10

6.3K 506 143
                                    

Meredith Grey

Se vendo Addison com aquela roupa eu já imaginava que ela veio preparada para me infartar, quando ela tirou então, eu tive total certeza. Ela era de outro planeta, com aquele corpo esculpido por deuses, a própria filha de Afrodite estava parada bem ali na minha frente, tirando cada uma das peças, lento e tortuosamente. Me sentei na cama tombando um pouco para trás e apoiando meu peso em meus braços, apenas para poder apreciar a divindade suprema a minha frente.

— Vem cá. – chamei-a, ela sorriu negando com a cabeça e ajeitando a calcinha de renda.

Respirei fundo cruzando as pernas rapidamente, já sentia minha boceta pulsar junto a ansiedade do toque. Addison correu os olhos pelo quarto, e caminhou em direção a um lenço de cabelo que se encontrava encima da penteadeira. Não entendi, continuei olhando até que ela voltou em minha direção com o lenço na mão.

— Mãos para trás, Grey. – mandou, não demorou menos que um segundo para eu o fazer.

Ela amarrou minhas mãos com um aperto forte e assegurou de que o nó não iria se soltar. Seja lá o que estivesse fazendo para me seduzir, ela estava conseguindo. Me arrastei até o meio da cama e Addison engatinhou até mim, sentando encima da minha barriga, por um momento esqueci de que estava impossibilitada e tentei levar meu braço para tocá-la.

Tsc tsc tsc. – estalou a língua em reprovação. Revirei os olhos jogando a cabeça para trás. – Preciso da sua permissão pra te foder a noite toda, da forma que eu quiser e que eu achar que te dou prazer.

— Você tem passe livre, doutora. – pisquei mordendo o lábio inferior. Ela se inclinou encostando os lábios nos meus, abri a boca automaticamente recebendo-a. Nos beijamos por alguns segundos e foi o suficiente para eu começar me remexer novamente.

Eu sentia a excitação escorrer pelas minhas pernas mas sabia que estava bem longe de gozar, pelo jeito que as coisas andavam, Addison iria mais me torturar que me fazer gozar.

O zíper lateral do meu vestido foi aberto, e em um piscar de olhos ela perdeu a paciência e puxou fazendo rasgar. Addison e eu teríamos um problema sério se ela continuasse rasgando minhas roupas. Ela murmurou alguma coisa relacionado a lingerie preta que eu havia colocado especialmente para ela retirar. Os beijos da ruiva no meu pescoço, mordendo e chupando cada centímetro me fazia ficar ainda mais inquieta. Havia acabado de comprovar que eu não tinha a menor condição de esperar por algo vindo dela.

— Eu vou surtar se você não me tocar agora. – ameacei trincando o maxilar, ela riu e continuou descendo.

Depositou um beijo no meu umbigo e depois desceu mais um pouco dessa vez deslizando a língua até chegar no meu clitóris e eu revirei os olhos com a sensação única de prazer extremo. Abri minhas pernas um pouco mais para que ela pudesse se encaixar melhor. Minha respiração ficava cada vez mais falha e os gemidos saíam da minha garganta sem que eu pudesse impedir. Quando senti dois dedos entrando, levantei às costas em um suspiro e comecei rebolar criando um novo ritmo, rápido do jeito que eu queria. Haviam marcas vermelhas causadas pelos meus dentes pelo seu pescoço e seios. Ficar amarrada estava sendo ainda mais torturante, eu queria poder me segurar em algo, arranhar as costas dela, ou apenas agarrar os lençóis e não poder aumentava meu tesão em mil níveis acima.

— Eu tô quase... – gemi arrastado sentindo meu corpo entrar em combustão. – Não para, por favor.

E ela não parou, continuou entrando e saindo ainda mais rápido, e quando eu gozei maravilhosamente gostoso, ela chupou cada gota, me fazendo ter a sensação de estar no paraíso de tão bom que aquilo era. Fiquei uns bons minutos parada, tentando parar de tremer e controlar minha respiração. Addison me olhava com um sorriso no rosto e eu podia dizer com toda a convicção do mundo, ninguém nunca havia me feito gozar daquele jeito.

— Será que você pode me desamarrar agora? – pedi me remexendo. Eu estava mesmo incomodada em não poder tocá-la.

— Ainda não.

Addison dobrou o joelho, encostando a coxa na minha boceta e me fazendo grunhir baixinho, vendo minha reação, ela sorriu mordendo o lábio inferior e começou mover a coxa lentamente, causando um atrito com o meu clitóris já inchado e sedento por atenção. Rapidamente ela me virou na cama me fazendo ficar de barriga para baixo, me mexi um pouco ficando de quatro bem empinada para ela. Senti um tapa forte e bem estalado na minha bunda, sorri gemendo alto. Mais uma vez, ela levou a mão até minha boceta e começou esfregar os dedos no meu clitóris, apenas o suficiente para fazer a umidade se espalhar e ela penetrar dois dedos novamente. Puxei meus braços com força fazendo o nó do tecido de soltar e eu consegui me apoiar com as mãos na cama para que ela entrasse e saísse mais facilmente. Por cima dos ombros consegui ver a expressão de surpresa no rosto dela e em seguida, encher a mão no meu cabelo e puxar. O misto de dor e prazer era a sensação mais incrível do universo.

Addison apoiou uma mão na minha cintura, eu já sentia o orgasmo se aproximando, meu corpo começava a tremer quando ela me virou novamente e tirou os dedos de dentro de mim. Resmunguei brava, ela abriu um sorriso me pedindo calma.

— Você tá muito estressadinha, nem parece que acabou de gozar. – ela debochou.

— E iria gozar de novo se você não tivesse parado, doutora.

— Você vai, tenha paciência, Grey.

Não respondi, porque no segundo seguinte tudo o que eu vi foi Addison encima de mim, em posição de 69. Suspirei sentindo Addison com a boca na minha boceta mais uma vez, demorei um tempo para começar a chupa-la por conta do meu delei de extremo prazer. Gozamos juntas e ao mesmo tempo, ela caiu deitada e cansada, me arrastei para deitar ao lado dela e ficamos alguns minutos nos olhando em silêncio.

Tínhamos uma conexão sexual maravilhosa, eu não podia negar e aquilo só me fazia pensar no quanto eu estava fodida, rendida e com os quatro pneus arriados por aquela mulher.

•••

A ex do meu atualOnde histórias criam vida. Descubra agora