Imagine KiHyun❤️ - Parte 2

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Dedicado à Mon24U
(Obs.: S/nC - Seu nome Completo; S/ap - Seu Apelido… Espero que goste, querida!!!)

PEDIDOS ABERTOS!!!

#cute

KiHyun p.o.v
Depois de alguns longos minutos de insistência, consegui convencer S/n que eu não iria sequestrá-la ou muito menos estuprá-la e fazer com que a mesma confiasse em mim, para que eu pudesse levá-la até o destino que eu havia planejado. Nesse exato momento estamos dentro do meu carro, a caminho da minha casa, sim, eu levaria ela até a minha humilde residência e mostraria à ela o meu maior tesouro. (N/a: Sem malícia, gente. Por favor!).
Depois de alguns minutos em silêncio do carro, ela resolve quebrá-lo:
– Será que dá pra você me dizer para onde você está me levando, KiHyun? - ela parece irritada, o que me faz rir baixinho.
– Calma, S/n! - tento convencê-la novamente, mas, resolvo acabar logo com o grande mistério – Eu estou te levando para a minha casa. -
– Sua casa? - ela fala um tanto alto – Posso saber, pelo menos, o por que? -
– Eu quero te mostrar uma coisa… - digo simples, estacionando meu carro em frente a minha garagem – Pronto, chegamos! -
A mais velha desce e por alguns instantes, fica apenas observando a minha casa, que apesar de ser bem simples, é bem confortável.
– Vamos? - pergunto tirando-a de seus pensamentos, o que apenas faz com que ela sorria levemente e me acompanhe entrando em casa.
– A sua casa é bem bonita! - ela diz logo ao adentrar a mesma.
– Não tanto como a sua, mas obrigado! - falo largando as minhas coisas sobre a mesa – Pode deixar sua bolsa aqui também, ou em cima do sofá, como preferir! - sorrio simpático, mas, ela me olha confusa.
– Você sabe onde é a minha casa? - claro que era isso que ela estava estranhando, o fato de eu elogiar a sua casa.
– Sim, S/n! - me rendo – Eu sei onde é a sua casa. -
– Como? - ela questiona – Por acaso você é algum tipo de stalker? Porque se a resposta for sim, primeiro eu vou chamar a polícia e segundo, eu nunca mais me aproximo de você. -
– Calma! - ela me faz rir – Respondendo a sua pergunta, não eu não sou nenhum tipo de stalker, como você acha. Eu sou simplesmente…aish, quer saber, vem comigo. - acabo por não explicar nada para ela, apenas a levo para minha biblioteca pessoal.

