VIII

41 7 2
                                    

Estou a quase duas horas tentando convencer Jade a sair de seu quarto e me ajudar a ter acesso a lista de convidados, ela finge estar magoada e ela é uma boa atriz, acho que vou mandar colocar ela no teatro municipal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estou a quase duas horas tentando convencer Jade a sair de seu quarto e me ajudar a ter acesso a lista de convidados, ela finge estar magoada e ela é uma boa atriz, acho que vou mandar colocar ela no teatro municipal.

- Assuma que gosta dele. - ela diz e eu faço um gesto que a faz sorrir quando eu coloco meus dedos no nariz e falo:

- Não posso assumir nada sou um pato. - com uma voz diferente e engraçada pelos dedos no nariz, ela ri muito e aproveito para me levantar de sua cama e me ajoelhar nos seus pés implorando.

- Vou pensar no seu caso. Mas como vai saber se nem ao menos sabe o nome do garoto? - ela me pergunta e eu fico sem saber como responder, é verdade todos lá só chamavam ele de príncipe e ele nunca me disse seu nome e outra como foi levado ainda bebê ele pode ter dois nomes um em casa e outro no cativeiro.

- Estou ferrada! - digo voltando a me deitar. - Nunca vou saber se o meu príncipe é o mesmo que confirmou, melhor me conformar em ser viúva.

- Oras deixe de drama princesa, não combina com você. Pensei em no dia do baile eu ficar na tocaia e quando o mordomo confirmar o nome na lista eu olho para o garoto e vou te apontar ele que acha?

- Perfeito. - digo a abraçando. - Você é a melhor irmã que já tive. - ela revira os olhos e me empurra.

- Vamos nos arrumar para o jantar, seu pai não tolera atrasos na mesa. - ela diz e eu saio de seu quarto que é no mesmo andar do meu.

Já na mesa do jantar eu tenho outra ideia e penso em pedir ajuda a mamãe, mas não quero levantar suposições e depois eles pensar que eu quero me casar com ele, bem que eu quero e não quero demonstrar, ai meu juízo está um nó só.

- Continue Sofia, Indira lhe disse que teria mudanças no seu treinamento, quais foram?

- Quando me tiraram da torre me levaram para uma caverna submersa lá havia duas mulheres que me receberam até bem, pensei que fossem brutas mais não foram, lá eu fui submetida a vários tipos de banhos de um monte de coisa e cada um tinha para elas um significado, fiquei com elas três meses até que Indira veio me buscar e me levou para uma cabana onde eu tinha que aprender com o homem que morava lá sobre as rezas da religião deles, voltei para o palácio e tinha aula com vários professores sobre lendas, costumes, deuses, história do deus deles e foi quando soube que havia uma estátua de Moloch com uma abertura que era acendido fogo ali e jogado os bebês sequestrados dentro para que Moloch protegesse o povo das guerras.

- Que horror! - mamãe falou.

- Soube também que eles eram um povo pequeno e que se tornavam mais fortes com alianças com outros países na maioria dos países eles faziam com que o rei ou a rainha apostatasse da fé fazendo também sacrifícios para esse deus deles. - todos olharam para minha avó que abaixou a cabeça. Me disseram que eu era considerada coração puro, pois Moloch me escolheu e eu provei ao intimidar o urso, que eu seria colocada nesse fogo da estátua e se o fogo não me queimasse eu seria a rainha do país junto com o garoto que estava sendo preparado. Mas para isso havia umas coisas a fazer, uma delas que eu tive que presenciar a morte de uns bebês dias após eu descobrir que acontecia isso, fiquei muito mal e quando vi Fogo o amigo do príncipe eu estava com um bebê lindo em meus braços que instintivamente tirei ele do meio dos outros e corri para a floresta, como se os guardas não me vigiassem a todo o momento.

- O que aconteceu? - Jade pergunta alarmada.

- Os dois guardas comigo eram o que eu havia guardado o segredo e me ajudaram a voltar sem ser notada, após eu dar a criança a Fogo que iria levar ela pra um lugar seguro, descobri também que ele estava fazendo isso a algum tempo e que ninguém notava a falta de um bebê. Soube ali que os amonitas estavam infiltrados no meio deles e me ensinaram a identificá-los para que eu pudesse pedir algo se precisasse.

- Minha filha você passou muita coisa. - mamãe diz.

- Mais vejo uma mulher forte e corajosa nela. - papai fala orgulhoso.

- Mãe gostaria de falar a só com você. - digo e ela sorri, nos levantamos da mesa pedindo licença e vamos até uma sala mais distante da sala de refeições.

- O que houve?

- Nada mãe é que de alguma forma que não sei explicar Jade viu a lista de convidados, viu que o rei da França confirmou a presença do filho e queria te perguntar quantos filhos eles tem?

- Que eu saiba só um casal. - ela diz passando a mão na barriga que estava cada vez maior. - Porque?

- É que eu acho que o filho deles morreu na nossa fuga e se ele confirmou presença como virá?

- Acha que o jovem que voltou não é o príncipe?

- Talvez não. - digo sem jeito. - Só não tenho como provar sem ver.

- Faremos assim te apresentarei a ele no baile se não for o príncipe o rei terá que saber que foi enganado e esse rapaz pode estar tramando contra a coroa. - ela diz. - Mas por enquanto é nosso segredo e por favor não confie segredo a Jade a bolsa de segredos dela é furada e não quero que essa história vase. - eu sorrio e me despedindo vou para meu quarto onde uma Jade curiosa me aguardava.

- Então ela vai ajudar?

- Ela vai ajudar e a princípio você fará como disse. - ela se sente orgulhosa e eu sorrio do jeito de minha amiga.

- Não marcaram outro encontro para falar o resto.

- Eu sei, vou esperar eles me chamarem.

- Eu sei, vou esperar eles me chamarem

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Na sombra do OnipotenteOnde histórias criam vida. Descubra agora