Capítulo 35

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“Conto de fadas acontecem.”

Lídia está assustada e eu que preciso acalmar ela

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Lídia está assustada e eu que preciso acalmar ela. Seria engraçado se não fosse preocupante. Eu peço para ela pegar a bolsa do bebê no quarto dele e pego a minha bolsa que arrumei a uma semana atrás.

- O filho dele vai nascer, manda ele correr! - ela grita e eu franzo a testa, a encontro no meio do quarto neutro rodeando o berço suspenso que foi ideia do meu marido - Noah, eu juro que acabo com sua raça se não interromper essa maldita reunião.

— Lídia. - eu a chamo e sinto outra contração

— Meu Deus, quantos minutos de intervalo? - eu dou de ombros — Noah, é sério, falo com o Antony nos encontrar na clínica porque não acho que vá dar tempo dele vir aqui buscar ela.

— Lídia. - eu respiro fundo, ela guarda o celular e ela me ajuda a sair do quarto indo em direção as escadas

— Você deveria ter deixado o Antony colocar um elevador aqui. - ela diz e por um momento eu concordo com ela

Chegamos no primeiro andar da casa e respiro fundo sentindo minhas forças acabarem. Nunca senti nenhuma dor como essa mas nunca me senti tão feliz sentindo dores também.

— Você veio de uber? - eu pergunto e ela afirma — Não vai dar tempo de pedir um, pega um carro do Antony. - ela apenas afirma tão assustada que eu nem sei se isso é realmente uma boa ideia

Vamos para a garagem e eu vejo a Rover preta, eu amo esse carro e aponto para ele. Lídia treme ao pegar a chave no aparador e eu respiro fundo.

— Lídia... - não posso deixar minha amiga dirigir assim, é perigoso para todo mundo — Os seguranças. - eu tinha esquecido completamente que tinham seguranças na casa

— Quer que eles fechem a casa? - eu nego

— Quero que você peça a eles para dirigir. - ela parece aliviada, me deixa na garagem com as bolsas e sai correndo para chamar os seguranças

Meu celular toca em algum lugar e eu fico tentando lembrar onde enfiei ele, acabo o achando numa divisória da minha bolsa mas ele para de tocar assim que eu o pego.

— Senhora Labarra. - os seguranças aparece esbaforidos e sei que a Crystal super valorizou o que está acontecendo

— Estou bem. - quando termino de falar uma contração chega e eu quase grito de dor

— Maravilhosa, pelo visto. - Lídia diz me ajudando a ficar de pé — Respira calmamente como você aprendeu na aula. - eu faço o que ela pede

Não sei como mas, em pouco tempo, estou sentada no banco traseiro de um carro confortável. Lídia ao meu lado e sinto as contrações em pouquíssimo intervalo. Eu fico preocupada porque a clínica fica a quarenta minutos da nossa casa.

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