°•COLORS•°

Hurt Me

Narrador Point of View.

Assim que o rapaz fechou a porta do quarto, Dixie não demorou muito para que suas mãos habilidosas começassem a abrir os botões da blusa xadrez que Tayler usava logo se livrando dela junto com a camisa preta que ela usava por baixo. Os lábios de Tayler beijavam o pescoço de Dixie fazendo-a suspirar.
Sua mente estava confusa, ela sentia os toques firmes de Tayler, ela sentia o rapaz tirando sua roupa aos poucos antes de jogá-la na cama macia e por um momento ela lembrou de Addison porém preferiu espantar aquele pensamento.

- Tem certeza que...? - Tayler ia falar algo mas Dixie não permitiu.

Ela beijou o rapaz fervorosamente enquanto rodeava a cintura do rapaz com suas pernas o mantendo perto de seu corpo. As mãos grandes do rapaz desciam pelo seu corpo o tateando enquanto seus beijo se tornavam mordidas e chupões em todas a extensão de seu tronco.
Não demorou muito para o rapaz livrar-se de suas calças sendo assim ficando completam nu. E assim que colocou o preservativo com a ajuda de Dixie, logo introduziu seu membro dentro da morena que gemeu um pouco alto por conta do incômodo que era ter o rapaz dentro de si.

Aos poucos os gemidos se tornavam mais altos, o ritmo aumentava, Dixie gemia ainda mais alto e se pudor nenhum e como teria? Ela estava bêbada e suas memória se misturavam com o momento. Alguns flashes lhe atingiam, flashes sobre Addison, memórias com a loira que atingia de forma brutal enquanto era fodida por Tayler em um ritmo rápido.

Enquanto isso, Addison se aproximava cuidadosamente da porta do quarto. Seu coração dizia que não, seu coração dizia que era melhor sair correndo, ele dizia que era melhor não adquirir mais aquela dor. Porém, ainda sim, não poderia evitar, ela tinha que confirmar, ela precisava disso e se aquilo machucasse seu coração, tudo bem, ao menos saberá a verdade. Mas ela não pensou que seria tão doloroso.

Addison Easterling Point of View.

Meu coração batia forte e lento dentro do meu corpo, em frações de segundos, eu pude ver as cores sumirem. Eu pude ver tudo se tornar azul e triste.

Eu queria sentir raiva, queria gritar, queria entrar dentro daquele quarto e impedir que aquilo acontecesse. Eu queria ser corajosa o suficiente para gritar aos sete ventos que Dixie era minha e que ela era a dona do meu coração. Espera... Ela era?

O ar começou a ficar escasso, agora meu coração que antes mal batia em meu peito, agora ele está acelerado, prestes a pular para fora. Lágrimas desciam pelo meu rosto enquanto gemidos ecoavam pelo corredor me fazendo querer desabar.

Eu corri. Corri mais do que de costume. Corri para longe. Corri para tentar fugir daquilo tudo. Corri pois queria paz, queria não pensar naquilo, queria por um minuto parar de existir. Queria que os gemidos de minha amada sumissem, queria que a minha imaginação não me matasse, eu queria que todos esses demônios fossem embora.

Meus pés doíam, minha pele arrepiava-se com o contato da brisa gelada, meu coração batia forte enquanto minha respiração era ofegante e desregular. A minha cabeça girava enquanto o ar adentrava meu peito causando-me a dor de mil agulhas o perfurando, enquanto meu coração, agora machucado, tentava manter-se batendo. Minha visão era embaçada por conta das lágrimas que corriam pelo meu rosto descontroladamente. Eram lágrimas quentes, tão quentes que poderiam queimar minha pele. Eu conseguia ver luzes amareladas, eram as luzes do poste.

Eu estava em uma rua muito conhecida por mim, eu estava em frente a uma casa que por muito tempo foi uma prisão para mim. A casa era grande, bela, assim como eu me lembro desde a última vez que eu vim aqui, e as várias árvores e flores ainda mantinham sua cor vibrante mesmo com a penumbra da noite a apagando, mas, quando você chegava perto, você conseguia ver nitidamente as cores belas. O avermelhado das rosas, o azulado das íris, o roxeado das dálias... Oh! Elas ficavam mais belas a cada passo hesitante que eu dava em direção a grande porta.