Capítulo 2

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Boa leitura! 💕

Você aqui?

Martina

Nem ofereci alguma coisa para ele, já saiu me puxando para irmos logo. Falou que tem música e farra, o Jorge fica animadíssimo.

- O que você acha que começarmos de novo. Oi Tini, você está linda. Vamos?- pergunto irônica, entrando em seu carro.

- Sem tempo, irmão.- ri.

- Temos que levar algo?- coloco o cinto, me ajeitando.

- Sim, por isso estamos indo rápido. Vamos chegar no final, nê.

Fomos até o mercado, compramos algumas carnes e refrigerantes e fomos até a casa do idiota do Hugo.

Sério, o tamanho do meu ódio por esse moleque é surreal. Desde quando eu namorava com o Jonathan ele ficava entre nós e era chato. Ele gostava de colocar ideias erradas na cabeça do meu ex, inclusive sobre a vida maravilhosa de solteiro. Eu sei, a culpa não é toda do Hugo, mas isso atrapalhou e rendeu muitas brigas entre eu e o Jonathan.

- O que foi, nê? Está tão quietinha.- Jorge pergunta, todo fofinho, acariciando meu rosto enquanto dirige.

- Estou pensando nas formas de torturar o Hugo hoje.

- Nê.- suspira.- Já tem dois anos dessa história.

- Eu sei, Jorge. Eu sei.

- Tudo bem.- suspira novamente.- Se ele te irritar eu vou entrar no meio. Prometo.- afirma.

- Já disse que eu te amo hoje?- pergunto, mais animada.

- Não. Você me maltratou pra caramba hoje.

- Credo, que mentira!

- Sim, sim, não te conheço né Martina?

- Ih, chamou de Martina é porque está bravo.- brinco.

- Fica quieta aí garota porque agora é o meu momento.- sintoniza seus raps internacionais no rádio e eu tapo os meus ouvidos, revirando os olhos.

- Aff!

- Olha, você não começa viu? Eu não posso nem comer um salgadinho no seu "bebê".- ironiza.- Que você já vem com cinco mil pedras na mão para me apedrejar.

- Óbvio. Você quer comer aquelas coisas cheias de farelos e fedidas no meu bebê novinho.

- E você se recusa a ouvir minhas músicas maravilhosas.

- Ah claro.- debocho.- Nós dois sabemos que você não tem bom gosto musical, Jorge. Não força, amado.

- Como é? Olha Martina, você está proibida de se referir a minha pessoa até chegarmos ao churrasco.

Gargalho. Besta ele né?

Continua
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