S/n p.o.v
KiHyun estava começando a me assustar, primeiro falando que conhecia minha empresa, depois confessando que sabia onde é minha casa, será que ele é algum tipo de stalker e assassino, sequestrador maluco que queria abusar de mim e depois pedir alguma quantia em dinheiro para o meu resgate? Mas, eu não entendo nem por que e muito menos como, ao ouvir um simples “não” sair da sua boca, minhas dúvidas se encerravam e eu sentia que podia confiar nele, que ele jamais faria algo que me machucasse.
Depois de um tempo conversando já dentro da sua casa, ele acaba por me levar para uma sala que ficava em uma peça separada da casa, ao entrar na mesma, me deparo com uma biblioteca particular do mais novo.
– Uau! - exclamo ao ver todos aqueles livros – Isso é tudo seu? -
– É sim! - ele diz sorrindo.
– Quanta coisa! - me aproximo das prateleiras e começo a observar os livros – Posso? - pergunto me referindo ao fato de pegar os livros em mãos.
– Claro! - ele sorri.
Fico encantada com aquela imensidão de livros que tinha ali, livros de vários tipos, vários tamanhos e cores, eram romances, comédias, dramas até mesmo terror, vários e vários livros e de diversas editoras, mas, uma estante em particular me chamou a atenção, me aproximo da mesma e vejo alguns livros com títulos que eu conhecia, e conhecia muito bem por sinal.
– Esses livros… - paro em frente a estante.
– São meus preferidos! - ele diz e pelo seu tom de voz, dava para entender que o mesmo sorria.
Pego um em mãos e olho a editora, tirando minhas dúvidas, logo olhando para ele que permanecia com um lindo sorriso.
– Eles são todos da Scalibur, S/ap! - ele diz.
– Como você tem todos, ou melhor, quase todos… - olho para a estante novamente onde tinham livros que foram lançados antes mesmo de eu assumir a direção da empresa, ou melhor, ali tinham livros que foram os primeiros que meu pai lançou – Aqui tem livros de quando a editora foi aberta… -
– Isso tudo, era do meu pai. - ele diz e eu o olho – O sonho dele, sempre foi ter uma biblioteca, mas, infelizmente ele não conseguiu realizar… - ele diz e seu tom de voz fica triste, me fazendo aproximar dele e ticar seu ombro.
– Eu sinto muito! - faço um leve carinho no mesmo que logo levanta o rosto me olha, um pouco mais calmo.
– Tudo bem! Já fazem 2 anos, e, eu prometi para mim mesmo que eu realizaria o sonho dele, mesmo que ele não estivesse mais aqui para ver. - ele conta – Eu demorei, mas, depois de muito correr atrás, eu consegui comprar todos esses livros, inclusive esses da sua editora – ele se aproxima da estante que eu olhava antes – E sabe como? -
– Como? - pergunto curiosa.
– Com o seu pai… - ele revela.
– Meu pai? - pergunto espantada.
– Ele mesmo! - o mais novo sorri – Eu procurei em todos os lugares possíveis, mas, não consegui encontrar, então um dia e conversei com um antigo amigo do meu pai, que também conhecia o seu, pedi ao mesmo que me levasse até a editora, e assim ele fez – o mais novo explicava com calma – Eu fui até lá e falei com o seu pai que foi bem simpático comigo e depois de ouvir contar sobre o sonho do meu pai, me levou até a sua casa, onde me deu esses exemplares mais antigos…
– Os primeiros que foram lançados na Scalibur… - olho para os livros que estavam bem organizados – Espera, então foi assim que você descobriu onde é a minha casa? -
– Sim… - ele disse – Desculpa por não ter contado antes, eu estava ansioso para te mostrar tudo isso, que acabei não dando tanta importância para isso. -
– Tudo bem! - sorrio para ele – Sabe, KiHyun! Eu queria tanto encontrar uma solução para todos os problemas da Scalibur, e, não precisar vendê-la para um homem egoísta que só pensa em dinheiro e que eu tenho certeza que transformará o maior sonho do meu pai em…eu nem no que. - meu tom de voz já era triste.
– S/ap! - ele me chama – Onde os autores que trabalham com você escrevem? - KiHyun parece interessado e demonstra pensar em alguma coisa.
– No escritório, dentro da empresa. - respondo – Por que? -
– Posso te dar uma ideia? - eu apenas assinto, aceitando-a, qualquer ideia que possa me ajudar agora, é mais do que bem-vinda – Por que você não faz uma reunião com eles, e, sugere que eles saíam um pouco de dentro do escritório e escrevam em algum lugar que os inspire. - a ideia dele é realmente boa – Por exemplo, eles poderiam até mesmo viajar para algum outro país, ou, sei lá, simplesmente encontrar um lugar que os inspire e que possa trazer novas histórias. -
