Antony Delucca Labarra, filho de um importante advogado, se vê em um beco sem saída quando seu pai, cansado da vida de farra que seu filho leva, lhe dá um ultimato: ou ele se casa ou ele não assumirá a presidência da Labarra's Advocacy.
Do outro lad...
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A viagem para o centro da cidade não é longa. Meu marido dirige o carro calmamente com uma mão na minha coxa onde, para minha surpresa, tem um lascado no meu vestido.
Quando ele entrou no quarto e teve aquela reação, eu ri. Ele, por outro lado, caminhou a passos lentos e se colocou atrás de mim me fazendo olhar nosso reflexo no espelho.
Somos realmente um casal bonito. Ele está lindo vestido com um terno slim completo de três peças, com uma gravata preta brilhosa, cintos e sapatos também pretos. Ele tem abotoaduras pratas presas na gola da camisa bonita. Ele parece um sonho molhado todo arrumado assim, mas ele também parece quando acorda.
— Amor...? - ele me chama e volto para o agora
— Desculpa, estava pensando em como você está lindo. - ele sorri
— Amor, nada se compara a como você se parece. - ele aperta levemente minha coxa — Não há ninguém que já esteve mais linda do que você nesse momento.
— Você me ilude de uma maneira tão bonita. - ele ri da minha brincadeira — Mas você me chamou para apenas me elogiar?
— Também, mas eu queria te dizer algumas coisas antes de chegarmos. - eu afirmo — Vai ser no salão do Museu Metropolitano de Nova York. É comum ter bailes de gala por lá, mas esse meu pai que é o responsável. Como é um local famoso, vai ter muitos repórteres por lá e quero que saiba que vamos ter que tirar fotos juntos, tudo bem?
— Amor, eu não me importo em tirar fotos com você, mas nada disso parece muito a minha cara. - ele me sorri
— Vai ser rápido, só enquanto subimos as escadas até entrar no museu, tudo bem?
— Se você estiver do meu lado me ajudando a andar, por mim tudo bem.
— Não vou sair do seu lado, está bem? - eu afirmo e me estico para beijar seu rosto — Estamos chegando. - ele diz e aponta para um lugar repleto de gente
Eu tento engolir meu nervosismo e colocar em prática tudo aquilo que estudei para me encaixar na vida do meu marido. Eu posso fazer isso!
Antony dirige até estar numa fila de carros luxuosos que param perto das escadas do museu. Ele pisca para mim quando nosso carro se aproxima dos seguranças, antes de sair do carro ele beija meus lábios e me pede para esperar ele abrir a porta.
Eu respiro fundo umas duzentas vezes e, quando meu marido abre a porta do carro para mim e estende sua mão, eu me sinto mais confiante do que antes e sorrio ao sair do carro.
As luzes quase me cegam mas mantenho meus olhos presos nos olhos brilhantes do meu marido. Tony parece radiante ao meu lado e eu nunca o vi tão feliz assim, ele parece satisfeito e eu gosto de compartilhar esse momento com ele.
