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Dois meses depois.

POV Aurora

Depois de dois meses nos aproximamos muito, eu conhecia as manhãs delas e já sabia quando ela estava bem ou mal apenas pelo olhar, a cada dois dias eu ia dormir la, não era muito fácil, mas eu estava me apegando cada vez mais a ela aquele serzinho era tão fofo e me derretia de amor.

Nós não passamos dos beijos e desde aquela tarde eu não preciso dar mais castigos a ela, parece que dois dias chorando querendo o amado mama ela aprendeu a lição e viu que não vou ceder com as más criações dela.

Hoje é um dos dias em que irei dormir lá na casa dela, então como já tenho roupas reservas lá eu nem me preocupo de ir até em casa buscar roupas, apenas aviso a dona Maria que um princípio está louca para conhecer a Anastácia eu ainda não consegui convencer Angelina a deixar ela ir dormir lá em casa, o contrário de Jake que me deu uma permissão sem nem ao menos eu perguntar. Estacionei o carro na frente da casa já tão familiar a mim, desço e logo estou tocando uma campainha que a mesma logo é atendida por uma menina de cabelos longos e bagunçados, de body, cheio de unicórnios e tule roxo. Uma princesinha que eu amava tanto.

Sem enrolações puxei ela para meus braços ouvindo uma mulher soltando palavras como "que saudades" "vamos brincar um pouco" toda faceira e era sempre assim e eu sorria feito uma boba que sou por essa garota. Depois de soltar ela após vários beijinhos, fui até a cozinha onde dei um abraço na Angelina, Jake e na Mel.

A — como foi no trabalho, querida?
— foi cansativo, dona Angelina, mas consegui resolver tudo o que eu precisava.
— você veio aqui para dar atenção a minha mãe ou pra ficar comigo Aurora? — um Anastácia me perguntava furiosa, u geniosinho dessa garota vou te contar viu.
— olha como fala mocinha — alertei-a — vim sim ficar com uma garota que é muito ciumenta!
— os olhos dela pareciam me fuzilar a cada palavra, então como se nada inclui dito girou os calcanhar e subiu batendo pés para o quarto.
— hoje ela esta com um humor bem difícil viu — Jake falou enquanto tirava os cookies do forno.

— ela foi mal criada? Comeu tudo o que serviram? — Perguntei como quem não quer nada, pois, a dona Angelina adora passar a mão na cabeça da Ana

— ah! Ela não comeu nada, não quis tomar banho, nem a mamadeira quis muito menos o suco favorito de maçã quis e... — quando ela deu conta de que havia falado o que a minha querida princesa fez ela tentou contornar — mas não gritou nem nada, foi bem boazinha.

— aha claro que foi — Jake soltou enquanto lavava a forma

— viu se vocês não se importam vou subir preciso de um banho e Anastácia também — e de umas belas palmadas — então eu já vou subir

— está bem — os dois disseram em uníssono

— ah! e dona Angelina você pode fazer um favorzinho?
— claro anjo o que quer?

— faça uma bandeja de lanches bem reforçados para dois que eu já venho pegar por favor

— não precisa vir aqui buscar eu levo

-ah não quero abusar de sua boa vontade

— vai Aurora, -jake me cortou ele dizia que sempre era a mesma ladaia

Eu saí da cozinha subi as escadas e logo já estava no fim do corredor no quarto dela, bati na porta e logo entrei a mesma estava sentada no chão falando com a senhora nuvem e o unicórnio que eu havia dado há ela, a garota reclamava e resmungava então, usei esse tempinho para analisar uma garota, ela estava mais magra suas roupas que ficavam perfeitas estavam ficando folgadas ela sempre foi gordinha. E a Ana para ficar sem comer tinha que acontecer algo muito sério ou algo deveria estar incomodando a mesma então fui ao banheiro arrumei a banheira para nos, hoje eu daria um banho especial nela, arrumei como roupas sem fazer barulho e depois me sentei ao lado dela que levou um susto.

— ola, amorzinho — abracei ela, mas ela só ficou me olhando, ok algo estava muito errado.

— ola — disse sem vontade e sem corresponder meus abraços o que, partiu-me, pois, ela sempre disse que amava meus abraços

— o que está acontecendo pequena? — falei com a voz mais carinhosa que pude, ela estava sensível

— por que você ainda vem? — um desespero começou a tomar meu peito o que ela estava querendo dizer?

— como anjo?

— por que você ainda vem me ver e dormir aqui? Porquê? — seu tom era de mágoa e tristeza.

— por que, essas perguntas agora meu bem? — a banheira estava quase cheia então eu disse — ok vamos fazer assim! Tomamos banho e depois você vai me contar o que está acontecendo certo? — levantei o rosto dela delicadamente e só recebi um aceno de leve.

Levantei e fui ajudar ela, mas ela se esquivou dos meus toques, aquilo estava sendo como facadas sendo acertadas no meio peito e sendo giradas lentamente com cada ato desse vindo dela, mas eu tinha que ser paciente com ela talvez fosse melhor tentar empurra-la para o pouco espaço, mas ela está muito digamos adulta e madura o que é estranho.

Tirei minhas roupas e ela tirou como dela, entrei e puxei-a junto a mim. Peguei a esponja e fui passando suavemente pelo corpo dela, ela nem me olhava e eu não estava entendendo o por que se um segundo ela havia me recebido a gritos e pulos de alegria.

