Capítulo 33

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“Eu preciso esclarecer as coisas.
Para o bem.”


Antony

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Antony

Ela está radiante. Brilha como se fosse o próprio sol. E talvez até seja porque eu vivo a sua órbita.

Meu sol.

Meu amor.

Meu cristal.

Minha esposa.

A mãe da minha filha.

A mulher mais linda que na pisou nessa Terra.

Crystal brilha como só ela, nem mesmo as lâmpadas na casa podem iluminar mais do que seu sorriso amplo. Ela é assim, luz própria, minha luz.

Ela está feliz. Usando um vestido que deixa sua barriga bem marcada e ali, naquele pequeno sofá, rodeada por seus dois melhores amigos, eu tenho todo o meu mundo.

— Você parece um louco perseguidor. - eu quase deixo a garrafa de água cair da minha mão, reviro meus olhos antes de encarar minha amiga que ri de mim — Te assustei?

— O que você acha? - eu pergunto irritado

— Que você ficou frouxo depois que conheceu a Crystal. - Noah diz se aproximando e abre minha geladeira

Estamos os três na cozinha da minha casa, daqui temos a visão completa do deck onde minha esposa está rindo com meu irmão e a Lídia. Vim pegar água para nós dois e acabei ficando aqui e me deliciando com sua imagem.

— Ele só está amando, Noah. - Ivy diz e abre o pote com biscoitos que a Crystal fez ontem a noite — Você não sabe como é porque você nunca se permitiu viver algo assim.

— E por qual motivo eu iria querer viver algo assim? - meu amigo parece transtornado

— Fecha essa geladeira, Noah. - eu digo quando ele apenas fica com ela aberta e não pega nada

— Olha isso. - ele aponta para mim antes de fechar a geladeira — Esse cara quase foi preso dezenas de vezes porque transava em qualquer lugar e, um detalhe muito importante, sempre com mulheres diferentes. Olha o que ele se tornou, um fiscal de geladeira!

— Ele se tornou um homem de verdade, Noah, e não um homem que finge ter dezoito anos mesmo tendo quase trinta e cinco. - Ivy é mesmo um doce quando quer

— Eu tenho trinta e três! - ele se defende e a ruiva dá de ombros — Acho que você está precisando de sexo para relaxar, está tão chata quanto o Antony.

— Cala a boca. - eu resmungo antes de pegar outra garrafa de água — Se quiserem trocar gentilezas, peço que não quebre nada. - eu saio da cozinha pela porta de vidro e escuto meu amigo resmungar

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