Capítulo 17

22.1K 1.6K 256
                                        

“O fato do mar estar calmo na superfície não significa que não esteja acontecendo algo nas profundezas.”

A mansão Labarra continua sendo tão imponente quanto eu me lembrava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A mansão Labarra continua sendo tão imponente quanto eu me lembrava. Dentro de um lote quilométrico, onde um jardim arborizado e muito bem cuidado pode ser visto, a grande casa me parece bem mais um palácio do que uma casa para quatro pessoas.

— É enorme, não é? - a voz rouca me faz levantar meus olhos e encarar o rosto que só Antony Labarra tem

— Como um palácio. - ele sorri e me olha, seus olhos límpidos são como duas esmeraldas e eu amo o brilho que eles tem

— É quase isso. - ele encolhe os braços mantendo o sorriso no rosto — Era desse jeito que eu pensava quando criança, era meu reino encantado. - eu olho para seu rosto e sorrio — Eu não acredito que disse isso alto.

— Tudo bem, seu segredo está seguro comigo. - eu o conforto e ele me encara. De repente a atmosfera não é mais a mesma e eu sinto meu corpo se arrepiar sob seu olhar — Deve ter sido legal crescer aqui. - eu pisco saindo dessa áurea que estávamos

— Um pouco, não nego. - ele diz olhando para a casa — Mas poderia ter sido melhor. - eu afirmo sabendo dos problemas dele com seu pai

— Imagino. - eu continuo a olhar para a fachada da mansão mas a risada da minha amiga me faz olhar para ela

— Você já conversou com ela? - eu nego

— Não tivemos tempo ainda. - eu respiro fundo — Eu nem sei se teria coragem de conversar com ela sobre algo assim, ela negaria na hora! - ele passa a mão na minha coluna e isso me traz um certo consolo — Você bem que poderia falar com ela. - eu digo baixinho me virando para encarar seus lindo olhos que se parecem fendas verdes brilhantes — Você é um ótimo advogado e eu aposto que saberia convencer minha amiga a aceitar. - ele sorri e retira uma mexa do meu cabelo do meu ombro

— Você sabe que acabou de se formar, certo? - ele pergunta sorrindo — Em Harvard. Uma das primeiras alunas. - eu sinto minha bochecha queimar

— Como você...? - ele dá de ombros e eu acabo entendendo — Claro que saberia. - eu bufo — Claro que Antony Labarra manteria seus olhos na sua esposa. - ele me puxa para si sorrindo

— Claro que eu manteria. Minha esposa é bem linda para seu conhecimento. - ele passa o nariz pelo meu em um carinho singelo — E muito perfumada. - eu sorrio

— Para de me distrair, Antony, eu estou fazendo um pedido sério por aqui. - eu bato em seu braço — Fala com ela para mim, por favor!

— Você esqueceu que pedi ao meu irmão para fazer isso? - eu o encaro e ele me lança um sorriso

— Aí, meu Deus, eu esqueci totalmente! - eu coloco a mão no meu rosto — Por que você não me disse antes? Ficou me torturando!

— Estava bonitinho esse seu rostinho tão preocupado. - ele passo o dedo pelo meu rosto enquanto eu reviro meus olhos — Mas eu acho que o Ethan não falou com ela ainda, acho que ela viria conversar com você sobre isso, não ia?

Nosso AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora