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No dia seguinte no café da manhã o imperador me inquiriu a estar com ele no parlamento, eu estava começando a pensar que ele estava ou me punindo ou garantindo que eu ficasse longe de sua filha, já que na noite do baile movido por uma empolgação m...

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No dia seguinte no café da manhã o imperador me inquiriu a estar com ele no parlamento, eu estava começando a pensar que ele estava ou me punindo ou garantindo que eu ficasse longe de sua filha, já que na noite do baile movido por uma empolgação momentânea deixei de ser o Maxon cuidadoso e me atrevi pedir para cortejar a filha dele.

- Pai, concordo que ele tenha que lhe ajudar, tendo em vista estarem resolvendo problemas do reino dele, mas pode liberar ele alguns minutos a tarde para um piquenique  conosco? - minha princesa linda e pura fala e eu esboço um leve sorriso.

- Minha filha, posso liberar sim, mas não é por estar resolvendo os problemas desse reino que o quero comigo, ele é ciente que o médico deu pouco tempo de vida a seu pai por problemas de coração e o príncipe precisa estar bem preparado para subir ao trono. - ele diz e eu abaixo minha cabeça, me sinto egoísta de meus pais estarem doentes e eu aqui tentando conseguir o coração de uma garota comprometida.

- Entendo perfeitamente pai, mas estamos querendo fazer esse piquenique no lago sul e o senhor não deixa agente ir só, pensei que seria bom para o príncipe se distrair e nos fazer companhia. - ela insiste e me enche de esperança em tê-la só para mim. Será que eu estou me iludindo?

- Tudo bem filhinha, pedindo assim com seu jeito persuasivo, não me resta escolhas de atender, vamos para uma reunião e assim que terminar ele lhe encontra tudo bem?

- Te amo pai. - ela diz levantando e lhe dando um beijo na bochecha dele e eu desejo receber um também. Sou pervertido por desejar receber um carinho da mulher que amo?

Sigo meu futuro sogro até o parlamento e fico torcendo que as horas se adiantem para estar com ela no lago, percebo que não vejo Jady no dejejum e fico me perguntando onde a maluquinha estaria. Preciso ser amigo dela para que ela me leve até sua meia irmã.

- Meu filho, quero lhe pedir perdão por ter te arrastado hoje para o parlamento, mas precisamos conversar. - o imperador diz e engulo em seco. - Não posso deixar de perceber o jeito que olha para minha filha, além de ter me pedido para lhe cortejar no dia do baile e não se se sabe que ela e o príncipe da França, estão quase comprometidos.

- Majestade, porque sua filha irá casar tão cedo? Não é ela muito nova? Tá certo que no nosso meio são feito casamentos de acordo, minha mãe foi dada ao meu pai com apenas treze anos, mas o senhor parece ser um pai que pensa no bem da filha e qual o motivo de aceitar esse casamento tão cedo?

- Ela gosta do rapaz em questão, ele também já demonstrou gostar muito dela e tenho enlouquecido com tantos pedidos de casamento, parece que todos os reinos querem que a filha do imperador se case com seus filhos. Não vejo porque alongar esse assunto se no fim desejo que ela fique com quem ama. Mas me diga preciso te ver como ameça a união deles?

- De jeito nenhum Pierre é meu amigo, nunca o trairia e tenho encontrado na sua filha uma amiga também, eles serão felizes juntos, embora não posso mentir se a realidade fosse outra eu ficaria muito honrado de ser eu o seu marido, ela é mesmo uma jovem especial. - sou sincero com meu sogro, não posso deixar de dizer a ele que se eu tivesse oportunidade me casaria.

- Sendo assim não vejo problemas em estar com ela e suas amigas, é jovem ainda e precisa se divertir, pode passar tempo com elas então. - ele sorri e eu entendo o zelo de pai que tem. - Diga-me uma coisa, o príncipe Mateus Magno é seu amigo?

- Sim praticamente fomos criados juntos. Algo errado?

- Não estou cogitando fazer um acordo com seu pai que o envolva. - diz e eu me pergunto o motivo. - Depois todos saberão. Vá se divertir com as garotas e levem guardas com vocês. - concordo com a cabeça e me despeço dele indo em direção onde sei que encontrarei as meninas.

Não teria que procurar muito, mas algo no caminho me chamou atenção, era um dos meus guardas com a maluca da Jady aos beijos por trás de uma pilastra, tempero a garganta para chamar a atenção dos dois e peço que meu guarda me espere em seus aposentos e fico frente a frente com a minha cunhada teimosa.

- Não passou de um simples beijo. - ela diz como se pedisse que eu não a entregasse.

- Sua reputação está em jogo com um simples toque de mão e ainda vem dizer que foi apenas um beijo? - digo ríspido, mas não tenho motivo para ficar com raiva dela, só quero proteger mesmo. - Sei que não é da realeza, sei que foi criada por eles com amor e carinho e sei do cuidado que todos tem por você, quer mesmo jogar tudo para cima por um beijo?

- Não é meu pai Maxon. - ela é atrevida por fim.

- Mas está se preocupando com você como um. Obrigada meu filho, peço que não conte a ninguém vou cuidar dessa mocinha agora. - a imperatriz nos aborda me deixando boquiaberto.

- Com licença. - digo indo até onde meu guarda está para o repreender e deixo Jady me olhando com medo, ela sabe que eu iria guardar o segredo dela, mas tem medo do que eu faça com meu guarda e pude sentir isso.

Após mandar um dos meus guardas de volta ao nosso país por má conduta, resolvo ir até meu quarto e no caminho encontro com Chin e um livro preto na mão, ele também ficou para a festa de noivado da minha amada.

- Olá, vai ler um pouco?

- Não príncipe Maxon, vou devolver a Bíblia de Sofia encontrei a minha na mala e não vou mais precisar da dela.

- Bíblia? - indago por nunca ter ouvido falar nesse livro.

- Esse livro contém relatos dos feitos de Deus para com o povo que decide lhe servir, fala também do nascimento de seu filho e como devemos nos portar. É quase um manual de fé e prática.

- Quer dizer que Sofia é mesmo cristã como foi revelado no baile?

- Sim ela é, eu sou e todos os soberanos deste reino também. - ele diz sorrindo. - Posso te falar mais de Jesus se quiser.

Eu estava curioso e tinha um tempo livre então eu concordo e ele me guia até seu quarto e ficamos ali até a hora do almoço falando de Jesus e cada vez mais eu estava querendo saber mais e falar sobre Ele.

Eu estava curioso e tinha um tempo livre então eu concordo e ele me guia até seu quarto e ficamos ali até a hora do almoço falando de Jesus e cada vez mais eu estava querendo saber mais e falar sobre Ele

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Na sombra do OnipotenteOnde histórias criam vida. Descubra agora