baile.
- Então? – Ele pergunta para mim e me acorda de um leve transe que entrei.
- Pelo que entendi eles querem te dar total autoridade na Coréia em troca de eu me casar com o príncipe de lá. Sem falar que também estão pedindo reforços em relação a guerra contra a China.
- Isso mesmo e não quero falar nada para eles antes de falar com você, nunca tomaria uma decisão que levasse em conta sua felicidade.
- Os países que você é responsável dependem de um acordo com a Coréia?
- Em partes, mas podemos tentar de outras formas. – Ele diz e desvia o olhar do meu.
- Pai eu não quero ter que escolher um marido agora, estou bem assim e o senhor sabe que sinto algo por Pierre, não é novidade a ninguém todos vêem nós dois juntos vinte e quatro horas, mas mesmo ele eu pedi para ir com calma, meu irmão acabou de nascer e eu acabei de chegar aqui entende?
- Entendo e por isso te chamei, peço que fale com o Chin normalmente, ele assim como você é filho da realeza e também tem o direito de escolher sua esposa e não ser negociado, vou ter uma conversa com o rei Moo e ver como resolvo a questão do apoio a guerra e a união do império.
- Obrigada pai. – digo lhe dando um beijo na bochecha e saindo de seu escritório a procura de Pierre ele precisa me dizer como sabia que o príncipe da Coréia iria me procurar para casar.
Encontro Pierre só no corredor aparentemente indo para o quarto dele, mas o chamo e ele espera eu chegar perto para me abraçar e dizer que está com saudades de mim, consegue me desviar do foco e fico ali sentindo o seu olhar em mim e retribuindo, embora esteja vermelha com toda certeza.
- Eu não vim aqui para ficar de papo. - Digo e ele me olha com uma interrogação visto que só estávamos olhando um pro outro até agora. - Como soube que meu pai iria receber uma proposta de casamento para mim?
- O rei Moo foi na França fazer umas perguntas sobre você a mim e deixou entender que enviaria um acordo para o imperador. - ele diz me segurando as mãos e alisando o dorso delas com seu polegar.
- Não disse a ele que iria me pedir em casamento também?
- Claro que não nem sabia ainda se você queria, meu pai quem disse que teria sorte a pessoa que casasse com você.
- Eu sei que lhe pedi um tempo, que tudo fosse com calma, mas se eu for me casar será com você. - digo envergonhada olhando para meus pés.
Pierre levanta minha cabeça com seu indicador para que o olhe e quando nossos olhares se cruzam ele faz o que eu sempre quis que ele fizesse, ele me beija e eu me entrego ao beijo, ali no corredor do palácio a vista de qualquer um que venha passar e nos ver.
- Te amo muito. - ele diz por fim e eu sorrio como uma boba apaixonada, totalmente contra tudo aquilo que diria a Jady que eu não iria fazer.
- Eu também. - Assumo pela primeira vez.
- Após o seu baile eu falarei com seu pai acho melhor do que nós dois sermos pegos aos beijos, agora que dei o primeiro não quero mais parar. - Ele diz voltando a me puxar para mais um beijo e eu prontamente facilito que ele me beije.
- Tudo bem, melhor mesmo, assim anunciam que estou comprometida e não ficam querendo me fazer de moeda de troca. - Digo ao me afastar de seu beijo.
Nos despedimos e fui em direção ao meu quarto me sentindo nas núvens.
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