Sofia a filha mais velha do imperador da Mongovia foi sequestrada por uma religião que odiava seus pais por serem cristão. Vamos saber o que essa menina sofreu e como chegou até seus pais. Uma coisa é certa ela vivia a sombra do Deus todo poderoso.
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Descemos com papai até o salão de bailes, haviam poucos convidados, seria praticamente só família, quando eu cheguei fui entregue a Pierre por papai e ouvimos o som de trombetas e entrar pela porta principal Mateus Magno (foto na mídia) vindo lentamente até uma Jady de boca aberta. Nós estávamos felizes por ela ter gostado da surpresa e quando ele chega se ajoelha na sua frente e lhe pede em casamento em alto e bom som, Pierre o acompanha e também faz o mesmo por mim e quando dizemos sim recebemos nossos anéis de noivados e seguimos para o centro do salão para dançarmos nossa valsa de noivado, segundo a tradição.
No momento que estamos em nossa valsa, sentindo a conexão e alegria do momento, consigo me desprender de todos os meus problemas e me concentrar no homem a minha frente, ele que sempre esteve ao meu lado e me ajudou será um bom marido para mim tenho certeza, mas nesse momento um grande tumulto invade nossa paz e ouvimos barulhos de explosões e Lucas entrando correndo para pedir que agente vá se proteger. É quando ouvimos a porta principal ser arrombada e o rei Cazi entrar com homens fortemente armados.
- Sofia leve todos para as passagens secretas. - Pierre fala para mim e eu nego com a cabeça.
- Ninguém me convidou para essa festa. - ele diz e Lucas dá um passo a frente de nós.
- Não tínhamos porque lhe convidar. - Meu pai diz surgindo ao nosso lado. O medo invadia meus corpo de uma forma que não sabia o que estava sentindo.
- Não vim procurar briga com o imperador, só vim buscar o que é meu. - ele diz olhando para nós.
- Ninguém vai com o senhor. - Lucas diz e eu vejo um guarda entrar que não sei de que lado ser e atirar uma flecha na direção de Lucas, nós gritamos e sou puxada por papai contra o chão e tudo vira uma terrível confusão de brigas e explosões.
- Minha filha venha comigo. - Papai diz me puxando para trás do trono. - Eu sinto muito meu amor. - e ao ouvir ele falar assim me olhando com pena olho para mim e vejo sangue por toda a minha roupa.
- Pierre? - pergunto sentindo meus olhos marejarem e olhando para o meio do salão de baile, vejo ele caído e Lucas ao seu lado lutando contra uns soldados. - Não pai ele está bem? - tento ir lá e sou impedida por papai.
- Ele se atravessou na frente da flecha para defender Lucas. - papai diz e caio num terrível choro.
Perdida em pensamentos eu ouço ao longe alguém dizer que Maxon e Lucas conseguiram conter os soldados da seita e que o rei Cazi estava morto. Já estou em meu quarto com uma roupa diferente do vestido do baile sendo consolada por mamãe e por vovó que não falam nada só se limitam a me dar carinho. Não sei o que pensar, não sei como agir e como será daqui para frente. O homem que achei que me amaria para sempre e que eu amaria também está morto e me sinto culpada, eu não consegui lhe ajudar, não consegui impedir que ele fosse ferido.
- Ele foi em direção a flecha. - digo para minha mãe como se fosse uma novidade. - Ele se sacrificou para que Lucas tivesse seu final feliz. - digo voltando a chorar. - Ele não pensou em nós não foi? - jogo-me na cama enfadada e sinto alguém pegar meu braço e me furar, estou sendo dopada eu sei, estão tentando me acalmar, mas eu não quero ficar calma eu quero chorar.
Acordo me sentindo pesada, como se um barril de cimento estivesse em cima de mim e vejo que estou com vovó do meu lado e sendo abraçada por ela, me levanto com calma para não lhe acordar e vou até a janela olhando para o jardim ainda dá para se ver resíduos da noite passada, então não era um sonho ruim, eu estava mesmo só sem Pierre no mundo. Ele havia me deixado. Volto a chorar baixinho olhando para o nada até que mãos finas e delicadas me abraçam por trás e não preciso olhar, é minha mãe.
- Trouxe uma refeição precisa comer, em pouco tempo teremos que ir até o velório dele.
- Mamãe eu ouvi bem ou Maxon está aqui? - pergunto.
- Não filha não foi uma ilusão, ele havia decidido vir no noivado e chegou na hora do ataque, ajudou Lucas controlar a situação.
- Ele ainda está por aqui? Precisamos agradecer. - digo sentindo vontade de o ver.
- Seu pai já está fazendo isso por nós. - ela me abraça. - Lucas também está aqui e vai ficar até o enterro, depois irá para casa assumir o reino de seu pai e dar fim aquela seita terrível.
- Ele vai ser um bom rei. - digo secando as lágrimas.
- Agora vamos comer? - ela pergunta e faço uma careta eu não estou com fome.
- Vou me arrumar primeiro. - digo entrando no banheiro e voltando a chorar ali na solidão do meu banho.
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