Little angel (Em Pausa)

1.2

Oiii pessoainhas, eu nem acredito que chegamos a 1k realmente, e eu estou muito feliz, nunca achei que as pessoas realmente são ler ou se quer se interessar e isso é muito obrigada anjinhos

POV Anastácia.

         Eu nunca havia sido punida de qualquer forma, nunca foi preciso tal ato nunca me comportei de maneira que fosse preciso, isso é novo para mim, muito novo a verdade era que eu nunca havia se apaixonado, nunca experimentei nada que a vida tem a me oferecer e do nada, hoje dei meu primeiro beijo, com a mulher mais linda do planeta, e ainda no mesmo dia fiquei de castigo por gritar com ela que em minha defesa, não faço a mínima ideia do porquê.
  

     O que sei, é que senti um desejo imenso de desobedecer e provocar ela o que nunca havia me ocorrido, desde o dia que vi ela, sentimentos estranhos tem aparecido, me sinto a flor da pele parece que meus hormônios estão explodindo ou entrando em combustão, não eu nunca fiz nada que os adolescentes normalmente fazem, sempre fiquei presa ao meu mundinho, mas isso não quer dizer que eu não saiba das coisas, que eu não saiba o que é sexo e o resto a frente a diferença é que nunca foi chamativo, nunca em momento algum isso me atraiu.

    Chamei-a de mommy sem pensar duas vezes poxa eu nem excitei de chamar ela assim, e faz tão pouco tempo que conheço pareço uma louca desesperada por amor e carinho não sei o que fazer. Sai de meus devaneios com a Aurora me chamando.

— o que tanto pensa princesa? — disse me ligar

— nada não — eu não iria confessar tão fácil para ela e não hoje

— se não és nada de mais me conte — disse dando um beijo em minha testa

— não! — falei firme, pelo menos deixe meus pensamentos em paz — quero te perguntar se você irá dormir aqui? — tentei desviar o assunto

— não sei ainda neném — ela olhou para o sapato e mexeu em seus cabelos meio nervosa

— porquê? — perguntei, isso me deixou meio mexida

— por que não acho que vai ser legal por que já passei o dia inteiro aqui e passar a noite seria no mínimo muito folgada

— mas eu não me importo, — eu estava quase chorando eu não queria que ela fosse poxa o que custa entender — muito menos meu pai e minha mãe, mas se tu não quiseres ok, eu compreendo

— não, não, você entendeu errado, quero ficar e quero muito e ...

— então fica é simples - eu a cortei, quero que ela fique

— Anastácia as coisas não são assim — ela falou com a voz firme

— são sim quer ver — falei levantando, ela me olhou e me iria falar algo, mas gritei falando — MÃE A AURORA PODE DORMIR AQUI HOJE?

Seu olhar era indecifrável, tinha um misto de alegria, ódio, adoração e raiva, contudo, eu não sabia se isso seria bom ou ruim.

— CLARO — minha mãe de longe me respondeu

    Eu sorri travessa para Aurora, sai correndo para meu quarto e me joguei na cama, agora ela não teria como dizer não, resolvi colocar uma música que escolhi 'chamego meu'' da anavitoria, simplesmente amo essa música, fiquei deitada cantarolando os versos de olhos fechados apenas sentindo a música e as sensações que ela me causava. Até sentir o colchão afundar ao meu lado com o peso de alguém que julguei ser Aurora, ela me enlaçou em seus braços e fez carinhos nos meus, ali em seus braços eu vi e percebi que queria aquilo e ansiava. Era ali onde eu me sentia protegida, como se ninguém pudesse me pegar ou me fazer mal, era ali bem ali que fazia sentido as coisas, eu toda boba com um sorriso mais bobo ainda nos lábios virem de frente a ela que também sorria, plena e devastadoramente linda.

     Queria me fundir a ela, nossas bocas não estavam mais tão tímidas, mas o beijo continuava deliciosamente lento, sentindo o seu gosto frutado, ela era tão maravilhosa em tantos sentidos e pensando em seu jeito sorri logo sendo acompanhada por ela a mesma me puxou mais contra si com carinho. Aurora mordeu meu lábio e chupou, minhas mãos apertaram mais seus cabelos macios e cheirosos, eu estava perdida naquela galáxia confusa de sensações, o ar depois de algum tempo se fez necessário, ela foi parando com vários selinhos eu só sabia sorrir com as atitudes da mulher, que nem sabia se era mesmo uma mulher ou um anjo, delírio ou algo assim abri meus olhos e lá estava ela com suas, orbes, cor de Marte e brilho um nunca visto por mim, ela nada disse só sorriu e aproximou seu rosto, me enlaçou em seus braços de novo e assim em algum momento que não sei ao certo quando foi dormimos grudadas ali na nossa bolha sentindo os corações folhas e nossos almas sendo desenhadas com flores.