Capítulo 6

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“Amigos, copos e risos, nada melhor para sarar os atritos.”

Antony Labarra

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Antony Labarra

— Ethan, eu preciso que você se apresse! - meu tom de voz diz bastante sobre como eu estou me sentindo

Raiva. Pura, limpa e a mais amarga raiva. Como, poderiam me perguntar, como uma pessoa igual a mim pode sentir tanta raiva como estou sentindo?

Simples, tenha um pai como o meu!

Albert Labarra é o pior pesadelo que qualquer ser humano poderia querer.

— Tony, eu estou tentando! - a voz do meu irmão é tão frustrada quanto a minha

— Voce não encontrou ninguém? Nenhuma que seja?

— Não pode ser qualquer uma, Tony, você sabe disso! - eu afirmo mesmo que ele não possa ver — Eu estou vendo uma aqui, mas ela não agradaria o papai.

— Como assim? Ela não tem que me agradar não? Eu que viu ficar anos grudados nela e não o papai.

— Você bem que gostaria dela. - ele bufa — Arrogante mas linda, isso eu não posso negar. Mas o papai odiaria exatamente pela arrogância. Ela vê cifrões quando nos olha, Tony, não daria certo.

— Eu sei que não. - eu respiro fundo, estamos a mais de um mês nisso e até agora nada. Eu estou totalmente frustrado! — Você está procurando aonde? Em sites ou alguma coisa assim?

— Sites? Voce enlouqueceu, Tony? O que você queria que eu procurasse no Google? Mulher para casar com o idiota do meu irmão que só fez merda e agora meu pai está me obrigando a assumir um cargo que eu não quero? Perdeu sua cabeça?

— Eu vou fingir que não ouvi seus insultos, Ethan. Não me irrite mais do que eu estou! - eu me sento no sofá irritado

— E eu sou o culpado? - meu irmão parece compartilhar o mesmo sentimento que eu — Eu preciso desligar, vou encontrar alguns amigos agora.

— Não esquece do que me prometeu, Ethan, eu estou contando com você!

— Eu sei disso. - ele desliga na minha cara e eu engulo minha irritação junto com toda minha frustração

É impossível lidar com tudo o que está acontecendo. Eu odeio não ter nada o que fazer, odeio que minha rotina tenha sido quebrada desse jeito e que eu seja obrigado a ficar dentro da minha casa.

Eu estou isolado, essa é a verdade. Desde que meu pai me demitiu eu saí lá da casa dele. Minha mãe não gostou muito mas não pude ficar lá depois de tudo o que aconteceu. Meu pai até tentou dizer que não, que eu não poderia ir para o apartamento que ele tinha me dado mas, para a total surpresa dele, eu tinha um apartamento que ele não conhecia. O mesmo que eu levava as mulheres quando não ia lá para casa.

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