Capítulo 31

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Philip

A meta era amizade, mas não há como, fariam dois meses amanhã da morada dela na cidade e eu me via na necessidade de amá-la. Amanhã eu preciso vê-la, preciso encontra-la. Tomei um banho quando cheguei em casa e fui deitar.

   Acordei cedo e disposto, fui para a faculdade e para mim a aula se arrastou, em meu caderno era o nome de Luce que eu rabiscava, em todo tipo de letra. Esse papo de querer era estranho, mandei uma mensagem para Evan, queria vê-lo no bar de sempre as 14hs, queria conversar sobre a atitude que eu tomaria. Eu não iria para cima pedir a ela em namoro, mas ela ficando comigo eu poderia mostrá-la que por ela eu mudo, eu melhoro e assim namoraríamos.

  Não tinha jeito, logo eu que nem sonhava em namorar, agora acontecia. Não adiantou todas as meninas nos quinze dias que estive sem lá, não adiantou aquelas transas nem outras bocas, era somente a dela.

Almocei e cochilei um pouco, quando o alarme tocou fui para o bar, o Evan já estava lá, seu cabelo bagunçado do vento, seu sorriso sempre aberto, era um amigo e tanto.

  - E aí? O que manda?

  - Hoje vou conversar com a menina.

  - Pedir em namoro?

  - Por enquanto não!

  - Caraca, não acredito! Logo você?

  - Logo eu! - eu ri e ele também.

  - E então, fala para ela o que você está sentindo, aproxime-se devagar, se ela sentir algo por você ela vai corresponder a altura.

  - E se ela esconder? Acho que ela finge não se importar, porque quando ela me beija eu sinto que é recíproco.

  - Se ela endoidar, dê espaço a ela, ela voltará.

  - Deus te ouça! Eu estou de quatro por ela.

  - Dá pra ver cara. Bebe muito não. Toma um banho, chama ela em casa e PUF - ele bateu a mão na mesa - Ela é sua!

  - Vou comprar um buquê de flores, que acha?

  - Não, prepara um jantar legal, nada de velas...

  - Não sou tão baitolinha assim não - comentei e ele riu.

  Continuamos a beber e depois eu me despedi, fui para a casa e liguei para a Luce, ela aceitou e chegaria em minha casa as 19h30min, daria tempo o suficiente para organizar as coisas em casa.

Dei uma geral na cozinha e depois na sala, no meu quarto também, vai que rolasse algo. Depois fui no supermercado e comprei todos os ingredientes necessários para uma macarronada completa, comprei uma torta doce e coca.

Quando menos percebi faltava meia hora até a chegada da Luce, parti para o banho, agora era só esperar.

                             •      °     •      °

Luce colocou uma saia cintura alta azul e uma blusinha de alça branca estampada, calçou sapatilhas e levou no braço um cardigan se a noite esfriasse.

Entrou em seu carro e dirigiu até a casa do Phil, tocou a campainha e o par de olhos escuros a encarou, olhos sorridentes e sorriso escancarado, ele gostava tanto dela, tinha de admitir que estava apaixonado, a abraçou tentando absorver seu cheiro e depois a levou para a cozinha.

- Cheiro bom! - ela comentou.

  - Macarronada, Luce!

  - Ótimo!

Quando vira amorOnde histórias criam vida. Descubra agora