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POV Anastácia.

com meu coração quentinho de felicidade, eu e Aurora descemos até a cozinha, o cheiro gostoso dela entrava em meu nariz conforme ela caminhava me deixando hipnotizada, provavelmente estava com uma cara de boba apaixonada. Me sentia mais segura agora, a de cabelos de fogo não poderia ficar com ela, nem roubar de mim. Ou poderia? No fundo não importava muito, Aurora estava aqui agora, certo? Estava ao meu lado, acabará de me dizer palavras lindas e me assegurar de que me queria, então, não deveria ficar insegura, me sentia amada, ela me fazia sentir-me amada, no final era só isso que importava.

-legal! Vocês duas namoram e eu nem sei de nada -minha mãe com uma cara seria fala indignada, encostada na bancada da cozinha.

- nem para mim, que sou o mais legal da casa -meu pai começa e faz um muxoxo.

Em segundos meus pais pararam de encenar a chateação por ter demorado a contar a eles sobre o namoro. Minha mãe puxou um baralho e pôs em sua cabeça, que sua nora precisava aprender canastra. Sim, canastra! Então meu pai pegou um vinho e veio se sentar na roda, quando nos demos por conta já era quase duas da manhã e minha mãe estava feliz da vida por conseguir vitória 5 vezes consecutivas. Aos poucos todos fomos nos deitar.

Deitada ao lado dela, não conseguia parar de pensar em uns vídeos que vi na internet.... O vídeo era sobre duas meninas, o título era " festa do pijama". Nada descente. Mas, fiquei com vontade. Suspirei alto. Sou maior de idade, posso fazer isso, posso fazer essas coisas sou maior de idade. O que me deixa um pouco irritada é sua cautela, eu quero isso, sei que ela quer também, as vezes quando nos beijamos, quando as coisas passam de um simples beijo, vejo o quanto ela quer. Eu quero também o que impede? Exato! Nada me impede ou a impede, só precisa que alguém toma a primeira iniciativa, e ao que parece vai ter que ser eu....

Sentei bem em cima do quadril dela, deixando de lado toda a timidez, e meu lado criança também. Quero que ela comece a me ver como mulher, quero ser sexy! Quero que ela veja que sou sexy e que ela entenda que tenho necessidade, e cá entre nós .... Ela é uma puta de uma gotosa, o corpo dela as vezes me dá calafrios, principalmente quando ela joga aqueles cachos bonitos para trás e depois me encara. Aurora ficou tensa olhando pra mim com apreensão.

-Ana, o que você está fazendo? - sua voz rouca e baixa me indicava que eu estava entrando em águas desconhecidas.

- eu? -perguntei me fazendo de cínica, ela me respondeu com um aceno de cabeça, então, rebolei colocando força para baixo e respondi:

- eu estou fazendo nada - apoiei as palmas das mãos entre seu pescoço e seios.

- deveríamos dormir..... não acha? - um suspiro longo saiu de seus lábios. Seus dedos fizeram uma trilha curta até suas mãos chegarem em minha cintura, onde a apertou me fazendo suspirar. Era isso que eu queria!

-não, eu não acho -dei mais duas reboladas lentas, seu quadril se moveu com o meu, senti meu ventre se contrair e invulotariamente meus dedos dos pés se fecharam.

Mexi sem saber bem como fazer, mas segui minha intuição, me esfreguei para trás e para frente, vendo ela morder os lábios. Me inclinei para perto de sua boca, joguei meu cabelo para o lado, sempre mantendo o mesmo ritmo lento de movimentos com o quadril. Cheguei mais perto de seus lábios, roçando os meus contra os dela. Senti um novo aperto em minha cintura, dei um selinho e me afastei vendo ela vir na minha direção, então dei outro selinho. Aurora foi mais rápida e mordeu meu lábio me puxando para mais perto. Não resisti não com aqueles lábios carnudos e excessivamente gostosos e convidativos

A mulher a baixo de mim, também se rendeu ao beijo. Aquela situação estava acendendo algo que nunca havia sentindo, eu estava ficando quente, não sabia direito o que era. Não sabia o que era ficar excitada! Era diferente, gostoso e um pouco assustador a sensação que estava sentindo, mas, não iria parar o contato. A cada segundo estava ganhando mais intensidade, então, decidi que me arriscaria.
Umas das minhas mãos arranhou a parte de trás do pescoço de minha namorada, minha outra mão, foi descendo até a barra de sua blusa, que era folgada e foi fácil deslizar por seu corpo. Puxei a blusa até a cima de seus seios que eu sempre tive o desejo de apertar. Olhei para seu rosto, Aurora me encarava com uma certa expectativa. Realizei meu desejo, apertei-os, mas sem muita força para não machucar, Aurora arfou com um gemido baixinho e gostoso, senti meu centro arder.

Little angel (Em Pausa) Onde histórias criam vida. Descubra agora