25º

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Bom meninas, quero desde já agradecer por tudo! OBRIGADA!!

Tentei ser rápida :)

Este capitulo é bastante revelador, pode ser ligeiramente confuso, mas qualquer dúvida mandem-me mensagem privada que terei todo o gosto em esclarecer-vos.

Ouçam Ellie Goulding (eu adoro-a!!) enquanto o lêem, pois foi com a voz dela que escrevi este capitulo.

Desculpem se não corresponder ao que estavam á espera, mas não posso revelar mais coisas se não estragaria a fic.

Boa leitura!

Histórias reveladas.

O pequeno Maison apertava com força a mão de Rachel enquanto esta a segurava cuidadosamente. As suas figuras de alturas distintamente diferentes a desaparecem no meio da multidão.

Queria ter ido com a morena e cumprir a minha promessa de a levar aos carrosséis ou simplesmente de tomar a nossa refeição sem qualidade, porém Penélope aparecera fazendo com isso não fosse possível.

A loira mantem-se a meu lado olhando o seu filho com adoração, tal como eu vejo Rachel na sua silhueta fina, no entanto, coberta de roupa grossa e quente. As pontas do cachecol branco que escolhi esvoaçam levemente nas suas costas. Aposto que a morena esboça um dos seus sorrisos adoráveis a Maison e que este se sente reconfortado com tal ato. Todos o ficam. Rachel é maravilhosa e repleta de bondade.

“Harry, podemo-nos ir sentar?” Penélope acorda-me do meu transe e logo lhe assinto. Aponto para uma mesa de plástico junto a uma outra roulotte de doçarias que Rach provavelmente iria adorar.

Sentamo-nos nos bancos igualmente plastificados. O meu corpo gela em contacto com o material frio. A loira pousa a sua mala cor de salmão em cima da mesa e eu coloco o saco de papelão do almoço junto a ela. Espero realmente que Rachel coma. Mesmo estando longe de mim, quero que ela se alimente.

Existe silêncio, muito silêncio. Algo como constrangedor. Penélope não diz uma palavra que seja e isso ainda me deixa com mais curiosidade face á questão de ela já ter um filho em sua vida. Passaram-se três anos, tudo mudou, está visto.

“Como?” Não consegui evitar muito mais tempo. O meu rosto repleto de perplexidade e curiosidade. Temo o que ela possa responder, mas quero ouvir a sua história. Na verdade eu e Penélope tivemos tempo juntos. Embora eu não a tenha amado como amo Rachel, céus nem se comparando, eu preocupava-me com a loira de qualquer das maneiras. Os tempos eram outros e qual não era o jovem que não queria diversão?

“Irei contar-te o que realmente aconteceu Harry, mas por favor, peço-te que não me julgues.” As pérolas azuis não me encaram quando falam, apenas olham para todo o seu redor enquanto os seus dedos brincam uns com os outros.

“Certo.”

“Sabes como sou. Sempre fui uma mulher de estravagâncias. Ninguém me detinha. A exuberância fazia-me feliz e era o que mais gostava.” A loira mostrava-se pensativa enquanto falava. Um sorriso recordativo estava exposto no seu rosto claro manchado ao redor dos seus olhos azuis devido ao choro anterior. “Bebemos muito naquela noite. A passagem do ano sempre fora a minha época favorita para festejar e algo não teria sido tão emocionante se não tivesse sido naquele bar de topo britânico em que o vinho branco era demasiado suave e doce, que escorregava na perfeição nas nossas gargantas.”

“Era realmente bom.” Recordo o sabor do vinho no meu paladar. Rachel iria adorar visto que prefere os que são brancos aos tintos.

“Sim era.” O seu rosto contorce. “A música enlouquecia-me ainda mais e os teus olhos verdes pairavam em mim severamente, não me permitindo deixa-los.” Penélope pausou a sua fala e encarou-me por fim. O seu olhar estreito em agonia e brilhante. “Aconteceu. Ambos não o prevíamos mas foi o que o destino nos traçou.” O meu coração acelera enquanto o sangue borbulha nas minhas veias. Sinto o corpo a ficar tenso no acento de plástico e os olhos estreitarem ao olhar nos seus.

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