– Sabe que a sua ideia é boa, KiHyun? - olho para o mesmo um pouco mais animada – Isso realmente pode dar certo. - assim que termino de falar, olho para ele que me oferece o seu melhor sorriso, me fazendo sorrir de volta e por impulso acabar abraçando-o – Obrigada, KiHyun! Isso pode salvar a minha empresa.
O mais alto, corresponde meu abraço prolongando-o por alguns instantes, me fazendo me sentir acolhida em seus braços. De repente, apenas sinto ele se afastar de mim e me olhar profundamente nos olhos, e, sem que eu me dê conta, seu rosto se aproxima cada vez mais do meu, fazendo com que as nossas respirações se misturem e logo em seguida, sinto seus lábios tocando nos meus, iniciando ali um beijo cheio de amor e carinho, que por mais que tenha me assustado no início, foi tomando forma e eu acabei por corresponder, beijado-o de volta.
Confesso que fiquei um pouco confusa com o que acabar de acontecer ali quando nos afastamos, mas, não posso dizer que não gostei, se afirmasse isso, eu com toda certeza do mundo estaria mentindo. O fato de sentir os lábios de KiHyun nos meus pela primeira vez, foi algo que mesmo que não transparecesse, sempre foi algo que eu quis, acredito que desde a primeira vez que o vi naquela cafeteria, eu quis isso, mas, nunca admiti ou mesmo parei para pensar sobre. Nos dois sempre nos demos muito bem, apesar do fato de trocarmos poucas palavras quando eu passava no trabalho dele para pegar meu café, eu podia sentir que apenas com um olhar, nós nos entendíamos e acabamos nos apaixonando, sem perceber.
Ficamos alguns minutos em silêncio depois de nos beijarmos e já estava ficando tarde, eu precisava ir para casa.
– Ér…KiHyun! - chamei o mais novo com certa timidez – Eu…eu preciso ir para casa. -
– Ah, claro! - ele também parece envergonhado ao sair e esbarrar em uma das estantes, me fazendo rir fraco e ter a certeza de que ele estava meio, no mundo da lua, digamos assim.
Apenas sigo o mais velho e saio de dentro da sua biblioteca particular, passando pela sala e pegando minhas coisas, e seguindo até o carro, juntamente com ele.
Ele abre a porta para mim, que logo entro e ele fecha a mesma, se dirigindo para o lado do motorista, onde ele dá a partida e sai do seu pátio, indo na direção da minha casa. Durante o trajeto, ficamos em silêncio, até eu pedir para ligar o rádio ele apenas sorriu e disse que sim, acabei por colocar em uma estação que tocava “You in Me” de um dos meus grupos preferidos de K-Pop, KARD, como eu gosto muito da música, acabei começando a cantar, o que fez o mais novo me observar enquanto dirigia.
O mesmo parou o carro em frente a minha casa e no momento, tocava uma outra música, dessa vez era “Spring Day” do BTS que tocava e então, KiHyun e eu acabamos por nos beijar ao som da música que tocava no rádio, fazendo o clima ficar ainda mais romântico.
Encerramos nosso beijo e sorrimos um para o outro encostando nossas testas, uma na outra e sorrindo.
– Obrigada pela ideia! - disse ainda de olhos fechados e sorrindo para ele.
– Espero que funcione – ele ri, me fazendo rir junto.
– Vai sim! - permaneço ali, de olhos fechados, apenas aproveitando os últimos momentos ao lado del, ouvindo “Spring Day” que ainda tocava.
– Tomara! - ele acaricia minha nuca e me puxa para mais um beijo, dessa vez com gosto de despedida.
– Eu preciso ir! - digo assim que encerramos mais um beijo.
– Eu te vejo amanha? - ele pergunta esperançoso, eu apenas assinto que sim e tiro o cinto de segurança – S/ap! - ele me chama – Antes de você ir, eu posso te pedir uma última coisa? -
– Claro, KiHyun! - olho para ele, que parece envergonhado.
– Será que você pode me passar o seu número? - ele pergunta coçando a nuca, tímido o que me faz rir.
– Me dá o seu celular… - peço e o mesmo me entrega já desbloqueado, anoto meu número no mesmo e devolvo, abrindo a porta do carro e logo descendo do mesmo, KiHyun sorri – Até amanha, Oppa! - sorrio de volta e fecho a porta, logo me dirigindo para minha casa.
Apenas ouço o barulho do seu carro saindo quando entro em casa e sorrio lembrando de tudo o que aconteceu na sua casa, subo correndo para meu quarto, largo minhas coisas e vou direto para o banho, depois direto para a cama, o dia seguinte vai ser cheio e eu preciso estar bem física e psicologicamente.

CONTINUA...

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