Capítulo 6

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Revisado

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    Depois que eu saí do "estúdio", meu pai me ligou e ficamos conversando por um tempo, quando desligamos eu fui ler um pouco a bíblia, orar, ter um tempo de qualidade com meu Pai. E fui dormir, mas não antes de ligar para o meu trabalho e pedir um dia de folga amanhã. Tenho planos a fazer.

    Logo pela manhã, coloquei o violoncelo na case e peguei o cartão do luthier* da Kat que estava pregado no quadro e fui em direção ao endereço do cartão. Assim que cheguei, um senhor de mais ou menos cinquenta anos sai, e se apresenta como Danilo. Eu só vim aqui com a Kat uma vez, normalmente ela que pegava o carro e vinha, na maioria das vezes eu estava trabalhando, e por isso precisei do endereço. Assim que explico a ele o que eu queria que ele fizesse, entrego o cello** a ele e dou meia volta, quando estou quase entrando no carro ele me para.

    — Você que é o marido da Katherin, certo?

    — Sou sim. Como você sabe?

    — Ela era muito querida, e adorava ficar aqui vendo se eu estava cuidando bem do cello dela. — Riu absorto em seus pensamentos. — Ela falava muito de você.

    — Eu não sabia disso. — Falei um pouco tímido.

    — Ela era ótima com palavras. Sua mulher te ama muito e é nítido, é um homem de sorte.

    — É, eu sou mesmo. — Falei mais para mim do que para ele.

    Sempre soube disso. Kat era uma mulher maravilhosa, não tinha, e nem tenho, dúvidas de que com certeza eu sou um cara de sorte por ter ela.

    — Como ela está? Por que não veio hoje? Faz tempo que não a vejo, espero que ela tenha cuidado muito bem desse garotão aqui, tenho certeza que quase não vou ter o que fazer.

    Abri a boca para falar, mas não saía nenhuma palavra. Eu não sei o que falar, nunca precisei explicar a ninguém o que tinha acontecido, todo mundo sempre soube. Não sei o que falar, não sei como falar. Não estava preparado pra isso.

    Acho que ele viu minha cara de preocupação e um leve desespero, e compreendeu, pelo menos um pouco do que se passa em minha mente.

    — Está tudo bem com a pequena Kat?

Respiro fundo antes de dizer.

    — Não. Na verdade, eu não sei.

    — Desculpe, mas eu não estou entendendo, ela está doente?

    — Me surpreende você não saber. Saí colocando anúncios em todos os lugares. O que aconteceu, é que eu não a vejo faz uns 3 anos. Ela... desapareceu.

    — Desapareceu?! Como?

    — Digamos que em um acidente de carro. Quando chegamos no local ela não estava lá.

Recomeçar [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora