Capítulo 21

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Revisado

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    Zona de conforto.

    Nesses últimos dias eu pensei muito sobre isso. Deus queria me mostrar alguma coisa com isso, talvez não só uma, talvez não só para mim.

    Há alguns dias atrás, meu pastor me fez uma proposta de levar a palavra no domingo. E como qualquer pessoa, eu hesitei.

    Nunca tinha feito isso antes, bateu um nervosismo, pensar nas mil e umas possibilidades, que na maioria dava errado, só piorou, e foi pensando nisso que percebi... Isso tudo se tratava sobre minha zona de conforto. Como eu ia saber se eu era bom ou não, se nunca experimentasse. Mas isso não se aplicava só nesse quesito, mas em muitos outros. Você nunca vai descobrir se é bom ou não em algo, se nunca tentar. Nunca vai saber se gosta ou não de algo, se não tentar. E é justamente por não querer sair da sua zona de conforto que pode deixar oportunidades incríveis passar... por medo. Já perdi muita coisa por medo de me arriscar.

    Minha zona de conforto era ficar apenas no banco escutando alguém falar, nunca eu era esse alguém. Provavelmente era por isso que zona de conforto estava martelando na minha mente. Acredito até que era Deus tentando dizer para esse cabeça dura o que fazer. Por isso, decidi matar dois coelhos com uma cajadada só. Não só foi o que me motivou a ir falar, mas também é o que vou falar.

    Tenho certeza que mais pessoas, assim como eu precisam sair da zona de conforto.

    Foi enquanto meditava nisso e fazia uma pequena preparação do que ia falar que Marcos me convidou para ir ao parque logo após sairmos do trabalho, de farda e tudo!

    E aqui estamos nós...

    — E aí, decidiu aceitar foi? — Marcos pergunta.

    — Sim, falei com o pastor hoje.

    — Fico feliz por você, acho que tem jeito para isso! Se fosse eu teria dito "não", nunca fui muito bom com as palavras. Mas o que te fez mudar de ideia?

    — O Espírito Santo, e acredite, se não fosse por ele eu também teria dito "não"!

    — Então não resta dúvidas! Mas o que Ele falou exatamente?

    — Esteja no domingo e saberá! — O ouvi bufar —, inclusive, a curiosidade matou o gato sabia?

    — Apenas histórias para assustar criancinhas.

    — Mas e aí? Como foi com a chefona? — Mudei o assunto.

    — O xerife volta amanhã do atestado, o que quer dizer, que ela não vai ter mais cem por cento do poder, o que significa que ela não vai mais poder usar todo mundo como saco de pancada.

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