Capítulo 17

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Boa Leitura!

Quem é essa Marília?

Martina Stoessel

Marília está sentada, ao lado do Jorge, claramente dando em cima dele. Não, Martina! Você não pode ir até lá e arrancar essa mulher do lado dele. O que está acontecendo comigo? Eu nunca fui ciumenta assim com o Jonathan.

- Martina?- Jorge questiona, confuso e receoso. Ele me conhece o suficiente para saber que eu não estou confortável com a situação.

- Estamos ocupados, linda.- Marília diz, debochada.

- Então, linda, a dona Rita me pediu para lhe ajudar com o seu novo manuscrito da semana.- bem forçadamente, sorrio.

- Sério? Poxa, o Jorge já está me ajudando, flor. Obrigada.- sorri de lado, abraçando o Jorge de lado.

- Então você diz isso para ela, flor.

- Sim, sim. Eu vou falar com ela depois, mas antes eu preciso terminar aqui com o Jorge.- sorri maliciosa.

Ok, quem é essa mulher e o que ela fez com a adorável Marília?

- Bom, tudo bem. Até mais, Jorge.- saio dali o mais rápido possível.

Minha mente está borbulhando. Eu quero me sentar ao lado deles e ficar ali o dia inteiro. Droga! Eu não sou assim. Odeio estar me sentindo assim.

Sinto um braço me segurar e percebo que eu estava no mundo da Lua. 

- Ei, o que foi? Por favor, não fica brava pela Marília. Eu nem sei o que deu nela.- Jorge diz, exasperado.

Não consigo dizer nada. Apenas encaro o rosto preocupado do Jorge.

- Meu amor, diz alguma coisa. Por favor.- pede exasperado.

- O que eu posso dizer, Jorge? Vai ajudar a sua queridinha colega de trabalho. Eu tenho um dia cheio pela frente.- resmungo, me soltando dele.

- Não fala assim. Ela não é queridinha, é apenas a minha colega de trabalho que pediu uma ajuda. Eu não poderia imaginar que ela reagiria assim com a sua presença. Estava tudo normal antes de você chegar.

- Pois é, Jorge. Ficou tão assustado que nem sequer colocou um basta nela. Viu ela praticamente pulando em cima de você e se manteve em silêncio, dizendo que ela pode continuar sem problema nenhum.

- Não, claro que não.- segura meu rosto entre suas mãos.- Eu. Te. Amo, Martina

. Eu jamais faria algo para te magoar, bebê. Jamais. Vou colocar limites na Marília e você vai ficar mais calma para dar um passeio comigo depois do trabalho. Pode ser?- pergunta calmo, alisando meu rosto, levemente.

- Sim.- suspiro.- Me desculpa pelo barraco. Eu nunca senti isso antes, sério.

- Está tudo bem, minha princesa. Eu fico feliz por despertar um sentimento diferente e nunca antes sentido em você. Mas lembre-se, você deve confiar em mim. Sou eu, o seu Jorge, o de sempre.

- Obrigada por ser tão compreensivo.- sorrio, beijando-o levemente por estarmos no ambiente de trabalho.

Ele se assusta no começo, mas corresponde, me puxando para si.

- Eu sinto muita vontade de dizer as três palavras.- sussurra, com a testa junto a minha.

Continua

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Obs: Tenho mais um capítulo hoje para comemorar duas coisas. Aguardem!

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