Prólogo

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— Antony DeLucca Labarra, você aceita Crystal Anne Ferrazo como sua legítima esposa. Promete ser fiel, amá-la e respeitá-la na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe? - o padre me pergunta e eu apenas fico olhando os lindos olhos da pequena menina a minha frente — Antony?

— Sim, eu aceito. - eu respondo sorrio levemente para ela

— E você, Crystal Anne Ferrazo, aceita Antony DeLucca Labarra como seu legítimo esposo. Promete ser fiel, amá-lo e respeitá-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe? - eu fico aguardando sua resposta e ela não vem, na verdade Crystal fica olhando para o nada e eu começo a temer sua mudança de planos — Crystal?

— Crystal. - eu aproveito que estou segurando sua mão e chamo sua atenção, ela me olha e eu aceno para o padre

— Sim. - ela diz e sinto minha respiração voltar ao normal

— As alianças. - meu irmão, que é meu padrinho, me dá as alianças e eu entrego ao padre que levanta aos céus e faz uma prece

Pouco depois eu estou colocando a aliança no dedo delicado dela. Tudo nela é delicado, talvez eu tenha que ter cuidado com a nossa lua de mel.

Ela faz o mesmo comigo e repete tudo que o padre diz mas ela não parece realmente aqui. Crystal parece que se desligou do momento e está vivendo no automático. Meu medo é as pessoas perceberem assim como eu percebi.

— Eu vos declaro marido e mulher. Você pode beijar a noiva. - eu não espero nenhum outro segundo para beijar ela

Não é que não tenhamos trocado nenhum toque, mas não foi nada comparado a esse beijo. Nunca fui de ficar pensando muito em como era o beijo de determinada mulher mas Crystal beija bem. Bem demais para meu psicológico.

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