Sofia a filha mais velha do imperador da Mongovia foi sequestrada por uma religião que odiava seus pais por serem cristão. Vamos saber o que essa menina sofreu e como chegou até seus pais. Uma coisa é certa ela vivia a sombra do Deus todo poderoso.
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Caminhei apressadamente para chegar ao meu destino, parecia que eu estava fugindo, pude ver ao longe a movimentação dos guardas que me protegem me seguindo e não me importei eu só queria estar longe de Jean e de sua prima e daquele almoço sufocante. Ao chegar na única parte do jardim que tem um riacho, peguei umas pedrinhas e sentada na grama comecei a jogar elas uma a uma no pequeno lago.
- Foram cinco até agora. - ouço a voz tão conhecida por mim e ao me virar ele está ali parado com as mãos nos bolsos e um sorriso ameno.
- Não lembro de ter pedido para contar. - digo voltando para a frente e tentando acalmar meu coração que não parava de pular.
- Não pediu, mas imaginei que estivesse tentando acertar elas na minha testa tendo em vista que me ignorou no almoço inteiro. - ele diz sentando ao meu lado.
- Não o ignorei, só não queria atrapalhar os assuntos com sua prima, visto que estava bem animado. - falo e odeio ter dito isso.
- Suzie é só uma amiga. - ele fala tocando em mim com seu ombro. - Desde que sobrevivi ao atentado do rei Cazi não penso em outra coisa se não vir te ver.
- Achei que estava morto. - assumo o olhando.
- Eu sei, desculpa não tinha como avisar que estava vivo antes de chegar na França.
- Eu entendo.
Ficamos algum tempo em silêncio olhando para a água correndo livremente até que resolvo romper o silêncio.
- Como foi voltar?
- Foi como cair de um livro em outro completamente diferente. Meus pais são legais, aliás legais até demais, mas as vezes eu me sinto perdido. Suzie me ajudou com algumas questões de etiqueta e me faz companhia quando quero ter companhia.
- Se arrependeu de fugir?
- Claro que não, mas é difícil adaptar num lugar estranho.
- Também tive dificuldades, mesmo tendo vovó aqui que eu já conhecia. - digo e ele me olha.
- Está mais bonita que antes, mesmo tendo colocado o pior vestido para o encontro com meus pais. - ele diz rindo e eu sei que ele me conhece bem. Ele sabe que quando quero mostrar que não gosto de algo mostro com as vestes.
- As vestes falam sobre si. - digo lembrando de Indira nos ter dito isso.
- E o que esse vestido tão escuro e simples quer dizer a meus pais?
- Não era com eles ou com você meu problema. - digo e ele arqueia uma sobrancelha. - São os conselheiros, parece que me acham uma fraude.
- Se achavam hoje após você responder tão bem todas as perguntas a opinião deles mudou.
- Espero, não quero criar problemas para meus pais. Mais e sua prima porque não veio com você?
- Ela te viu saindo e me disse que era a oportunidade perfeita de nós dois conversarmos. - ele diz e fico de boca aberta.