Um mês se passou e tudo o que era preciso ser feito se realizou, bem quase tudo. Amanda foi internada e os pai de Niall tal como o pai de Amanda foram presos. A mãe de Niall fugiu com a ajuda do seu filho que não aguentava o peso de mandar a sua mãe para a prisão e a mãe de Amanda conseguiu convencer o juiz de que tinha sido obrigada a assinar o contrato pelo marido.
Amanda suicidou-se uma semana depois de o casamento ser anulado e apenas a sua mãe, Niall e eu fomos ao seu funeral.
A pequena Caroline, irmã do Niall, veio viver connosco, eu passei a ser a mãe adotiva de Edward e tudo parecia finalmente estar a tomar o rumo certo.
Até que, enquanto a empregada limpava o quarto de Amanda encontrou um envelope branco destinado a Niall. Ali encontrava escrito um dos momentos mais tristes para Niall, mas ao mesmo tempo um alivio para a nossa relação. Niall não me tinha traido tal como Amanda nos fez pensar e Ed não era filho dele mas sim dum drogado com quem ela se envolveu numa das suas ferias em Paris.
Niall trancou-se no quarto das crianças embalando Edward enquanto algumas lágrimas caiam. Eu abraçava-o por trás sabendo que ele apenas estava triste porque aquele menino, pelo qual ele nutria um imenso amor, não era do seu sangue. Mas à noite, quando nos deitamos abraçados ele confessou-me que a maior parte das lágrimas que ele deitava eram de desilusão por estar contente por aquela criança não ser dele. Eu confessei-lhe que também sentia o mesmo e os dois dormimos confusos, sem saber que sentimentos deviamos pussoir.
Já se passou um mês desde aquele dia e mais momentos aconteceram. O anel no meu dedo anelar esquerdo tinha aparecido à apenas duas semanas, mas habituei-me a ele tão rápido que parece estar ali à anos. Niall pediu-me em casamento durante um jantar com os nossos filhos e a sua irmã. A minha musica preferida tocava na aparelhagem e Caroline bateu palmas quando eu disse o sim. Para muitas mulheres pode não ser o pedido mais romantico, mas para mim nada podia ser melhor do que estar com a minha familia a partilhar aquele momento. Tenho a certeza que os meus pais e o meu irmão estão lá em cima a ver tudo.
À uma semana Niall e eu viajamos para Londres enquanto as crianças ficaram com Harry e Claire. VIsitamos todos os sitios em que estivemos juntos, todas as pessoas que amamos e no penultimo dia sai de casa de manhã com Liam e passamos o dia juntos como já não faziamos à muitos anos. Fomos ao cemitério onde deixamos um ramo de margaridas como a nossa mãe gostava e uma vela acesa. Choramos os dois juntos e enquanto ele me segurava no seu peito eu lembrei-me de uma vez quando eu apenas tinha cinco anos e cai na bicicleta e Liam levou-me ao colo até casa enquanto Paul levava a minha bicicleta cor de rosa.
Lembrei-me de quando eu gozava com eles por se queixaram quando a nossa mãe deitava alcool nas feridas deles e dizia que eu era a menina mais forte lá de casa.
Lembrei-me quando fomos ao cinema todos juntos e Paul adormeceu e começou a ressonar fazendo as pessoas queixarem-se do barulho.
Lembrei-me de todos os pequenos momentos que tivemos e dos grandes e chorei mais mas também sorri. Quando a minha cadela morreu a minha mãe quando me viu a chorar disse: "Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu.". Eu não percebi na altura, mas acho que agora percebo. Não podemos ir abaixo só porque algo acabou, mas devemos sempre agradecer por ter acontecido e ter feito com que tivessemos memórias tão boas para recordar.
E era assim que eu pretendo continuar a minha vida, a sorrir e a recordar aquelas memórias de infancia. E ainda tenho Liam para partilhar comigo todos esses momentos.
...
Oi! Podem comentar por favor?
Já só falta o epilogo e acabou. Vocês vão me odiar um bocadinho no fim disto...
Beijos
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Prostituta// N.H.
FanfictionAcho que é verdade Não sou bom em casos de uma noite só Mas eu ainda preciso de amor Pois sou apenas um homem Parece que essas noites Nunca vão de acordo com os planos Eu não quero que você vá embora Pode pegar a minha mão? Oh, por que você não fica...