Terminamos o banho logo dessa vez sem brincadeira e sem risos e isso foi uma das coisas mais horríveis que presenciei ela se secou e colocou a roupa e se escondeu dentro do armário atrás dos cabides.

Dona Angelina entrou no quarto e na hora que algo estava errado, ela não se meteu nem falou nada só deu a bandeja e saiu com um aceno e um "paciência" sussurrado fui até os cabides, sentei no chão e comecei a falar:

— amor da minha vida o que esta acontecendo fala pra mim-nenhuma resposta veio

— eu tô aqui, pode desabafar comigo, tu sabes que eu não vou te julgar e nem dar risada de você meu anjo

— ouvi o barulho dos cabides se mexerem, creio que ela também estava sentada agora

— se você não me dizer o que está acontecendo como vou poder te ajudar minha princesa? — mais barulhos então decidi apelar — vem com a mommy, vem neném, fala com a mommy por favor — e ouvi o chorinho dela. Pronto! Consegui desarmar ela.

Peguei ela do meio dos cabides e meio cambaleando com ela no colo fui até a cama seu corpo estava quente demais, estava com febre, mas como a recem tinha tomado um banho resolvi esperar. Coloquei a cabeça dela em meu pescoço, peguei uma chupeta e passei nós lábios dela que logo sugou com força... é ela não estava nada bem, Ana entrelaçou as pernas meu redor e fui fazendo uma massagem nas costas dela e aos poucos foi relaxando e quando estava bem mais calma comecei.

— conta pra mommy o por que, de você está assim amorzinho — e dessa vez ela desembuchou tudo

— a mommy não me ama de verdade, a mommy só está me usando — fiquei pasma com as palavras da pequena

— little one a onde você tem uma besteira dessas?

— a moça de cabelos de fogo me falou quando eu estava no pátio com a nala uns dias, atrás, ela disse que você não me ama e que logo ela vai conseguir roubar você de mim. — e os soluços altos recomendados, essa garota me paga, se faz de boasinha na frente dos pais da Ana, mas é uma vaca

— o amor da mommy, ela não sabe o que está falando não é verdade! Eu amo só você e vo ....

— se você amasse eu você seria minha namorada, ela esta certa — ah então era isso o pedido

— olha eu estava preparando algo mais bonito e mais planejado, mas se você faz tanta questão, faço agora — tirei ela do meu colo com seus olhos, cor de mel e fui até a minha bolsa no canto do quarto que a pequena já havia trazido para o quarto quando cheguei, peguei uma caixinha onde tinha um par de anel com pedrinhas pequenas e delicadas, dois colares que juntos formavam um eclipse.

Voltei para cama e a puxei para ficar de pé, me ajoelhei e comecei.

— minha querida joia preciosa, eu te amo muito, muito mesmo que nem você, e nem eu, juntas podemos compreender, quero aprender como te amar da maneira certa, quero que você seja a pessoa mais feliz do mundo que eu consiga proporcionar os sentimentos mais bonitos em ti, quero acordar com você e seu cheirinho de neném misturado com o seu cheiro doce natural, quero compreender cada pedacinho do teu ser eu te amo, a cada dia que passa me apaixono mais e mais pelo que você é, eu nunca, jamais! Faria algo para te machucar você é meu bem mais precioso é minha princesa, meu amor e eu prometo amar-te de agora até o infinito — ela só sabia chorar e sorrir — então Anastácia Walker você aceita namorar comigo?

A garota pulou no meu pescoço e só aí me acalmei, por que eu me achei ali no meio daquele abraço, ela começou a gritar que sim que me amava, estava de volta a minha Anastácia que por alguns minutos que pareceram eternidades pensei que a perderia! Sua repulsa ao meu toque mais cedo tinha me dado uma chacoalhada, coloquei o anel no dedo dela e ela no meu pus o colar de sol no pescoço dela e ela pôs o de lua em mim, e me beijou, e eu senti aquela sensação de paz de que meu mundo dependia daquilo, cada vez que eu a beijava parecia que o mundo estava acabando, meu coração acelerava e meu chão parecia ter sumido, ficava afoita, me deleitava sentindo o sabor doce de seus lábios carnudos, decidi findar o beijo ela havia arranhado minha nuca, seus gestos ousados ​​me atiçavam, sua respiração ofegante depois que nos separamos era o melhor e o seu gritinho de felicidade que fez um sorrisinho brincar em meus lábios. Puxei-a para cama e ela se animou toda, nem parecia mais uma menina tristinha que até com febre estava a minutos atrás.

— o que vamos fazer? — ela perguntava tão esperançosa e maliciosa e eu não podia achar mais cômico, era meio óbvio que eu não tiraria a virgindade da garota a minha frente em um momento louco e com os pais dela em casa, mas ela era tão ingênua que céus eu amaldiçoava-me às vezes

— eu não sei você, mas vou jantar essa comida maravilhosa que sua mãe trouxe para nós e olha hoje você pode tomar refri.

— affs — ela me olhou indignada como se quisesse me apedrejar

— vamos minha namorada — dei um destaque em namorada que ela logo alargou o sorriso e sentou de frente pra mim e começou a comer tudo, depois que terminamos de comer fui levar como bandejas lá em baixo e lavar também.

Little angel (Em Pausa) Onde histórias criam vida. Descubra agora