Antony Delucca Labarra, filho de um importante advogado, se vê em um beco sem saída quando seu pai, cansado da vida de farra que seu filho leva, lhe dá um ultimato: ou ele se casa ou ele não assumirá a presidência da Labarra's Advocacy.
Do outro lad...
“ Esclarecimentos sempre é bom para deixar a alma em paz.”
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— Eu nasci na Gênova, em um bairro bucólico por lá. - ela sorri — Meu pai era um homem muito rico e tinha descendência italiana
— Então você fala italiano? - eu pergunto curiosa
— Pouquíssimo. Viemos para os Estados Unidos quando eu tinha sete anos. - ela toma um pouco do chá e sorri — Fomos morar em Seattle, no mesmo bairro que a família do Albert morava.
— Vocês se conheceram nessa época? - minha sogra nega com um sorriso saudoso no rosto
— Nos conhecemos apenas quando meu pai já tinha assinado os papéis do casamento. - isso me surpreende
— Como assim, mãe? - Antony franze a testa e a encara
— Eu e seu pai casamos por um contrato, Antony, como vocês dois. - ela toma mais um gole da sua bebida — Mas, ao contrário de vocês, meu casamento era baseado no dinheiro que ambas as famílias queriam. - eu franzo a testa mas deixo ela mesma continuar a história — Meus pais tinham muito e os pais do Albert queriam muito. A junção perfeita. - ela sorri mas não vejo alegria ali
— Eu não sabia. - Antony engole em seco — A senhora nunca disse isso.
— Não acho que seja uma coisa que os filhos precisem saber. - ela dá de ombros — Foi um começo difícil, não nos conhecíamos ainda e estávamos os dois com um pé atrás em relação a isso.
— O que é normal. - eu comento
— É, hoje entende isso. - ela sorri — A questão é que nós dois, eu e o Albert, éramos infantis demais para saber lidar com um casamento. Houve momentos dificies que achei que não suportaria, mas tudo mudou quando eu engravidei. - ela sorri olhando para o filho — Sabíamos que as coisas não podiam ser iguais porque tinha mais alguém na história e decidimos tentar de verdade, por você. - ela diz ao filho — Aprendemos a ser um casal ao mesmo tempo em que aprendemos a ser pais. Era muita coisa de novo e acho que não demos o valor real para você. - ela segura a mão do filho — Eu jurei a mim mesma que ia dar o meu melhor mas eu não sabia qual era o meu melhor. - ela sorri tristemente — Eu pedi a seu pai para contratar a minha babá para me ajudar e, quando ela chegou, eu pude respirar aliviada porque sabia que você tinha alguém que realmente sabia fazer isso.
— Não sabia que a Wanda tinha sido sua babá. - Antony parece perdido em memórias e eu faço um carinho em sua coxa — A senhora nunca disse isso também.
— Eu percebi agora que nunca disse muitas coisas para você e seu irmão. - ela respira fundo — Pouco depois do seu nascimento as coisas começaram a mudar. Seu pai foi fazendo seu próprio patrimônio e crescendo. Nós entramos para a alta sociedade e eu tive que fazer aulas de etiqueta, aulas de comportamento, tive que aprender a falar, a me vestir, a me portar, e fui desaprendendo a ser sua mãe. - ela volta a encostar na parte de trás do sofá — Eu realmente sinto muito por ter sido relapsa e uma mãe ruim, mas eu juro que foi na minha melhor intenção. - ela olha para minha barriga — Você vai entender isso com o passar do tempo, Crystal, nós erramos tentando acertar.