Little angel (Em Pausa)

1.7

🧁🧁🧁🧁POV Anastácia.🧁🧁🧁🧁

Eu estava bem bela conversando com dona Maria, uma mesma havia me prometido um bolo de chocolate com muita cobertura, ela me disse que faltava apenas alguns minutos para ficar pronto. A nala não parava de correr ao meu redor, chamando minha atenção para lhe dar carinho, a casa da minha amada era tão aconchegante, porém, eu gostaria de mais que tinha núcleos, pois, como todas eram feias e sem vidas, os móveis eram rústicos, dava para ver uma cozinha de onde eu estava, uma sala de jantar ficava ao lado e havia uma grande escada no canto, e os degraus tinha carpete, eu estava tão longe e perdida em meus pensamentos que nem notei, que Aurora falava comigo .

- amor? - ela estralou os dedos em minha frente - amoor, você está bem?

- ah sim estou sim, é que me perdi olhando paratudo - falei meio sem jeito.

- tudo bem. Viu vamos subir, tomar um banho, tirar essas roupas sujas para jantarmos - com essa frase surgiu uma raiva, nem sei explicar de onde veio e, nem por quê.

- Não quero tomar banho, muito menos trocar de roupas.

- anjo, vamos meu amor, um bainho vai te fazer bem, e aqui em casa jantamos depois de tomar.

- mas eu não quero, eu não vou - falei cruzando seus braços e batendo os pés.

- menina Aurora, ela toma banho depois - dona Maria falou me defendendo.

- aaa pronto, mais uma pra mimar essa menina! Era tudo o que eu precisava - o que ela queria dizer com isso?

- eu não sou mimada - na mesma hora, gritei, nem percebi, não controlei não consegui, céus o que eu tô fazendo? - VOCÊ NÃO MANDA EM MIM.

- Anastácia - ela falou firme, sem gritos, mas com severidade - chega de manhã, se quer atenção eu te dou! Te dou o que quiser, mas você não vai gritar e não vai fazer tudo que quer na hora que quiser - ela chegando perto de mim. - não me importo com suas birras, amos todas as tuas faces, mas agora eu não admito, de alguma maneira que gritem comigo, você está sendo mal-educada, estou fazendo de tudo pra que nos tenhamos uma noite agradável, então por favor, peça, desculpas para Maria e para mim e suba, pois, vamos tomar banho agora. Ela disse passando por mim indiferente, aquilo doeu, e muito. Eu deveria ter ficado quieta adoro tomar banho, ainda mais quando ela me dá banho. Por que fiz esse drama?

- desculpa dona Maria. Vou subir - ela acenou com a cabeça e foi para a cozinha, e eu segui o caminho que Aurora fez.

Lá em cima, tinha um corredor com uma porta aberta e fui até lá e entrei .. Em cima da cama, tinha um pijama curto, um corpo de ursinhos roxos com o fundo verde, meias roxas, um tutu verde e pantufas de urso. Ótimo ela estava toda feliz e fiz besteira que inferno!



Me despi e entrei no banheiro e ela estava de olhos fechados com o corpo coberto de espuma, uma taça de vinho estava ao lado, uma das mãos tinha um cigarro e a outra estava em sua testa. Entrei na banheira, eu estava com medo, sabia que havia agido mal, deveria ficar de castigo, certo? Ela arrumou tempo para mim. Saiu do trabalho mais cedo, me preencheu a resolver algumas questões para estudar, me levou em uma Livraria, me fez comprar muitos brinquedos, me fez dois sabores de sorvete, e quando ela me pede pra tomar banho pra comermos, pizza, bolo de chocolate e sabe mais o que ela tenha preparado, eu grito e dou showzinho.

Ela não abriu os olhos, nem se mexeu, nem piscou nada, esse silêncio foi angustiante, só quero ela de volta que saco.
Não me segurei e desabei em choro, era desesperador, eu não podia controlar, assim como meus acessos de raiva, meu surto ... Meus soluços não desmoraram a aparecer e eu estava fora de controle, mas logo os braços do meu amor, estava envolvendo-me em um acalento que eu precisava. Ela era o que eu precisa, me entendia, me aceitava, me amava, me respeitava;

- o amor não chora - ela parecia preocupada, droga! Amo-a tanto.

- desculpa, eu não consegui controlar - falei me agarrando a ela como se fosse escapar entre os dedos.

- nenê, eu nunca te desrespeitei, e nunca vou, eu te amo, amo teu jeito, mas tem algumas coisas que sou chata e não aceito, compreende? - eu assenti e funguei - eu de maneira alguma quero o seu mal, eu só quero o teu melhor mesmo que seja chato, sei que você, não fez por mal, amor, e não fique de cabecinha pesada, pensando que estragou a noite, creio que a junção de coisas novas acontecendo e novidades surgindo tenha feito sua cabeça dar um tiute. Talvez as coisas aconteceram rápido de mais e sem querer. - ela beijou os meus lábios, apenas um selar - agora, quando futuramente sua raiva estiver no pico dela, você me diz a palavra cereja, assim poderei saber o que está acontecendo certo?