Love Affair |hstyles|

61º

POSTEI MAIS CEDO (a)!

ASSIM QUE PUDER IREI ATUALIZAR A MISSING. AINDA NÃO FOI POSSIVEL, POIS COMO JÁ FOI REFERIDO, A 1ª TEMPORADA DA LOVE AFFAIR ESTÁ A TERMINAR E POR ISSO ESTOU MAIS DEDICADA A ELA NESTE MOMENTO. 

(À FALAS QUE ESTAVAM NO NEXT CHAPTER QUE NÃO ESTARÃO NO CAPITULO, OU PORQUE ACHEI MELHOR MUDAR OU, PORQUE O CAPITULO ESTAVA A TORNAR-SE GRANDE DEMAIS E EU NÃO QUERIA. MUAHAHAH. AS QUE FALTAREM, VÊM PARA O PRÓXIMO CAPITULO, QUE EM PRINCIPIO SERÁ O ÚLTIMO.)

LEIAM A NOTA DE AUTORA PF! É IMPORTANTE!

Boa leitura!

Boas amizades.

"Venham almoçar!" A voz da mãe soa por toda a casa.

Suspiro para o ar, rolando o olhar e desligando o televisor. E agora que me dou conta, sinceramente não sei por que razão tinha a televisão ligada a passar um documentário sobre as baleias na Austrália, quando toda a minha atenção pairava apenas no ecrã do meu portátil e nas melodias que nele passavam.

Baixo a tampa do meu computador, dando por terminado o meu ilegal comportamento de baixar músicas num site pirateado, tendo a certeza que se os pais me aumentassem a mesada, não iria precisar disto, e levanto-me dirigindo-me á saída do meu quarto.

Eu tivera a manhã inteira fechada no quarto e, escusado será referir, que me encontro de castigo em que só poderei sair caso vá às aulas.

Sendo hoje um dos meus dias da semana favorito, - sábado, - eu não irei sair deste quarto para absolutamente mais nada a não ser comer. E ir á casa de banho, como é óbvio.

Encosto a porta atrás de mim, preparando-me para descer a escadaria até ao andar de baixo. Mark segue-me, calado e mantendo uma certa distância irritante.

Quando alcanço a alcatifa do hall de entrada, os meus olhos avistam o meu telemóvel junto ao televisor; os pais confiscaram-mo e por isso, apenas mo entregam quando necessito de sair para a universidade. Eles acham que ao privarem-me deste tipo de coisas irão a estar a castigar a sua filha adequadamente. Mas, não vale a pena dizer, também, que o que eles estão a fazer só irá provocar mais guerra entre mentes de gerações diferentes e conflitos familiares.

No entanto, nem ripostei quando, á uma semana atrás, eles me impuseram as suas regras a cumprir. Não podia negar que tinha gerado um grande problema que só agora começava a ter consequências, nem podia recusar um castigo, que no fundo era merecido devido a todas as mentiras que tive de dizer.

"Mark." Decido chamar.

O meu irmão entrara em greve; de todas as vezes que tentei falar com ele, o mais novo simplesmente não me respondia ou, quando o fazia, era monossilabicamente. Era irritante, mas no fundo compreensível.

Nem mesmo para desabafar sobre Nikkita ou para me persuadir com que eu fosse falar com os pais, em vez dele mesmo, quando queria algo. Coisas de irmãos que agora se perderam por minha causa.

Era natural que Mark estivesse desiludido comigo; eu também lhe menti, também lhe omiti a minha relação, quando não o deveria ter feito, sendo ele uma pessoa tão próxima de mim; tão meu amigo.

Mas fi-lo e ainda por cima, fora o próprio que me descobriu; Mark assaltara a minha relação amorosa e tivera exposto tudo para toda a gente. Fora como um choque e o meu irmão mais novo estava chocado; era mais que óbvio. Agora quase me detesta e nem sequer me olha quando profiro algo para ele. É exasperante, mas acabo sempre por desistir.

Sem Mark, sinto-me sozinha nesta casa. Os pais estão fulos e chateados comigo e por isso sei que com eles não poderei contar, pelo menos agora e da maneira que eu preciso. Mas sem Mark também, as coisas tornam-se muito mais difíceis de aguentar.