Capítulo 32

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“Nosso futuro está aos poucos sendo formado.”


Se alguém me perguntar como eu imagino uma casa para ser minha eu iria dizer essa que estou bem agora

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Se alguém me perguntar como eu imagino uma casa para ser minha eu iria dizer essa que estou bem agora.

A casa é grande mas não chega a ser uma mansão como a dos Labarras, é grande como se fosse feita para uma família grande e só em pensar nisso meu coração acelera.

Há janelas por todo o lugar, grandes portas de vidro que me dão a visão de um deck na parte de trás da casa. A porta de madeira é suave ao deslizar pelo piso de madeira clara.

O interior é ainda mais lindo e eu fico sem ar ao ver a decoração. É delicado, com detalhes em azul e vermelho, mesclando móveis negros e brancos numa decoração impecável que só me deixa louca para descobrir cada canto dessa casa.

— Você gostou? - Antony me pergunta atrás de mim e me viro para o abraçar

— Eu amei! - ele me levanta e me gira pela sala espaçosa — Você é louco! - ele ri ao me colocar de volta ao chão

— Por você. - um beijo é deixado em meu rosto — Essa é nossa casa, Crystal, você pode perceber isso? É a casa certa para nossa família, eu senti isso assim que a vi.

— Eu vejo isso. - ele me mostra a casa e eu vejo cada detalhe completamente apaixonada — Antony, eu amei a casa mas ela deve ser cara. - ele coloca um dedo sobre meus lábios

— Eu amo o cuidado que tem comigo, que se preocupa ao ponto de tentar controlar meus gastos, mas não precisa. - ele sorri — Eu já tinha feito minha fortuna aos vinte e três anos. Teria feito aos dezesseis como o Ethan mas eu tive uma adolescência bem cara. - ele ri

— Você é rico? Quer dizer você e não sua família.

— Eu sou. Não como meu pai e estou bem com isso, mas eu tenho o suficiente para não me preocupar em comprar essa casa e nem com a futura faculdade da nossa princesa. - ele coloca a mão na minha barriga e sorri — Mas, se ela quiser fazer faculdade na Europa, eu vou pegar alguns dólares emprestado com você. - ele pisca para mim e eu fico meio sem saber como reagir — É ruim eu ter dinheiro?

— Não, eu acho. - eu dou de ombros — Então não preciso mais ficar controlando seu jeito mimado de ser? - eu coloco minhas mãos em seu pescoço

— Bom, com sua ajuda eu economizei bastante nos últimos meses e eu descobri que gosto disso. - ele sorri e nos beijamos — Então essa é a nossa casa? - eu afirmo sorrindo

— Acredito que essa casa vai ser o castelo do nosso filho. - eu digo lembrando de uma conversa nossa de meses atrás

— Cheio de amor. - ele completa e eu afirmo — Nos podemos ser felizes aqui, certo?

— Nos podemos ser felizes em qualquer lugar desde que estejamos juntos. - eu digo e vejo como isso o deixa feliz

Esse tipo de felicidade deveria ser distribuido de graça, uma felicidade que não tem haver com a casa em si, mas no que ela representa. É a nossa família sendo formada. Não somos só nós dois, um casal, somos três. Uma família.

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