Prostituta// N.H.

1º- Festa de solteiro

 

 Guess it's true

(Acho que é verdade)

 I'm not good at a one night stand

(Não sou bom em casos de uma noite só)

 But I still need love

(Mas eu ainda preciso de amor)

 'Cause I'm just a man

(Pois eu sou apenas um homem)

These nights never seem to

(Parece que estas noites)

 Go to plan

(Nunca vão de acordo com os planos)

 I don't want you to leave

(Eu não quero que você vá embora)

 Will you hold my hand?

(Pode pegar a minha mão?)

Oh, won't you stay with me?

(Oh, porque você não fica comigo?)

 'Cause you're all I need

(Pois você é tudo o que eu preciso)

 This ain't love, it's clear to see

(Isto não é amor, está bem claro)

 But darling, stay with me

(Mas amor, fique comigo)

      Stay with me- Sam Smith

  O cheiro a álcool pairava no ar. Várias raparigas seminuas andavam pelo bar servindo às mesas, outras estavam em cima do palco ou em cima de mesas enquanto dançavam sedutoramente.

  Uma vontade de voltar para casa foi sentida por mim, mas sabia que se o fizesse Harry iria atrás de mim. Também não sabia o que ia fazer para casa. Chorar? Porque amanhã iria casar com alguém que não amava? Não iria adiantar de nada, não ia fazer com que cancelassem o casamento.

  CASAMENTO! O acontecimento que eu sempre pensei que ia ser com alguém que amasse. Onde eu ia estar feliz!

  Mas afinal, é apenas um contrato. Um contrato onde a única coisa que interessa é o dinheiro. Dinheiro, dinheiro e mais dinheiro! Só isso importa para os meus pais e eles estavam dispostos a vender o seu filho para ter ainda mais.

  -Anima-te Horan!- gozou Harry dando-me um leve murro no braço.

  Apenas encolhi os ombros sentando-me numa mesa que nos tinha sido indicada por uma das raparigas.

  -Qual delas queres?- perguntou Louis apontando para as raparigas como se fossem comida, algo que não tem sentimentos.

  Mas eu importo-me com isso, sentimentos. Sempre fui um rapaz muito sentimental. Apenas uma namorada nos meus vinte e um anos de vida e que agora nem sabia onde estava, talvez em Paris com o seu noivo francês e cheio de tatuagens.

  Eu sei que pareço uma adolescente a falar e os homens não devem ser fracos, mas eu tenho sentimentos, porra. E asserio, ser trocado por um badboy é uma merda. Que raio se passa com as raparigas de hoje em dia?

  Olhei em volta tentando encontrar alguma rapariga assim como Louis e Harry, os meus melhores amigos, tinham feito. De repente uma rapariga entra na sala. Os seus cabelos castanhos voavam enquanto ela andava em direção à nossa mesa, os seus verdes acinzentados e o seu sorriso encantaram-me.

  -Eu quero-a a ela.- disse a Louis e ele e Harry riram com o meu entusiasmo.

(…)

  Depois de uns copos e de ter dado uma boa quantia de dinheiro para ficar com a rapariga dos olhos verdes durante esta noite acabei por vir embora com ela, deixando para traz os meus dois melhores amigos que prometeram estar, amanhã, no meu casamento a horas.

  -Como te chamas?- perguntei assim que fechei a porta do quarto de hotel, que para minha sorte ficava perto do bar.

  -Chamam-me de Lady e tu?- falou ela tirando os sapatos.

  -Niall!- respondi-lhe também tirando os meus sapatos.

  Eu queria saber o seu nome verdadeiro, mas também sabia que tinha de ir com calma por isso não a pressionei.

  Aproximei-me dela beijando-a! Arranquei-lhe o corpete e toda a sua roupa interior. A minha roupa teve o mesmo fim e acabamos nus na cama.

  As minhas mãos percorriam cada centímetro da sua pele. Os meus lábios sugavam o seu pescoço e pequenos gemidos eram saídos dos seus lábios rosados.

  Eu sabia que me casaria amanhã, mas não me conseguia impedir de querer que isto durasse para sempre. Mesmo que a rapariga de olhos verdes, que se encontrava por baixo de mim, fosse uma prostituta.

(…)

  -Onde vais?- perguntei assim que senti o calor do seu corpo a abandonar o meu.

  -Embora!- disse como se fosse óbvio.

  -Fica!- pedi e ela olhou-me um pouco perplexa.- Eu depois pago-te mais se quiseres. Mas fica.

  O corpo dela voltou a deitar-se junto ao meu e eu adormeci sentindo a sua respiração no meu peito nu.

  (…)

  A claridade bateu-me nos olhos e puxei os cobertores para cima da minha cara ouvindo uma gargalhada.

  -Bom dia Niall!- a voz dela preencheu os meus ouvidos e um sorriso foi posto nos meus lábios.

  -Bom dia!- respondi-lhe.

  Peguei no meu telemóvel e vi que já eram nove horas da manhã. Faltavam apenas duas horas para o casamento. Duas horas!

  A rapariga ao meu lado vestiu a sua roupa interior e a minha camisa, fechando-se depois na casa de banho. Decidi ligar para o serviço de quartos para pedir o pequeno-almoço. Talvez fosse a primeira e última vez que ia estar com a rapariga misteriosa e queria aproveitar.  

  -Pedi o pequeno-almoço.- avisei-a assim que ela voltou para o quarto.

  -Oh! Talvez seja melhor eu ir embora.- disse parecendo admirada.

  -É só o pequeno-almoço. Pensa que é uma recompensa.- acalmei-a e ela assentiu.

  Beijei-a outra vez e puxei-a para mim. O bater na porta interrompeu-nos o momento e eu suspirei aborrecido. Mas que raio se passa comigo? Eu vou casar dentro de duas horas!

  Fui à porta apenas de boxers e agradeci à rapariga que trazia o carrinho. Depois de fechar à porta foi só pegar no tabuleiro e pousá-lo na cama com as pernas dela em cima das minhas.

  -Mary!- disse ela deixando-me um pouco confuso.- O meu nome é Mary.

  Sorri contente com que ela me tivesse dito o seu nome e começamos a comer, como se nos conhecêssemos há anos e principalmente, como se eu não estivesse noivo e ela não fosse uma prostituta. 

...

Olá!

Então que acharam? Eu queria muitos comentários para saber se gostaram ou não deste começo da história. 

A capa foi feita por AlexandreDias7 e está linda não está? Por isso, já sabem, se precisarem de capas peçam a ele porque ficam perfeitas. 

Beijos pessoas perfeitas!